sábado, 30 de janeiro de 2010

Era tão tóina!!

Não me lembro de ter feito isto. Quando encontrei o livrinho pensei que estava a ler um texto que alguém me tinha ditado. A letra era minha, disso não tenho dúvida. Mas o que está lá escrito! Será que pensava mesmo assim? Seria tão sonhadora ao ponto de acreditar no que escrevia? Valham-me os santos! Andava doente da cabeça. Devo ter construído um mundo imaginário, que apaguei completamente da memória. Mas onde é que eu andava com a cabeça? E porque é que não me lembro de nada disto. Vejam só o escrito maravilha:

Querido Mark, (leia-se Mark Owen dos Take That)
amanhã vou buscar uma amiga minha que vem cá a casa para o meu aniversário.
Faço 16 anos, já sou o suficientemente crescida para saber o que quero
(yeah,
right.) e o que mais queria no sábado era ter-te aqui ao meu lado. No momento
estou a ouvir o cd que a Susana me emprestou, o dos Offspring e não me canso de
ouvir a faixa nº3 "Bad habit" e de te imaginar a dançá-la. Deves ficar tão
lindão com ar de mauzão como já tive a oportunidade de ver enquanto tocavas
"Smells like teen spirit" numa das minhas cassetes.
Hoje na fábrica passei o dia todo a imaginar-nos casados, eu chegava a
casa e dava-te a notícia que estava grávida e tu ficavas super feliz e fazias
uma festa para dizer a toda a gente. Depois voltei à realidade e imaginei-te com
a tua namorada. É duro aceitar que a verdade é que nunca te vou conhecer.

What???? Como é que ninguém me internou num hospital psiquiátrico? Lindão? Super feliz? Será que eu falava mesmo assim?? Valham-me os santos e as fadinhas da Floribela. Aos 16 anos já devia ter juízo. Que vergonha!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Not a good day

Quando cheguei de Helsínquia, ontem à noite, vinha maluquinha. Ria por tudo. Porque não conseguia calçar as botas, porque não conseguia descalçar as botas, coisas sem piadinha alguma. Fui com o mais-que-tudo ao japonês que abriu aqui na rua, que vai ser a nossa ruína, e voltámos a casa felizes e contentes. Excepto na parte em que ele me disse que não tinha lavado a loiça do nosso almoço de há 4 DIAS ATRÁS, e que, quando se lembrou, ligou à mãe naquela tarde para pedir à empregada para lá ir dar uma mãozinha. E eu "mas ela não lava bem a loiça, é como se não fizesse nada, não sabes que é cega que nem um morcego?" Dito e feito! Quando me levantei de manhã e me dirigi à cozinha para fazer a minha tofina matinal, comecei a arrumar a loiça, que é como quem diz: pôr tudo de novo no lava-loiça. As facas ainda tinham manteiga, a tigela branca estava cinzenta! E a espumadeira... Nem vou falar da espumadeira. É claro que fiquei de trombas. Nunca fazes nada, não me ajudas em nada e essas coisas.
Amuei e fui tentar acabar de ler o livro do Edgar Sawtelle na cama enquanto o mais-que-tudo se aninhava e enroscava em mim para ser se a birra passava. Acabei, finally! Mas valia ter ficado quieta e ter lido o Alcorão no tempo que gastei a lê-lo. Odiei o fim! Uma pessoa quer finais bonitos, não coisas como estas, sem jeito nenhum.
Quando me vesti para sair descobri que estou ainda mais gorda. Umas calças que não servem são o último sinal, o mais alarmante. Preciso tanto de uma dieta!!
Next, reunião do sindicato para descobrir que vou continuar pobre durante mais um ano. Passar a efectiva que é bom só lá para Março de 2011. Uma miséria. Fiquei de rastos. Se já andava a controlar os gastos, a pensar que era só até Setembro, que a partir daí ia conseguir viver mais à vontadinha... esquece lá isso. Aperta mas é os cordões que tens uma boda para pagar. Pode ser que o útil se junte ao agradável, passe fome e assim consiga emagrecer.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010



E o que é que se faz num quarto de hotel quando está frio demais para sair? Chora-se. Chora-se um rio de lágrimas com o filme que se acabou de ver. Tem um argumento diferente, surpreende quando menos esperamos e é muito bom. Recomendo-o às românticas. É perfeito para ver enroscada a uma manta no sofá com uma caixa de chocolates (e lenços de papel preparados para o final).
O livro de onde foi adaptado já está na lista de compras.

