sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Hoje vou


Para levantar a moral, o espírito, o ânimo, o álcool no sangue, a adrenalina. Humm, quase parece o anúncio do leite. Faz bem ao coração...


Ando meio sem rumo e sem palavras. Salvam-me os amigos, que me tiram de casa, que me falam de coisas giras, que me perguntam "Estás feliz?" e me deixam sem resposta. Feliz? Não. Contente, resignada. Been here, done this. What's next?

domingo, 23 de setembro de 2007

Que bonitinhos

Tive de abandonar a noitada ontem graças às belas das sandálias que calcei e que quase me cortaram a circulação dos pés. (Desculpa priminha mais nova.)
No entanto, quando cheguei a casa tinha esta bela novidade à minha espera. Os meus meninos numa banda sonora internacional! Só por isso já vale a pena ir ver o filme.
Escusado será dizer que o meu lado pimba já me fez ouvir a música 10 vezes seguidas. Acho que até já a sei de cor. "You and me we can ride on a star, if you stay with me girl, we can rule the world!"

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Ando a ouvir esta música nos últimos dias. Muito gira. E não é que a miúda só tem 20 anos! Estou a ficar velha, caraças!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Liga-me Nandinho


Tinha saudades dele. Não o posso negar. Como é que se corta uma pessoa de repente da nossa vida e nunca mais se pensa nela? Não dá, (excepto com choques no cérebro, como vi no outro dia no House, mas isso parecia-me um bocado extremo já que até a família esquecíamos). Por mais que queiramos vamo-nos lembrando dela em determinados momentos, com determinados cheiros, nos sítios por onde passámos, com um filme que vimos juntos, um prato num restaurante, uma simples expressão, um “ai é?”. Não dá para controlar. É só haver uma faísca para acender o rastilho e zás!, lá aparece uma memória reprimida em corrida descontrolada que nos invade a cabeça e com ela traz uma onda de saudade, que por vezes nos oprime o peito e deixa sem respiração.
Andava assim há alguns dias. Sem João a quem gritar, sem ninguém que me dissesse que gostava de mim, mesmo que eu respondesse com um “cala-te! Queres que te bata?”, sem mimos de qualquer espécie. Viessem de onde fosse. Não tinha sido eu quem decidira que a história com o Nandinho estava acabada? E se ele também não me procurava há quase um mês não devia dar mesmo o caso como encerrado? Não era isso mais do que um sinal? Então porque é que me apanhei a ouvir o programa dele na rádio só para ouvir a sua voz e perceber que continuava vivo e bem disposto? Só durante uns segundos e obrigava-me a mudar de estação. E se estava acabado porque é que volta e meia pensava telefona-me Nandinho, telefona-me Nandinho, como se a força da mente o fizesse fazê-lo? Não ficava eu irritada só de o ver ou quando alguém me falava dele? No entanto agarrava-me à minha máxima: eles telefonam sempre. Sabia que ele o ia fazer mais cedo ou mais tarde. Só esperava que não fosse para me convidar para alguma festa onde reunisse o seu harém e aparecesse com a conquista do momento. E continuei. Liga-me Nandinho, liga-me, liga-me, liga-me. Num dia pensava “hoje vai telefonar”, para depois passar para o “é amanhã de certeza”. No entretanto apaguei o número dele para não fazer nenhuma burrice, embora, confesse, penso já o saber de cor. Que culpa tenho eu se é daqueles fáceis de decorar?
Bem, isto tudo para dizer que já tinha saudades dele, que a falta de uma presença masculina para me atormentar a mente já me estava a deixar perdida e sem rumo. Para dizer que tanto pensava “mas eu nem gosto dele” como “aqueles abracinhos e beijinhos já eram bem vindos”. E todos os dias da última semana tive o debate interior do vou telefonar, não, não vou.


