segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Afinal, não fomos buscar o carro. Faltavam umas aprovações do seguro (essenciais para quem quer uma coisa mais baratinhas), mas fomos tratar da via verde, do dístico de residente e assinar as papeladas do crédito. Amanhã está cá, de certeza.

Decidimos passar em Lisboa antes de ir para casa. Ando há uns meses à caça de umas botas pretas rasas e queria ir espreitar a Zilian. Parámos no Saldanha antes. O rapaz andava de olho numas botas da Lacoste (que eu até tomei nota mental do modelo para oferecer no Natal) e lembrou-se de ir à loja no Monumental. Foi direitinho às botas e pronto, ficaram compradas. Já tem prenda, mas não foi surpresa. Surpresa é coisa que não dura muito cá em casa. Sou daquelas pessoas que se rói para ficar de boca calada. E ele parece seguir o mesmo caminho. Há duas semanas que andava com a conversa "já comprei a tua prenda", "a tua prenda já chegou e está na casa da minha mãe para tu não veres". Hoje quando manifestei o meu amuo por ele já ter prenda e eu não saber o que era a minha ele saiu-se com "não te vou dizer porque é uma coisa que tu vais gostar tanto, que não quero estragar a surpresa". Não precisou dizer mais nada. Adivinhei no mesmo segundo e ele nem teve coragem de o negar. Ai o meu amor, gosto tanto dele. Merece tantos beijinhos e abracinhos! Amesterdão, aí vamos nós!



Agora temos de arranjar uns presentes alternativos, baratinhos porque o dinheiro já se foi todo nestes. Que sejam mesmo surpresa.



Graças a este post da Pipoca, fui ao Youtube para ouvir a versão original do Paulo de Carvalho. Essa sim, deixa-me com os olhos rasos de lágrimas. Vai-se lá saber porquê. É bonita, pronto! Mas depois comecei a ver os genéricos dos desenhos animados da minha infância, como as Fábulas da Floresta Negra, os Amigos do Gaspar e até aqueles que julgava perdidos para sempre e que só viviam na minha memória, como o Mofli e o Kissifur. E foi por esta altura que fui encontrar o D'artagnan. Qual Dartacão, qual carapuça? O D'artagnan é que era! Esse é que me arrancava das brincadeiras na rua e me colava à televisão. Essa é que era a música que eu cantarolava na escola e que, ao que parece, ficou tão entranhada na memória que mal ouvi os primeiros acordes comecei logo a abanar a cabeça e a cantar com as goelas abertas. Foi uma coisa bonita de se ver. Um momento que o marido nunca esquecerá.


domingo, 28 de novembro de 2010




Mal acordei percebi que tinha posto mal o despertador e que faltava meia hora para a minha apresentação no aeroporto. Toca a despachar em 10 minutos e fazer a marginal, a A5 e a 2ª circular a uma média de 120 km/h. Muito bom para quem acabou de apanhar uma multa por velocidade excessiva. Consegui que o meu atraso fosse só de 7 minutos. Nada mau.


Ah, e tal, vamos ali a Genebra e voltamos. Estamos de volta antes das duas da tarde. Ah, temos uma instrutora e colegas novos connosco que vão em treino. Ainda bem que cheguei atrasada para dar o exemplo. Ah, o avião só chega daqui a meia hora. Muito bem, esperamos. Ah, há restrições no tráfego aéreo. Tudo bem, esperamos no avião mais meia hora com os passageiros a bordo.


