terça-feira, 22 de julho de 2008

Não tenho vergonha de o dizer: às vezes dá-me para a pirosice. Ouço um Marco Paulo, uma Wanessa Camargo, e vejo uma novela mexicana. Infelizmente, já lá vai o tempo em que a TVI passava a tarde toda de sábado a transmitir este grande tipo de programas. A minha mãe era grande admiradora, e eu, apesar da dobragem em brasileiro, também ia achando graça. Agora desta telenovela era mesmo fã. Passava no canal 1 depois do almoço e eu não levantava o cu da cadeira enquanto não acabasse. Lembro-me de gravar o genério e decorar a música que cantarolava durante o dia. Queria ser a Cristina, achava graça ao Vitor Manuel. Ficou no meu imaginário, é o meu conto de fadas dos tempos modernos.

segunda-feira, 7 de julho de 2008




Dia de anos com os amigos do coração, com a família presente e uma sangria de morangos de chorar por mais. Muito bom. Muito bom mesmo.

sábado, 5 de julho de 2008

Rumo ao sul



Fugimos nas folgas para o Algarve. Não vou dizer o local exacto porque, ao que parece, é secreto para os seus habitantes, que não o querem ver cheio de turistas e lisboetas de nariz empinado a reclamar por tudo e por nada.
A praia estava quase deserta. O mar parecia vir dos lados das Caraíbas. E não havia bolas de berlim, nem águas fresquinhas, ou criancinhas a berrar por perto. Era eu e ele, e um nudista a uns metros de distância. Não pedia mais nada, ou talvez mais alguns dias para lá ficar, porque dois são muito pouco. Se estou feliz? perguntava-me a minha mãe. Muito.

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