Hoje quando cheguei do trabalho, no pára-arranca da 2ª circular em dia de jogo no Sporting, deixei-me ouvi-lo. Foi o 'pronto! Ouve-o lá! Pode ser que assim te passe a loucura temporária.' Mas não passou. Cheguei a casa com o 'liga-me Nandinho' na cabeça. Olhei para o telefone à hora em que ele normalmente chega a casa do trabalho. Liga-me. A hora passou, desisti. Voltei ao de amanhã não passa. Jantei, fui dormir e perto das 3 da manhã acordei sem saber porquê. Olhei para o telefone para ver as horas e vi que tinha recebido uma mensagem há dois minutos. “Acordada? “, perguntava ele. Se não estava, fiquei. Despertei como se tivesse dormido uma noite inteirinha. E posso dizer que nos 27 minutos em que falámos ao telefone e em que eu ainda consegui recusar-lhe a vinda cá a casa àquela hora, estive sempre a rir. Tinha saudades deste parvinho, confesso que tinha.

domingo, 16 de setembro de 2007

E voltando ainda ao homem da minha vida, deixem-me dizer que isto me irrita, porque era eu ainda uma miúda quando me enganou com as suas falinhas mansas e com as cantigas de engate. Ainda nem arranjava as sobrancelhas! Deixou-me a pensar que podia ser meu, que estava ao alcance, e pior, agarrou-me! Como se me conhecesse a vida toda. Não estou a mentir. Tenho aqui a prova! Devia ser processado por corromper menores!



Ódio?


À Aurora Aboim


Ódio por ele? Não... Se o amei tanto,
Se tanto bem lhe quis no meu passado,
Se o encontrei depois de o ter sonhado,
Se à vida assim roubei todo o encanto...


Que importa se mentiu? E se hoje o pranto
Turva o meu triste olhar, marmorizado,
Olhar de monja, trágico, gelado
Como um soturno e enorme Campo Santo!


Ah! nunca mais amá-lo é já bastante!
Quero senti-lo doutra, bem distante,
Como se fora meu, calma e serena!


Ódio seria em mim saudade infinda,
Mágoa de o ter perdido, amor ainda.
Ódio por ele? Não... não vale a pena...


por Florbela Espanca


Sempre gostei deste poema. Quando o li pela a primeira vez já dizia tudo o que me passava pela cabeça, e durante estes anos todos acompanhou-me colado nalguma parede do meu quarto. Era como um lema de vida, um objectivo. Quero fazer isto. Quero sentir isto. Mas nunca cheguei lá. Fiquei pelo triste olhar e pouco mais. Ódio também não tinha, mas isso não me ajudou em nada. Pois agora odeio! E mesmo que não ache saudável sentir estas coisas más, odiá-lo permite-me gritar, bater-lhe se o encontrar na rua e exorcizá-lo de uma vez da minha vida.

Isto irrita-me!



O homem da minha vida, aquele por quem deixava tudo. Que até me podia dar os filhos louros que eu queria! Aqui com outra, com a família feliz! Isto não se faz! Não se faz!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Que nervos!!!


Confesso, confesso aqui, que tenho cedido. Ele insiste, e insiste, e insiste, e eu, vencida pelo cansaço, lá respondo. “Está bem. Podes cá vir amanhã.” É claro que, embora derrotada, ainda consigo ter uns rasgos de lucidez e estabelecer umas condições. Sei que ele não é capaz de as cumprir e por isso condenam logo o possível encontro. Tens de me vir buscar a casa. Podes ir comigo ao dentista. Vamos ao cinema. Levas-me ao café. Podes cá vir dormir. E agora vocês dizem, “mas P, isso são coisas tão normais, como é que ele não as consegue fazer?”. Por duas simples razões:
  • Tem medo que se pela, que alguém nos veja juntos.
  • Esquece-se de muitas coisas.
  • Não consegue inventar nenhuma desculpa para a sua senhora que explique o facto de dormir fora de casa.