Depois lá fomos nós, felizes e contentes, até que se começa a falar no Orçamento de Estado e me dizem que é possível continuar a receber exactamente o mesmo que recebi nos últimos três anos, mesmo que passe a efectiva. Continuar exactamente como nos três anos em que dizia a mim mesma que era um tempo sacrificado para chegar a um bem maior. Lá se vão os filhos e a casa nova. E eis que mais uma notícia boa. O aeroporto de Genebra fechou e vamos aterrar em Basileia para pôr mais combustível. Não, afinal não vamos para Basileia, vamos para Zurique. Entretanto já eram duas da tarde. Conseguimos aterrar em Genebra com horas de atraso. Nevava tanto que as janelas do avião demoraram 5 minutos a ficar tapadas com neve. Mais um atraso. Depois tem de se fazer o de-icing, e entretanto são 4 da tarde e ainda nem almoçámos. Agarrei-me ao chocolate que carrego sempre comigo na mala para não desmaiar de fraqueza. E descolámos. Cheguei a casa às 7.30 da noite. Morta. Só consegui enfiar-me na cama e dormir. O homem fez-me uma taça de Nestum Mel e levou-ma à cama porque disse que não podia dormir de estômago vazio. Deu-me uns beijinhos e deixou-me dormir. Foi até hoje. 12 horas de trabalho = 12 horas de sono. Tinha de ser. Estou pronta para outra.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010



Mas uma coisa discreta, pois está claro!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A primeira fornada de macarons de chocolate saiu benzinha. A segunda queimou.

Os meus meninos


Deixam-me emocionada. A sério que sim. Quando estava a ver o documentário Look back, dont't stare, juro que ia chorando a sério só por vê-los todos juntos, a conversar como homenzinhos, a trabalhar num álbum maravilhoso. E depois as notícias dos recordes batidos com as vendas dos bilhetes para a tourné, com as vendas do álbum. Que orgulhosa que estou. Os meus meninos tão crescidos, ainda a conquistar o mundo. Não tenho vergonha de o dizer: Gosto dos Take That. Foi uma das coisas que revelei de mim ao maridão no nosso primeiro encontro. Foi ao som do Rule The World que cortámos o bolo. Sou fã no Facebook.


Só tenho vergonha das figurinhas que fazia na minha adolescência, das quais não tinha noção e que me fizeram querer esconder num buraco no dia em que vimos o vídeo desses tempos. Amigas do coração: não sei como me aguentaram nesses tempos em que não sabia falar de outra coisa. Merecem reconhecimento público, uma medalha pela valentia dada pelo Cavaco. Uma bandeira com os vossos nomes no topo da Serra da Estrela. Só tenho uma coisa para vos dizer, ou duas: Obrigada! São as melhores do mundo!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Às vezes tenho medo da rapidez com que os dias passam. Ainda ontem me queixava por ir para fora. Hoje já estou de volta. O que ficou para trás sei que vai ficar desvanecido na minha memória interna. Nada relevante, uns quantos dias de trabalho, um passeio em Barcelona pouco memorável (estava tudo fechado, senão tinha feito umas compras brilhantes).
Sei que me vão falar destes dias num futuro próximo e que vou ter de cavar bem fundo na memória para me lembrar dos nomes de quem estava comigo, ou do que fizemos. E isso assusta-me. A vida está a passar por mim e eu nem dou por ela.

domingo, 21 de novembro de 2010

Em Barcelona













sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Oferece-se

Uma noite em Paris e duas em Barcelona com direito a um dia livre para passear à vontade. Com estranhos, ou sozinha. Ah, e não esquecer o despertar às 3 e tal da manhã para chegar a Lisboa às duas da tarde. Alguém quer? É que eu preferia ficar em casa a fazer bolachas.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010


Tudo bem, o golo era espectacular e foi mal anulado. Mas a birrinha do Cristiano Ronaldo no relvado só me faz lembrar uma criança de 5 anos que bate o pé. Muito engraçado.

Resumo da semana


Mais três dias fora de casa. Uma noite no Funchal com direito a poncha de maracujá e outra no Porto, com vontade de ir para casa.

Arranjei o album novo dos Take That, que adoro! Andava a achar os últimos meio fracotes, só com duas ou três músicas que me despertassem a atenção. Mas este está mesmo muito bom. Welcome back Robbie Williams!

