terça-feira, 28 de setembro de 2010

Amor/Ódio

É a relação que tenho com o meu vestido. Cada vez que penso nele penso que foi um engano. Que não era nada daquilo que queria. Que fui enganada quando o escolhi. Ah e tal é barato, e é de renda como querias. Então e os berloques e brilhantes todos que tem a mais? Ah, pois, isso não estava nos planos. Então e o cair fluído que procurava, onde é que isso está? Tudo ao contrário, isso é que foi. Muita pressão da mãezinha também. Mas hoje foi a última prova e eu achei que estava lindo. Com as mudanças que fiz ficou um mimo. Está longe do que imaginei para mim, mas é meu e é único.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Foi em casa da Lu, com as amigas do peito. Uma coisa calma, sossegada e carregadinha de memórias e moscatel. Não podia ter corrido melhor, fizeram mais do que estava à espera e saí de lá contente da vida, a andar meio torta e a planear ir ver videos dos Take That mal chegasse a casa. São as melhores! Muito obrigada.


A ressaca de ontem é que foi inesperada. Fiquei nas últimas. Isto de não beber há muito tempo dá cabo de uma pessoa.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010


Não, o meu pé não é cor-de-laranja. São mesmo umas meias. Ando a ver se alargo os sapatunfos de noiva para os aguentar a noite toda. O rosa são as calças do pijama. Sim, pareço uma palhaça.

Previsão para sábado, dia 2 de Outubro:





quinta-feira, 23 de setembro de 2010

... escolhemos uma música com pouco mais de 2 minutos e meio. Aselha como eu sou, com dois pés esquerdos e tudi-tudi-tudi que me possa tornar numa má bailarina, foi a opção correcta. Já andámos a ensaiar o momento em que vamos brilhar, ou não. Eu a fazer palhaçadas e a rir que nem uma perdida e ele a perder a paciência. E depois mais uma vez, mais uma voltinha. Duas noites disto e a coisa está longe de estar boa. Ainda estamos no mais ou menos. Em último caso passamos aos slows da escola. Um pé para um lado, um pé para o outro. Não me calhou um Patrick Swayze para fazermos uma coreografia à Dirty Dancing, mas safa-se.

Houve um tempo, não muito distante, em que tive a sorte de poder cirandar no meio da cultura, dos áudio-visuais. Já falei disto, com certeza. Conheci actores, locutores, realizadores, apresentadores, músicos e escritores. Não privava grandes horas com eles, mas o tempo que passava naquele meio e respirava o mesmo ar carregado de ideias e conhecimento, fazia-me sentir outra pessoa. Era para aquilo que tinha nascido, para aquele mundo, foi para o que estudei. Infelizmente a vida dá voltas, o dinheiro fala mais alto, e fui parar a outra profissão, uma que não podia ter menos a ver com tudo isso, mas que, apesar de tudo, adoro. No entanto, se puder, vou voltar àquele círculo. Uma pessoa não volta a ser a mesma quando sente o cheirinho de uma regie e a adrenalina de um programa em directo, nem quando participa de uma reunião sobre um novo programa.
Uma das minhas pessoas favoritas era o José Luís Peixoto. Vi-o agora no jornal das 10 a lançar o novo "Livro" e bateu aquela saudade. O Zézinho é um amor. Não me conhecia de lado nenhum e sempre me falou como se fosse uma amiga. Enternecia-me só de o ouvir falar, aquele jeito de menino. Tenho saudades daquilo. Tenho mesmo saudades.





É um clássico! Marca uma infância.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nunca mais falei dele, daquele que me atormentou durante anos e anos. Achava que não devia, que quem me ouvisse pronunciar o seu nome ia olhar para mim e procurar alguma reacção que revelasse se ainda me afectava. Afecta, é verdade que me afecta. Também é verdade que penso nele muitas vezes, mais até do que queria. Nunca fiz o luto que devia ter feito por todos aqueles anos perdidos, não passei um mês a chorar pela desilusão que foi, pelos sonhos que tinha e que se foram perdendo pelo caminho, pela falta de luta que dei e pela desistência. Não chorei durante um mês, fui chorando aos poucos durante todos aqueles anos e achei que tinha sido suficiente. Talvez não. Ficaram demasiadas coisas por dizer, demasiadas palavras entaladas na garganta que não conseguiram sair. Porque sou fraca, porque não tinha coragem, porque queria parecer forte e que nada daquilo me afectava verdadeiramente. Talvez fosse por isso que quando me viu chorar pela primeira vez, já no fim da recta, em que já chorava de desespero por não saber o que fazia com ele, tivesse ficado sem reacção, também sem saber o que fazer comigo. Afecta-me, porque nunca lhe disse o que queria e isso vai deixar-me nervosa quando o encontrar. Porque fiquei sem saber se lhe devo dizer olá quando o encontrar, ou fingir que não o conheço. Porque ainda se me mexem as entranhas todas as vezes que me lembro do que aprontou, do mal que me fez e do qual provavelmente nem se apercebeu. E lembro-me de novo de todas as coisas que queria ter dito, nunca foram ditas e agora já nem fazem sentido. Porque apesar de tudo, de todos estes traumas escondidos, sou feliz. Sou feliz com quem me completa, com quem me faz feliz, com quem respeito, com quem confio e com quem planeio toda uma vida. E tinha de ter passado por aquilo tudo no passado para poder dar o devido valor ao que tenho agora, para perceber o que é dar e receber em troca, o se entregar de corpo e alma, sem reservas. Ele conhece-me como sou, sem traços escondidos, todos os defeitos e todas as qualidades, sem medo que possa desaprovar o que digo ou penso. E continua lá. E eu adoro-o.
Sim, o outro afecta-me, vai-me afectando, mas cada vez menos, uma vez por semana, uma vez por mês. As memórias acabam por ficar desfocadas com o passar do tempo. Foi uma história escrita numa sebenta toda esborratada e cheia de erros. Nunca foi passada a limpo. A auto-estima destruída, essa vai-se auto-reparando com uma mãozinha do amor que tenho em casa.
Agora só quero que seja feliz. Como eu sou.