Oops, já são três razões, e se calhar conseguia encontrar muitas mais, tais como “é idiota, e nem merece que ainda fale com ele”. E é isto que penso sempre que falha. Porque falha em todas, como se fizesse de propósito, e deixa-me quase no chão. Ou não aparece, ou diz que está atrasado porque foi fazer alguma coisa sem interesse nenhum à hora que tínhamos combinado, ou diz que já liga para combinar e depois só reaparece no dia seguinte como se nem tivesse falado comigo no dia anterior com a mesma conversa “posso ir ter contigo”. E eu grito NÃO! já farta daquilo tudo. Mas o que é isto? Tortura? Quer moldar-me à sua vontade? Como eu quero não pode ser, só como ele quer? Não me parece que seja assim. Já lá vai o tempo em que me deitava para que ele passasse por cima. E ele nem imagina que estas suas falhas só o prejudicam, que eu suspiro de alívio sempre que ele não aparece, que me tira um peso de cima só por saber que não vou ter de o ver. Só o ego é que fica em baixo, porque nesta altura pensava que era eu que podia mandar na sua vida, que bastava chamar para ele vir a correr. Afinal continua tudo igual.


Estava a deixar um comentário num dos blogs aqui ao lado, quando me de repente me apanho a escrever uma frasesinha que sem querer fez todo o sentido para mim. Já devo ter lido sobre isto em algum lado, deve até haver um ditado popular sobre o assunto, ou uma história da carochinha, mas o certo é que, no momento, foi como se tivesse feito luz no meu cérebro e tivesse descoberto a cura para a sida. E que frase foi essa? Que pérola saiu destes rios de areia?

Talvez a beleza das pessoas esteja nos olhos de quem as vê, e não na pessoa em si.

Cá está a última verdade do universo. Como negá-lo? Como refutá-lo? Não se diz já que o amor é cego? Não nos apanhámos já a dizer “não sei como é que ela gosta dele, é horroroso”. É que mesmo a pessoa mais estúpida e idiota tem alguém que gosta dela e a acha a mais bonita do mundo. Perguntem às mulheres do Bin Laden o que pensam dele e devem ter resposta como “ui, aquela barba é um sonho, aqueles olhos são tão lindos.”
Porque quando estamos de fora e não conhecemos, vemos um todo, um corpo, uma roupa, uma cara diferente. Mais perto vemos um gesto, um sorriso. Com uma lupa vemos um sinalzinho giro, uma covinha na cara, uma palavra sempre disponível, uma mão sempre estendida. E aí achamos que é a pessoa mais bonita do mundo. Mas a pessoa, o ser em si é sempre o mesmo. Pode até ser pior cás cobras para o resto do mundo. Para nós é o mister universo.
Isto também tem a ver com amigos, não é só com amores. Quantas vezes saltamos em defesa de alguém que nos é querido, e ficamos ao seu lado com unhas e dentes, se algum espertinho se lembra de dizer mal dele à nossa frente, mesmo que nos diga que lhe bateu, que o roubou? Não nos saímos logo com um "devias estar a merecer" ou "se calhar precisava, coitado"?
Conhecer uma pessoa e gostar dela, mesmo nos seus defeitos, é ficar enfeitiçado. Até que o feitiço se quebre... Às vezes temos de lavar os olhos mais vezes, ou fazer consultas no oftamologista mais frequentemente.

Acordei cedo demais. A cabeça ainda não está a 100% e deu-me para isto. Divagar logo pela manhã...

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Audrey Hepburn


Queria ser como ela.

No estilo, na forma calma de falar, no olhar profundo, na elegância... Só não digo no estilo de vida, porque não conheço a história da senhora, excepto os filmes que fez, mas parece-me que o glamour de Hollywood da época não era mau de todo.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Lady no campo


Depois do lanche lembrámo-nos de ir apanhar figos. E eu de sandálias de corda brancas. Impediu-me de sair do carro e ir para o meio das silvas? Claro que não. Fui. Com o saquinho da Calzedonia na mão, decidida a trazê-lo cheio de figuinhos para a minha mamã papar. As primas recusaram-se a enfrentar a selva de silvas e ervas secas e foram à volta, mas eu não. Se quando era miúda andava por ali toda arranhada, hoje também haveria de andar! Comi amoras e tudo, das silvas que se infiltravam nas figueiras. Figos maduros é que não havia. Algum vizinho se adiantou a nós e fez uma limpeza. Só consegui meio saco, uma mordida no pé, imagino que de uma pulga do mato, e mil carrapatos na roupa e no cabelo. Já nem me lembrava que os carrapatos existiam!! Fica a foto como prova.