FRIO, FRIO, FRIO!


Já vi nevar antes. Em Munique, em Londres, em Varsóvia. Aliás, acho nunca vi neve tantas vezes como neste Inverno. Mas aqui em Helsínquia, o meu pouso do momento, caiem flocos de neve maiores do que o normal. Nunca vi coisa assim (ou sou mesmo eu que não estou habituada a Invernos glaciares). Ontem aventurei-me a ir ao centro a pé. Uma caminhada que demora uns 10 minutos. Pensei que me iam cair os dedos dos pés e os das mãos seguiriam o mesmo caminho minutos mais tarde. A cara congelou e só sentia os lábios mexer quando falava. Tentei pôr um bocadinho de creme pelo caminho, para ver se o estrago não era muito. Big mistake! Deixei de sentir a mão! E estava bem agasalhada, ah isso é que estava! Casacos, 2 pares de meias, gola alta, barrete, cachecol, luvas, the works. O frio é que é muito. Não sei se hoje arrisco outro passeio. A garganta já arranha e diz que a temperatura ia descer. Não sei, não.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Nigella Lawson

Adeus Julie & Julia! A Nigella agora é que está a dar. É a minha nova mestre da cozinha. Do Jamie Oliver nunca gostei. Parece-me um bocado acelerado demais, como se estivesse numa trip de cocaína (e não me admirava se estivesse mesmo). Já a Nigella faz tudo nas calmas, corta as cebolas à maluca, lambe os dedos e prova sempre o que faz. Não se põe com mariquices de cozinha. É tudo à mão, é tudo prático, viva a picadora eléctrica! Faz com que cozinhar pareça uma coisa tão fácil e rápida, que me apetece logo correr para a cozinha para fazer um estufado às dez da noite. A sorte é não ter carne, senão já estava na cozinha com a faca na mão. E sai-lhe tudo com um ar tão apetitoso. Até me faz querer comer ervilhas todos os dias!




Hoje fiz uma maratona de Ana dos Cabelos Ruivos. Comprei os dois dvds que já saíram e vi os 4 episódios de seguida. Não tinha noção de que a história até era meio triste. Quase que chorei quando a Marília disse que a tinham de devolver. Tadita da miúda. É tão bem disposta. E tão chatinha.... Dava um tiro na cabeça se a tivesse de ouvir todos os dias com a história de falar com as plantas, ou dar nome às árvores. Valha-me Nossa Senhora!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010