Ando cá com uma vontadinha de gastar dinheiro à maluca. Numas calcinhas, numa blusa, numas botas quentinhas, sapatos novos, galochas, etc., etc.. É melhor ficar em casa e nem sequer pôr um pé na rua para ir comprar pão.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Não é boa ideia almoçar a ver o CSI NY. Nheca!

Vejo cada vez mais estaminés montados à beira da N1, saquinhos de plástico espetados em ramos e senhoras com trajes duvidosos. Got it?

Cá está uma boa oportunidade para dizer a minha palavra nova: Putas!

domingo, 12 de setembro de 2010

Esta música faz parte da banda sonora d' A mulher do viajante no tempo e eu adoro! É uma versão sombria da música dos Joy Division e encaixa perfeitamente nesta parte do filme. Sim, sou maluquinha. O filme não é uma obra prima da sétima arte, está longe de ser um clássico, mas entranhou-se em mim, mexeu nos botões certos para não o esquecer tão cedo.

Acho que vou vê-lo mais uma vez.

Temos uma coisinha nova nas nossas vidas. Fofinha, que só ela!
Não pedi autorização à mãe para pôr aqui a fotografia do rebento, e ela não é nada dada à exposição públicia. Mas ora bolas, que me perdoe que sou uma madrinha babada!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Estou para aqui a chorar com um documentário que está a dar na SIC Notícias, sobre um orfanato/instituição em Mogilino, na Bulgária. Pobrezinhos. Como é que é possível?

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Erros

Não sei escrever com o novo acordo ortográfico. Parece-me coisa de preguiçosos, por isso vou continuar a escrever à antiga, com acentos e duplas consoantes. So sue me!

Açúcar!!

A causa é desconhecida: nervos ou o corpo que pede. A acção: tenho comido em média 2 ou 3 bolos por dia. Ele é pastéis de nata, ele é palmiers cobertos e bolos xadrez. Ontem ainda me pus a fazer crepes, que comi carregadinhos de gelado, e a seguir ainda fui fazer uns bolinhos salame, que descansam no fresquinho do frigorífico. E se disser que a festa está na terra e volta e meia vai uma fartura e um churrinho? O efeito já está aí: meio quilo a mais acusado na balança. Ai, ai, ai!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Por exemplo:
  • falta falar com o fotógrafo
  • falta decidir as músicas da cerimónia
  • falta comunicar ao padre as leituras escolhidas
  • falta completar o processo do casamento com o nome e moradas das testemunhas
  • falta decidir as músicas da festa, entrada na sala, primeira dança, corte do bolo e essas coisas
  • falta fazer o placard das mesas
  • falta tratar das lembranças dos miúdos
  • falta encomendar os bolos para os graúdos
  • falta pensar no que visto no segundo dia
  • falta decidir que penteado de noiva vou fazer
  • falta decidir que maquilhagem vou fazer
  • falta reservar o hotel perto da quinta
  • falta reservar o hotel em Nova Iorque
  • falta saber quem vai à festa definitivamente
  • falta saber que carro nos vai levar à quinta
  • falta o dinheiro para pagar isto tudo

Felizmente há coisas encaminhadas:

  • o meu vestido
  • o fato do noivo
  • convites entregues
  • a ementa e a decoração decididas
  • o bolo escolhido
  • as flores da igreja encomendadas
  • os processos civis e religiosos praticamente completos e pagos
  • o CPM feito
  • o bouquet escolhido
  • a animação de miúdos e graúdos contratada
  • a lua de mel em Maui tratada
  • o plano das mesas começado
  • as alianças escolhidas e encomendadas


Está-me a parecer que falta alguma coisa...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

E não é que já só falta um mês?

Mas ninguém foi na minha conversa.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Amo o vestido

Lea Michele - Emmys 2010

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