Casaco = Homem


Fui lanchar com as primas do coração a Alcobaça. Acho que nos devíamos chamar as 3 mosqueteiras, mas isto é um aparte.
Pelo caminho acabámos a falar em compras, roupa, colecção nova, e a prima M conta:
- No outro dia fui à Pull e vi lá um casaco e pensei “é mesmo giro, mas ainda está tanto calor que não vou levar”. Depois fui lá para o comprar e já não tinham o S, só havia o M, e o M fica mais largo, não assenta tao bem.
Mal ouvi isto disse:
- É a história da minha vida.
E é mesmo. Não podia haver uma analogia melhor. Não compro o S quando o vejo, porque acho que ainda está calor, porque ainda não preciso dele. Mas quando o frio aperta e vou à procura, já só há Ms. E os Ms ficam mal, têm de ser apertados e ajustados, e às vezes o trabalho não compensa o preço. É ou não é verdade?

domingo, 9 de setembro de 2007

Sonhos


Sonho muito, penso que todas as noites. E, na maior parte das vezes, se não tiver de saltar da cama para ir trabalhar e puder ficar na ronha mais um bocadinho, consigo lembrar-me de quase tudo. Já tive sonhos de quase todos os tipos, desde aqueles angustiantes, que me fazem acordar com o peito apertado e a rezar aos deuses do Olimpo para que aquilo nunca aconteça, até uns tão engraçados que me fizeram acordar com as minhas próprias gargalhadas. Depois há aqueles que todos temos, que nos fazem desejar não acordar, voltar a adormecer e continuar o sonho exactamente onde tinha ficado. O Bruce Willis já me apareceu num destes e o Marcelo Anthony também, aquele actor brasileiro espadaúdo, e posso dizer que fiquei mesmo muito triste por ter despertado, mesmo que tivesse o melhor dos dias à minha espera. Há ainda aqueles sonhos que funcionam como prenuncio da realidade, e destes posso dizer que tenho muitos e que me deixam sempre pensativa. O meu subconsciente tem esta forma de me avisar. “Se continuares assim é isto que te vai acontecer!” E passo o dia inteiro com aquilo na cabeça, soturna, melancólica, indecisa. Ontem tive um, hoje outro. Com pessoas diferentes e histórias separadas, embora semelhantes. Só a minha reacção mudava. Num dos sonhos irritava-me, aborrecia-me, queria bater em alguém. No outro não queria saber. É assim a minha vida. Como os sonhos. Por um lado incomoda-me, no outro deixo andar. Até que este outro me comece a incomodar também. Mas aí ainda não chegámos, nem sonhei com a situação.

sábado, 8 de setembro de 2007

Está quase!!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Hoje ODEIO-O!!!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007


Ontem fui à feira da cebola em Rio Maior. Já não ia há alguns anos e lembrava-me dela como um grande evento, mil carrósseis, pipocas, algodão doce, farturas, maçãs do amor, invenções malucas, a barraquinha do Malibu, aqueles carros dos leilões ambulantes, móveis, sofás, havia de tudo. Mas ontem deparei com uma realidade muito diferente. As barracas onde se comia frango assado e outras coisas passaram para restaurantes improvisados no pavilhão multi-usos. Carrósseis, só havia os carrinhos de choque e outro para as criancinhas. Nada de canguru, nem de máquina de lavar, nem os barquinhos pós meninos. Uma feira muito triste.
Por entre estas constatações lembrei-me que, quando era pequena, a barraca que me impressionava mais e prendia a minha atenção era a dos chineses. Eram mil relógios cheios de botões, bonecos com luzes, calculadoras. Ficava maravilhada com aquilo tudo. Mal eu sabia que dali a uns anos ia ficar farta de ver aquelas coisas nas milhentas lojas que existem por km2, das quais até me desvio.

