quinta-feira, 31 de maio de 2007

Muito boa, a cara do George Clonie no filme Ocean's 13 depois do Andy Garcia dizer "I was born ready". A promo vale só por isso.

quarta-feira, 30 de maio de 2007


No livro do Dr. Quintino Aires há uma parte sobre como alguns casais se dão melhor depois de se divorciarem e por vezes se voltam a juntar. Porquê? Porque enquanto estavam casados não falavam a sério um com o outro, não revelavam o que lhes passava na alma, o que achavam estar mal e dever mudar, com medo de perder ou magoar o outro. Depois de separados não há porque guardar rancores, podem dizer tudo sem medos, afinal o mal já estava feito. Aí, surpresa das surpresas, afinal até concordavam nas coisas que estavam mal na relação e que nenhum teve coragem de denunciar. Corrigem esse erro e são felizes de novo juntos.
Depois de ler isto percebi que até posso ter perdido o grande amor da minha vida com esta história de estar calada com medo de ficar sem ele. É claro que quem me conhece vai dizer que não perdi nada, que ainda nem o conheci, que ainda vou ser muito feliz. É o que me digo a mim própria. Mas e se não for verdade? Se era mesmo com ele que eu devia ficar? Se nos acomodámos àquela situação de dualidade e nenhum nunca teve coragem para a expor? Nunca lhe dei a escolher entre mim ou a namorada, nunca o confrontei com a sua vida dupla e obriguei a ficar só com uma das duas. Nunca fiz nada, só me deixei ficar, acomodei-me ao pouco que me dava e achei ser suficiente durante anos e anos. E se por acaso ele achasse que esta indiferença era prova do pouco que gostava dele? Se, quando me perguntava se gostava dele e eu respondia que não, pensava que falava a verdade? Se todos os dias em que não lhe telefonei para ver se me ligava, se tinha saudades minhas, se tomava a iniciativa para me procurar, ele o entendesse como desinteresse da minha parte? O que é que eu fiz na verdade ao longo destes anos todos para que percebesse que gostava dele a sério? Não fiz nada. Só me deixei ficar e respondi quando me chamava.
Sim, estou a arranjar desculpas para a sua canalhice. Ele é mesmo estúpido porque continuou sempre com a namorada, nada muda isso. Era sempre com ela que estava quando dizia que não podia estar comigo. Essa é a realidade. Mas, e se simplesmente estivesse com quem lhe desse mais atenção? Porque na sua cabeça doente essa seria a pessoa indicada para partilhar a sua vida a tempo inteiro, já que lhe dedicaria toda a sua atenção sempre que quisesse, ao contrário de outra que nem lhe telefonava ou procurava todos os dias da semana.
OK. Estou a alucinar. Talvez esteja só com dificuldade em aceitar que foram 9 anos em vão, que os estou a deitar fora sem dar luta, que o facto de ainda me telefonar e mandar mensagens mesmo sabendo que não vai ter resposta quer dizer alguma coisa. Tirando o facto de ser louco.
E eu? Não o sou?

domingo, 27 de maio de 2007

Georges


No outro dia disseram-me “P, tens de deixar de viver tanto as séries”. Abri a boca para refutar mas fechei-a logo em seguida. Como dizer que não é verdade? Sigo a Anatomia de Grey como religião. É a minha missa semanal. (Agora que esta série terminou não sei onde ir procurar ajuda espiritual.) Se dantes me via na pele da Meredith, envolvida com um homem casado, agora vejo no George o meu ideal de homem no momento. No Funchal vi um espécimen de George e quase me apresentei, no Colombo encontrei um sósia dele e tive um ataque de riso à frente do homem, que me levou às lágrimas. Ontem à noite quase me apresentava a um rapaz, não fosse o brilho da alinça dele me ter cegado e impedido de fazer asneira. Anda assim a minha vida no momento. Ando à caça de Georges. Não do actor T. R. Knight, porque esse até é gay, mas de um George com todas as características do personagem, desde o cabelo à maneira de ser. Bonzinho, mas capaz de se embebedar e dormir com a melhor amiga. Quero um George!!