Fui ao cinema com o marido ver a Rede Social no dia em que cheguei de viagem. Gostei bastante e queria mais um bocadinho da história. No dia seguinte fomos passear por Lisboa. Acabei a comprar um chapéuzinho que não sei se vou usar, mas que me pareceu óptimo para enfiar na cabeça naqueles dias em que não se sabe o que fazer ao cabelo. Depois fomos beber um cházinho ao Lost no Príncipe Real. (A fotografia foi tirada na esplanada). Quando chegámos a casa fui ver o documentário dos Take That que me deixou com a lágrima no canto do olho, (Estão tão crescidos, os meus meninos!), enquanto o homem via o último episódio do The Walking Dead.

Hoje, como se fosse pouco ter de me preparar psicologicamente para mais 4 dias fora de casa, ainda tive direito a uma multa de velocidade e menos 120 euritos para as prendas de Natal. Muito bom...

sábado, 13 de novembro de 2010

Quando vou a conduzir à noite e a estrada está vazia e às escuras, uma estrada onde passam milhares de carros todos os dias, penso " Se calhar morri e o meu espírito pensa que ainda estou no carro." Depois lá aparecem as luzinhas de um camião e voilá! Ressuscitei!

Também há os dias em que apago os faróis durante dois segundos para ver tudo escuro. Living dangerously.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Limpezas

Removi ontem uns 30 "amigos" do Facebook. Não são meus amigos, desculpem lá qualquer coisinha. Amigos meus do Facebook agora não são colegas de trabalho, nem pessoal que mora na minha terra e que nem me diz bom dia quando passa por mim na rua. E mesmo assim ainda lá ficou um ou outro na corda bamba, que em breve leva com um "remover".

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Esta coisa da crise, do PEC e derivados está a deixar-me deprimida. E eu deprimida fico rabugenta. Muito rabugenta. Passei a manhã a choramingar porque vou ficar pobre para sempre.

É impressão minha, ou a testa da Tyra Banks está cada vez maior?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Out

O trabalho tira-me de casa mais vezes do que queria, e, por mais que goste de andar a passarinhar por aí e por mais que seja giro, glamoroso e coisa e tal dormir em hóteis e ir às compras por essas cidades da Europa fora, preferia estar em casa a passar a ferro. Não que tenha uma pancada com a roupa, mas sempre estava em casa.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Casei sem medo, certa do que estava a fazer. Dei-me àquele que considero ser o melhor companheiro para uma vida toda, àquele que é o meu melhor amigo, que me vê chorar sem vergonha e me dá colinho quando preciso. Entreguei a minha vida à dele para juntarmos numa só. E o amor entre nós aquece-me por dentro quando estou fora, quando estou longe. Sei que pensa em mim, sei que me telefona em todos os momentos que tem livres, mesmo que seja para não dizer nada. É a mim que conta o que o preocupa, é comigo que sonha o seu futuro. Sei-o. E quando estamos juntos torno-me na pessoa mais peganhenta que existe porque não o quero largar. Nunca. Quero estar colada a ele no sofá, quero dormir com o seu braço como almofada, mexer-lhe nas orelhas, fazer-lhe cócegas nos pés. E discutimos, é certo que discutimos. Mas já o conheço, já sei até onde vai. Achamos os dois que temos sempre razão, mas a razão encontra-se a meio caminho. Somos diferentes. Eu, optimista. Ele preocupado. Uma dose de esperança nunca fez mal a ninguém e a mim só me trouxe alegrias, mas pôr os pés na terra também é preciso. Completamo-nos. Eu sou a romântica que lhe escreve cartas de amor e manda postais dessa Europa fora. Ele não me dá flores, quer oferecer-me um I-pod que eu não preciso pelo Natal, mas mima-me tanto com as pequenas vontades que me vai fazendo, que às vezes tenho medo que qualquer dia desista de o fazer. É o meu amor, é o nosso amor. Pode não ter sido uma história de amor arrebatadora, mas foi e tem sido perfeita. Como costumo dizer, encontrámo-nos no momento certo e encaixámos. Simplesmente encaixámos.

Matosinhos







Uma tarde bem passada na companhia dos colegas.

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