sexta-feira, 27 de junho de 2008


A razão? Não queria que fosse embora, olhem que coisa. Queria que ficasse com ele, que passasse o dia seguinte inteirinho com ele. E eu ficava, é claro que ficava. O problema é que a única oportunidade que tenho para ir ver a família e os amigos à santa terrinha, que fica a perto de 90km de Lisboa, é nos meus dias de folga. É normal que queira ir, não? É normal que o deixe por dois dias para ir ver a minha mãe, depois de ter estado com ele quase todos os dias da semana, não? Por mim até o trazia atrelado a mim sempre que viesse, mas ele também tem a vida dele e não me parece que queira passar sempre o seu tempo livre com os meus pais por perto. E então no que é que isto deu? Em comentários rancorosos, em beliscões mentais que me magoaram e fizeram chorar. Tudo bem que queira ficar comigo dia e noite, não há coisa que me deixe mais feliz, mas também tem de saber que há outras pessoas na minha vida.
O pior disto tudo é que no finzinho acabo por me sentir culpada, por duvidar de mim mesma, e isso não pode ser.

quinta-feira, 26 de junho de 2008


Conversava o meu mais-que-tudo com a minha colega de casa sobre a costa alentejana. Estávamos a planear uma escapadela para lá e, como ela é daquelas bandas, ele pedia-lhe algumas dicas. Saiu-se com um costumava ir passar férias para tal sítio com a minha ex-namorada porque os pais dela eram de lá. E eu comecei a aquecer por dentro. Aquilo era coisa que eu não queria saber. Não queria, nem quero saber onde andou feliz e contente com a outra-que-não-era-eu. A minha colega de casa ficou intrigada. Ai é daí? Então devo conhecer. Como é que se chama? Onde é que estudou? Tem uma irmã, não tem? Bem me parecia, a irmã dela foi namorada do meu irmão. E eu, ali sentada a ouvi-los falarem da parvaça, a querer mandá-los calar porque não queria saber coisas dela, e muito menos perceber que ele queria que fossemos passar uns dias para as mesmas bandas por onde os dois andaram. Ia tendo um treco.

domingo, 22 de junho de 2008

Deixem-me vos dizer que ouvi o album desta senhora e...
não gostei.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Que é feito?

Está tudo bem no reino da P. Tudo tão bem que o meu subconsciente me começou a pregar partidas. Comecei ora a sonhar com um regressado dos mortos, ora a ter pesadelos com o outro. A razão pela qual sonhava com um era fácil de explicar. Aparece-me à frente pelo menos uma vez por semana, e até fazemos updates da vida um do outro com regularidade. Agora os pesadelos com o outro já me estavam a deixar maluca. É porque não o vês há muito tempo, nem sequer ouves falar dele, disse a mim própria. Deve ser normal quando se deixa de falar com uma pessoa de repente durante meses. E então o que é que eu fiz? Telefonei-lhe. Meio nervosa, com medo que aquilo desse para o torto. Mas até correu bem. A conversa foi a de sempre. E até nem tive de ouvir o tenho muitas saudades tuas do costume. Só que depois veio a mensagem da asneira. Sonhos comigo trá lá lá. Este não muda nunca.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Moleza

Acordei perto das 5 da manhã num hotel do Porto. Fui a Paris e vim, e ainda segui para Lisboa. Cheguei às 14, com um calor de morte, cheia de vontade de ir para a praia, mas sem companhia ou vontade de enfrentar a maralha de gente que se acumula num feriado. Passei no aeroporto para dar um beijinho rápido ao mais-que-tudo. Uma coisa leve, porque a farda não permite grandes demonstrações de afecto, nada de abraços nem beijos demorados, deliciosos, enebriantes. Regresso a casa. Computador, email, blog. Ainda nem almocei. Tenho a sala para limpar e a preguiça no corpo para combater. Vou só ali sentar-me no sofá um bocadinho a ver televisão e logo, logo retomo a vida. Se conseguir levantar o rabo.

terça-feira, 10 de junho de 2008

À família,
Aos amigos,
Aos colegas,
Aos leitores deste blog,
Tenho andado ausente, é verdade. Tenho aparecido pouco e escrito pouco. Esqueço-me das coisas combinadas, das datas importantes. Chego atrasada a tudo o que é sítio. Marco e desmarco jantares, cafés. Perdi a facilidade com que escrevia. Perdi todo o tempo livre que tinha. Não respondo às mensagens no momento, não telefono de volta logo que ligo o telefone. Ando aérea, não sei o que se passa no mundo, não sei o que se passa na tv. Não sei o que se passa ao meu lado. Ando feliz, e penso que isso justifica a minha falta de tudo. Ando feliz, a alimentar-me de felicidade e o resto ficou em segundo plano. Mesmo assim tento dar o meu ar de graça de vez em quando, descer à terra por momentos. Custa, mas vou aparecendo.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Marcas

O rapaz sofre de dermografismo. Já ouviram falar disto? É um distúrbio de pele em que esta incha quando é picada, arranhada ou mesmo só apertada. Acho graça. Acho graça porque volta e meia escrevo o meu nome nas costas dele, como quem marca o caderno na escola para ninguém tirar, e ele fica lá. Em letras grandes e gordas, na pele inchada e vermelha e ele nem sente nada. É meu, está marcado.


Credo, até parece que estou a falar de gado!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Coisas do hi5


Hoje mudei o meu estado do hi5. De solteiro para comprometido. Olhem que bonito! Como isto já anda. Depois aproveitei para cuscar um bocadinho nos amigos dos amigos e fui dar com a malvada ex-namorada do meu mais-que-tudo. E não é que até a achei parecida comigo?! Que caraças! Desta é que eu não estava á espera. Parvalhona! Eu sou mais gira, é claro, diz-me cá o meu ego engrandecido por estes meses de pure bliss, mas aborrece-me saber que há semelhanças, que lhe posso lembrar da outra. Isso é que não!! Eu sou mais eu! Não pode haver comparações.
Para a próxima estou quieta e resisto à curiosidade de querer saber o que não devo.

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