Hoje acordei do meu sono de bela adormecida com o telefone a tocar:
- Posso ir ter contigo?
- Não.
- Porquê?
- Porque não.
- Está bem. - disse como um menino que baixa a cabeça quando o castigam ou mandam fazer alguma coisa que não quer.
Estou quase lá.

domingo, 2 de setembro de 2007

Starting Now




Ingrid Michaelson

Letra

E para quem não acredita, esta é a música que ando a cantarolar no carro nestes dias:

I want to crawl back inside my mother's womb
I want to shut out all the lights in this room
I want to start fresh, like a baby in a sink
Scrub away all these thoughts that i think of you
So life moves slowly when you're waiting for it to boil
Feel like i watch from 6 feet under the soil
Still want to hold you and kiss behind your ears
But i re count the countless tears that i lost for you

But before you finally go
there's one thing you should know:
That I promise -

Starting now I'll never know your name
Starting now I'll never feel the same
Starting now I wish you never came into my world.

I want to crawl back inside my bed of sin
I want to burn the sheets that smell like your skin
Instead I'll wash them just like kitchen rags with stains
Spinning away every piece that remains of you.

But before you finally go
there's one thing you should know:
That I promise -

Starting now I'll never know your name

Starting now I'll never feel the same
Starting now I wish you never came into my world.

It's my world, it's not ours anymore
It's my world, it's not ours anymore

Starting now I'll never know your name
Starting now I'll never feel the same
Starting now I wish you never came into my world.



By Ingrid Michaelson


Descobri a Ingrid na banda sonora da Anatomia de Grey e aconselho. Muito bom, o album Girls & Boys.

Caramba!

Acabar com duas histórias ao mesmo tempo é dose! Não é de admirar que ontem, em vez de ir sair, tivesse ficado em casa a dormir. Talvez fosse medo de encontrar quem não queria. Não é de admirar que ande mal disposta, irritadiça, com cara de poucos amigos, com vontade de gritar a quem me aborrece. Até no trabalho me dizem que ando a reclamar muito, eu, que sou a paz em pessoa quando se trata a sorrir a passageiros parvos e desordeiros e a pessoas idiotas.
Aquele ultimo post sobre uma boa fase já era. Tive medo de o escrever e de o publicar, tenho sempre medo de dizer que estou contente com alguma coisa, porque sempre que o faço essa coisa acaba, evapora-se, transforma-se no lobo mau ou num dos monstros do Dragon Ball. (Há lá monstros não há? Pelo menos os bonecos são todos feios.). Neste caso evaporou-se. À conversa com amigas (sim, vocês duas), lá levei com mais umas doses da realidade na cara. Não menti em nada, quando disse saber da vida indecente do Nandinho. Não é que ele me conte mesmo tudo, mas na verdade, o que sei, prefiro ignorar. Prefiro pensar que sou a rainha da cocada preta quando estou com ele, mesmo que nem goste de coco. Mas é claro que depois de ouvir algumas histórias a coroa me parece pesada demais e já não me apetece usá-la de novo. Fico mal disposta da barriga só de pensar nele.
Com o João, a história repete-se. O difícil está a ser fazê-lo parar de me telefonar e mandar mensagens idiotas. Por mais que lhe diga que não me vai ver mais, que é um estúpido, que já não gosto dele, continua a insistir. Sei que pensa que mais tarde ou mais cedo vou ceder, como fiz tantas outras vezes. Mas nas outras vezes não tinha atingido o limite, gostava que me perseguisse. Agora não. JÁ CHEGA!
Para fugir a isto tudo até já penso em emigrar. Eu, que não me vejo 15 dias fora de casa
!

sábado, 1 de setembro de 2007

Obrigada a todos

OK pessoal! Muito obrigada por todas essas chamadas à razão. Estão certos - não que isto fosse algo que eu não soubesse, mas quando são 4 ou 5 pessoas a mo dizerem no mesmo dia bate com mais força. Wake up call!
Informo então que me vou tratar a partir de hoje e que na 2a-feira marco consulta no psicólogo. (Ou será melhor psiquiatra?) Tenho cá muita coisa guardada nesta cabecinha, que não é loira, que precisa ser revista e analisada. É que nunca pensei chegar ao ponto de desejar não ter vivido certas coisas e agora estou quase lá...

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