quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

FELIZ ANO NOVO!!

Ando numa de bonecada japonesa

Desejo a todos um óptimo ano! Que as passas se portem bem e realizem os desejos conforme descem em direcção ao estômago. Sejam felizes, tenham esperança e tudo correrá pelo melhor.


... a passagem de ano será lá para os lados de Munique.
Desta vez sem o mais-que-tudo, apenas com os colegas e a vontade de regressar o mais depressa possível.
Nunca fui grande fã da passagem de ano. Talvez porque nunca tive ninguém ao meu lado para festejar ou talvez porque sempre me fez lembrar do alguém que não estava ao meu lado e me fizera perder mais um ano da minha vida.
Este ano vou continuar uma não fã da festa, mas apenas porque estou a trabalhar e longe daqueles que gosto. Vou estar lá, no hotel, com uma taça de champagne na mão, com um meio sorriso, a lembrar a noite do ano passado. Eu, sentada no sofá da casa dos meus tios, com os Gato Fedorento na televisão, a trocar mensagens com "ele". Foi a melhor de sempre, o início de um ano novo e o início de tudo.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL!!




Christmas away

Pela primeira vez, em 28 anos de vida, vou passar o Natal longe de casa. É assim, quem me manda meter nas viagens porque é giro e dá para conhecer novos mundos, novas culturas? Vou hoje para Milão, que é uma cidade da moda, e só volto no dia 26. Levo comigo o meu mais-que-tudo, por isso não é tudo mau. Vai ser o nosso primeiro Natal juntos e nestes dias temos andado bastante entusiasmados com a época. Conseguimos não guardar as prendas até ao último dia e as surpresas já foram todas reveladas. Ou quase todas...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

It just is.

Fui a Londres e reencontrei uma velha amiga dos tempos do colégio. Já não nos víamos há mais de um ano e tínhamos muita conversa para pôr em dia. O trabalho novo dela, o meu trabalho novo. O namorado novo dela, o meu namorado novo... E sabendo eu da sua vida passada e ela da minha, foi tão bom saber-nos bem e felizes. Finalmente com o barco em bom porto. Quando relembrávamos as desventuras do passado e as comparávamos com o presente, foi como se disséssemos em uníssono "tu sabes quando é a sério". Quando encontramos aquela pessoa que nos completa, que parecia estar à nossa espera, que também já teve a sua dose de amores e desamores, sabemos. Encaixa tudo na perfeição. Não há cá jogos de sedução, ou telefonemas não atentendidos para ver quem liga primeiro. Há apenas o desejo de passar todo o tempo possível ao seu lado, e como ela disse, ninguém tem de fingir ser quem não é para se ajustar ao outro.
Se no passado andei enganada, e acreditava que, no fundo no fundo, podia ser que certos paspalhos pudessem gostar de mim, hoje sei que não era nada assim. Não vale a pena enganarmo-nos a nós próprias. Quando é a sério, sabemos. É assim. E começamos a viver nas nuvens para nunca mais descer.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Adivinhem quem me tem aparecido em sonhos nos últimos tempos? Várias vezes, posso dizer. Não, não é o Gary Barlow. Não é o mais-que-tudo, nem nenhum dos tonis do passado. É um peso na consciência, um remorso que não ficou esquecido e que me atormenta nos meus sonhos, que deviam ser descansados e bonitinhos. Lá está, cá se fazem, cá se pagam. Com quem é que ando a sonhar? Com ela, com a namorada daquele com quem andei uma vida inteira a fazer-me de cega e a fingir que não existia outra pessoa na sua vida. Existia, e, agora que ando feliz e contente com o meu mais-que-tudo, imagino o que seria se ele me aprontasse uma parecida. Não ia gostar, ah pois claro que não ia. Penso que nem ia tolerar, que ia fugir dali para fora sem sequer discutir. Mas ela aguentou ao lado dele anos de traição, e ainda estão juntos. Se alguma vez soube de mim ou de outras, não faço ideia. Sempre achei que sim e na minha burrice, parvoíce e idiotíce, fazia daquilo a nossa luta pessoal, o vamos lá ver quem fica com ele. Como me magoava que ele tivesse outra pessoa não me passava pela cabeça que ela também pudesse sair ferida desta história toda. E agora é um tormento sempre que a encontro na rua, fico nervosa, como se lhe devesse dinheiro e não tivesse como pagar. Sonho com esses encontros, com o não saber se devo dizer alguma coisa ou se nem tenho o direito de lhe falar. Talvez um dia aconteça estarmos juntas nalgum evento, com os amigos que temos em comum e isso nos obrigue a esquecer o passado. Talvez um dia lhe peça desculpa, ou talvez não para não a lembrar de momentos infelizes das nossas vidas. O que queria mesmo, neste momento, era paz de espírito, mas talvez ainda não a mereça .