... se ninguém for espreitar dentro de uma gaveta ou outra. Ou tentar entrar na despensa! A fotografia é uma pequena amostra. Para conseguir arrumar o aspirador tenho de fazer uma prova de obstáculos sem sequer mexer os pés, simplesmente porque não há por onde andar. Dá-me uma coceira valente, vontade de puxar os cabelos e gritar todas as vezes que preciso tirar alguma coisa de lá. Na maior parte das vezes desisto e chamo o mais-que-tudo. A culpa daquilo é maioritariamente dele, que não toma uma atitude e começa a mandar as velharias da mãe e da avó para o lixo. É o cemitério dos candeeiros, dos abat-jours, dos cestos de vime, do vinho oferecido e que ninguém bebe e de outros tesourinhos escondidos, tipo o jogo de xadrez em cristal, que bonitinho!
E depois há dias, como o de ontem, muito raros, em que a fada do lar desce em mim e começo a limpar numa ponta e só acabo quando vejo tudo em ordem e a brilhar. Esfrego tudo, aspiro tudo, desinfecto como deve de ser, desde a casa de banho até à cozinha. Mesmo que tenha acordado às 5 da manhã e já não aguente as pernas nem as costas. É para dar para comer no chão seja em que divisão for. Excepto na despensa. Na entrada também não dá para fazer grande coisa. Tenho a árvore de Natal montada, à espera de espaço para a guardar. Na despensa. Lá para a Páscoa talvez a consiga redecorar com ovinhos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A prova da comida para o grande dia na quinta não correu lá muito bem. Já fiz queixinhas à mãe e às amigas. Agora vou amuar até Paris e pode ser que venha mais bem disposta.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mais duas para a colecção!
Comprei a VIP Noivas. 3.15€ até é um preço razoável, vá lá. (Se não me puser a converter para escudos para começar a gritar 650 ESCUDOS POR UMA REVISTA!! BOLAS! Já lá vai o tempo em que dava 500$00 pela Popcorn.)
E como se não bastasse, comprei outra em Londres, só porque dizia free weeding music cd, que não vinha na revista, como é óbvio. (Não li as letras pequenas you just pay P&P - toma e embrulha!) Pesa 5 kg, trás mil folhetos de publicidade que não me valem de nada porque são de quintas e empresas inglesas e custou £4.90. Ora bem isso em euros dá 5.55, ou seja em escudos 1110. 1110 ESCUDOS POR UMA REVISTA!!! Vão levar-me à falência. Já não tenho dinheiro para comer até ao fim do mês se continuar a este ritmo. Esta safou-se com o especial sobre luas-de-mel. Tem outras ideias que não são as Caraíbas nem o Brasil. É preciso é ter dinheiro para poder ir a lugares que não as Caraíbas ou o Brasil...
Dinheiro, dinheiro, dinheiro! Vou enlouquecer só de pensar nas despesas!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A comemoração

Vestimo-nos a rigor: fatinho e vestidinho, sapato e salto alto.
Fomos ao Aya de Carnaxide, armados em finos e ainda na onda do japonês que me tem acompanhado nos últimos 3 anos, sem descanso.
O Aya de Carnaxide é um barracão transformado em restaurante. Se estava frio na rua, lá dentro estava gelo.
A tempura vinha cheia de óleo. As ameijoas não sabiam a nada. Comi sashimi de um peixe (não sei qual era), que de tão gorduroso quase me fez vomitar.
O vinho estava bom e fresquinho.
A taça de gelado era soberba.
Ficámos numa das salas privadas e a meio do jantar já estava pendurada ao pescoço do mais-que-tudo a fazer parvoíces.
Chegou a continha. Toma lá e paga 100,30 euros sem chorar. Gorjeta não há. Os empregados sofrem com o preço que os patrões cobrem. Peço mil desculpas, mas não deu para deixar nem um tostão.
No regresso a casa lá fomos mais uma vez dar a voltinha até à futura casa, aquela que queremos comprar. Sonhámos, confirmámos os nossos planos e fomos para a cama agarradinhos.
Para o ano há mais.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010


domingo, 10 de janeiro de 2010

Exponoivos

Uma pessoa passa a vida a sonhar com este dia. Vê a reportagem no telejornal quase todos os anos. Dá pulinhos de alegria por ter sido tão fácil convencer o mais-que-tudo a ir. E depois chega lá, paga 7 euros e meio para entrar e tem a maior desilusão da sua vida. Onde é que estão os vestidos maravilhosos, os penteados elegantes, os convites engraçados, as ideias giras e diferentes? Onde estão as luas de mel à volta do mundo, a outros lugares que não sejam as Caraíbas ou o Brasil? Tivemos de perguntar a um senhor se era só aquilo de tão incrédulos, se não haveria mais um pavilhão escondido. Não havia não. Podíamos dar meia volta e ir embora que ficou visto em meia hora.

O bom da coisa foi que escolhemos o fotógrafo. Tá decidido e tá marcado. Menos uma coisa para me preocupar.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Talvez a única coisa boa! O cheirinho a verniz quando se entra em casa. Hummmm...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Toinice do dia

O meu espírito consumista chamou por mim. Fui dar uma voltinha à Zara. Agarrei numas coisinhas para experimentar e quando cheguei ao provador apercebi-me que estou a ficar xéxé sem dúvida alguma: é que fui à casa de banho e esqueci-me de apertar o cinto. Andei a passear-me por ali naquela figura. Pode ser que crie uma moda.

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