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Domingo à noite

De repente apanhei-me sem palavras, sem nada para escrever. Só ficou a grande questão a rondar no ar “mas será que a minha vida se baseia nas relações que tenho com os homens, não terei mais nada interessante para contar, histórias com amigas, de família, do trabalho?” Ter até tenho, mas por alguma razão estranha prefiro escrever sobre o menos bom na minha vida, a área mais problemática. E quando alguma coisa corre bem quero anunciá-la aos céus, partilhar a minha euforia com o mundo ou mesmo só para mim, para me lembrar que também posso ser feliz.
Passei então uma semana sem palavras, uma semana sem vida, sem emoção. Voltei ao trabalho, à rotina. Café com as amigas, cusquices, amuos do pai em casa, problemas com o computador, ansiedade para ver o último episódio da Anatomia de Grey, ri com filmes parvos como You, me and Dupree, com o meu irmão a cantar na casa de banho, peguei no bebé da minha prima ao colo e uma vez mais notei que o meu instinto maternal está a recuar (ou então era mesmo ele que estava chato), comi nêsperas acabadas de apanhar e olhei para o telefone, não mais do que o normal, mas olhei para o telefone. E fui comprar um novo. Estava na altura de cortar com o passado. Não ia trocar de número, mas ia deixar todo o rasto do passado desligado no telefone velho e começar uma vida nova com um telemóvel a estrear. Nada de olhar para os sms antigos e sentir-me nostálgica. Neste não havia nada para olhar. O caso com o João estava definitivamente acabado, o do Nandinho para lá caminhava. Bastava não telefonar a nenhum dos dois. Eles também não iam telefonar e pronto, fechava-se um longo capítulo. Fechava-se. Até que num espaço de 2 horas (qual é a cena dos homens e o domingo à noite?) um deixou-me uma mensagem no voice mail e o outro mandou um sms. Mas será normal? Estão uma semana sem se lembrar da minha existência e em 2 horas fico no pensamento colectivo da população masculina envolvida na minha vida! E sempre ao domingo à noite!!

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Para onde vou?

O que fazer quando de repente nos apetece falar com alguém, com algum homem que fez parte da nossa vida e de repente nos apercebemos que é mesmo isso, que fez parte da nossa vida, que não faz mais?
Chegamos a casa depois de um dia de trabalho, ou de uma saída com as amigas, e apetece estar com alguém, apetece ter a hipótese de estar com alguém, mas esse alguém deixou de existir, deixou de fazer sentido. A informação chega à velocidade da luz, bate como uma chapada. É verdade, desta vez fiquei mesmo sozinha, livre, sem qualquer ligação. Não tenho mesmo a quem telefonar. E agora? O que faço? Vejo tv? Vou passar a ferro? Leio um livro? Ou penso nos erros e erros que fiz ao longo dos anos? Psico-terapia? Talvez fosse o mais indicado. Está-me cá a parecer que tenho muito trauma escondido. Sempre ficava de alma lavada.
Ou será que basta uma noite de copos até ao desmaio para começar tudo de novo?

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Curioso...

Distração

Se você não se distrai,
o amor não chega
A sua música não toca
O acaso vira espera e sufoca
A alegria vira ansiedade
E quebra o encanto doce
De te surpreender de verdade

Se você não se distrai,
a estrela não cai
O elevador não chega
E as horas não passam
O dia não nasce, a lua não cresce
A paixão vira peste
O abraço, armadilha

Se você não se distrai,
Não descobre uma nova trilha
Não dá um passeio
Não rí de você mesmo
A vida fica mais dura
O tempo passa doendo
E qualquer trovão mete medo
Se você está sempre temendo
A fúria da tempestade...

By, Zélia Duncan


O que andámos a fazer? A arriscar a nossa vida por estes desfiladeiros dentro de autocarros que parecem não caber na estrada. Passeámos, preguiçámos, rimos muito e até nos cruzámos com o sô Alberto João em pessoa.
Quando cheguei a casa parecia que tinha estado fora um mês e não 3 dias.
Amanhã é dia de voltar ao trabalho.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

A resposta está nestas frases magníficas que tirei do blog da vaca ensandecida, listado aqui ao lado. Vejam lá se não faz sentido: (Ler com sotaque brasileiro)

- Devo ter jogado pedra na cruz
- Devo ter picado salsinha na tábua dos 10 mandamentos
- Devo ter feito faxina com o santo sudário
- Devo ter cuspido no vinho e jogado o pão pró alto
- Devo ter feito striptease durante a santa ceia
- Devo ter gritado para que libertassem barrabás

Religiosos, os nossos irmãos, não?

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Que bonitinha

BREATHE, by Anna Nalick

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