Sonhos

A Segredo Cor-de-Rosa desafiou-me para o seguinte.

-Escrever uma lista com 8 coisas que sonho fazer;
-Convidar 8 parceiros(as) de blogs amigos para responder;
-Comentar no blog de quem nos convidou;
-Comentar no blog dos nossos(as) convidados(as), para que saibam da “convocatória”;
-Mencionar as regras.

Vou cumprir a maior parte das regras, deixo de lado a parte da convocatória. Fica em aberto para quem quiser.

Agora vamos lá ver se consigo encontrar 8 sonhos bonitos para revelar ao mundo.

O primeiro é óbvio, principalmente nesta altura tão bonita da minha vida (ler com uma lágrima no canto do olho): casar e ter filhos. Olha, afinal são dois em um. O ter filhos não implica o casar, mas gostava de ter a festinha e o vestido à princesa. Acho que o meu pai também ia gostar de ver as coisas feitas como-deve-ser.
O terceiro, e por ordem aleatória, sonho poder entrar em qualquer loja e comprar o que quiser sem olhar para a etiqueta e ver o preço.
Quarto, viajar. Viajar por esse mundo fora, praias, montanhas, frio ou calor. Sem pressas, sem o acordar cedo para ir ver museus, simplesmente estar lá e aproveitar a vida do destino.
Quinto, ir a mais um concerto dos Take That. É estúpido, mas quero voltar a repetir a experiência nem que para isso tenha de levar os filhos a tira-colo.
Sexto, gostava de escrever alguma coisa publicável, embora pense que a minha escrita tem vindo a piorar e a vontade de escrever a rarear.
Sétimo, sétimo, sétimo... adorava assistir às gravações de um episódio da Anatomia de Grey. Este é o sonho menos fazível. Quer dizer, talvez este e o das lojas. Mas tenho esperança!
Finalmente o oitavo. Sonho poder ajudar todos aqueles que me são queridos, da forma que for, para que sejam felizes. Que saibam que podem contar comigo, até para carregar móveis!

Procriação

E onde é que me dá mais vontade de ter filhos? Onde é que fico enternecida com eles e quero ter um só para mim? Num parque infantil? Não. Quando pego num bebé de alguma amiga? Não. Quando vou a uma loja de roupa de bebé? Nem mesmo isso. O lugar onde o meu instinto maternal despertou e o alarme de querer ter filhos tocou foi, nem nada mais nem nada menos do que, na urgência do hospital. Foi por ouvi-los chorar por estarem doentinhos, apagadinhos encostados às mães, ou mesmo a correrem pela sala de espera fora a chorar e gritar pelo pai com as forças que lhe restam. Coitadinhos, são tão pequeninos e indefesos que quero um para mim para tomar conta e dar mimos.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Dizem que é amor quando se levanta às 6 da manhã para me ir buscar ao aeroporto. Talvez, mas essa é uma coisa prática. Qualquer um o faria, se estivesse interessado em algo mais do que "na minha alma". O seu amor, sinto-o quando a meio da noite põe a mão na minha testa para ver se tenho febre porque me ouve tossir e fungar e pensa que estou a ficar pior. "Amanhã não sais de casa." Sinto-o quando rimos juntos com as nossas parvoíces, que são muitas, ou simplesmente quando nos calamos e ficamos a olhar um para o outro sem dizer nada. Sim, também me faz tofina com pão com manteiga e leva à cama sempre que durmo na casa dele, mas prefiro o momento em que me tira o cabelo da cara e põe atrás da orelha, ou quando me põe o creme nas pernas porque está com pressa para sair de casa e eu ainda nem me vesti. Adoro quando fala da casa dele como a nossa casa e me mostra as coisas que comprou na Area para que ficasse mais bonita. E quando vamos no carro? Assuntos para falar? Nomes para os nossos filhos. Daniela? Margarida? Estrudes :) Não sei porquê, mas ainda só discutimos nomes de menina. E vê-lo entusiasmado com alguma coisa que lhe comprei quando estava fora? Ou imaginar como fica sempre que recebe um dos postais que lhe envio quando ando pela Europa? Não há melhor. E há dias em que ainda não acredito. Ainda não acredito que possa ter tido tanta sorte.

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