sexta-feira, 15 de agosto de 2008

... morria feliz.
Era o que me apetecia dizer ontem à noite, antes de adormecer nos braços do mais-que-tudo. Já lá vai mais de meio ano e continuamos felizes e contentes, sem discussões de grande importância, a adormecer agarradinhos, a tentar passar o tempo que temos livre na companhia um do outro, sem prejudicar a família e os amigos com a nossa ausência.
E corre tudo bem. A família anda contente, os amigos parecem bem. O trabalho cansa, mas não dá nenhum problema. E sempre que chego, sei que ele está à minha espera e tenho vontade de correr e de lhe saltar para cima. Pena é a farda e todo o comportamento a ela aderente.
Diria isto ontem, antes de adormecer, não fosse o medo que tenho da tragédia, do mal que espreita à porta. Estou feliz sim, mas não quero males por estas bandas. Quero aproveitar o momento enquanto dura, e esperar que dure muito tempo.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008







Quando estou sozinha, birrenta, mimenta.

A Tatauga está em Lisboa, foi adoptada há uns meses. Sempre que o príncipe se levanta de madrugada para ir trabalhar e me deixa a dormir (a dormir, pois, porque 4 da manhã é um pouco cedo demais para me levantar e lhe preparar o pequeno almoço), deixa-a no seu lugar. Não o substitui, mas ajuda e ao menos tenho outra coisa a que me agarrar.

A Moo já é minha companheira há uns anos. Foi confidente em bons e maus momentos. Sofreu nas mãos de um parvalhão que, sempre que entrava no meu quarto, a escondia em cima do guarda-roupa e a chamava vaca idiota. Estúpido! Sofreu, mas continua lá no seu posto de guardiã, à espera que eu lhe diga algo como "Ó Moo, gosto tanto dele... Vá, vamos lá dormir."

No outro dia juntaram-se, tipo concelho médico, e debateram entre as duas a minha insanidade. O momento foi registado para a posterioridade, antes da partida da Tatauga para Lisboa.

Esta mensagem é dedicada à Nani, que se apaixonou pela Tatauga na sua última visita cá a casa.

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