segunda-feira, 31 de maio de 2010

A desculpa para sair não foi a melhor, e no fim nem foi o que falou mais alto para sair de casa. Não era por ele que ia voltar às noites de sábado à noite. Preferia ficar a dormir na minha cama quentinha. Mas elas estavam lá, as duas, as primas do coração. E não as via há tanto tempo. Nem me lembrava da última vez que tínhamos estado juntas, assim, na noite, a rir que nem umas perdidas, com uns copinhos na mão, a ter de viver uma aventura se quiséssemos ir à casa de banho (uma coisa nojenta cheia de água no chão). Gostei tanto que queria repetir já para a semana. Se pudesse.

sábado, 29 de maio de 2010

Não sei o que é que se passa hoje nesta rua! Acordei às 10 da manhã com a fanfarra dos bombeiros. Tambores e cornetas. Agora está a passar um desfile de charretes e só se ouvem os cascos dos cavalos a bater na calçada, entre um ou outro relinchar. Tenho medo do que possa estar para vir. Miúdos aos berros? Marchas antecipadas? Não! Por favor, não!
É claro que entretanto desisti de dormir até tarde para aproveitar bem a folga e já me pus a trabalhar, que é como quem diz, tirar a roupa da máquina de lavar e pôr na de secar. Eu sei que está bom tempo e que a roupa secava num instantinho na rua, que gastava menos luz, que era bom para o ambiente, etc., etc., mas não estou com paciência para o filme das molas e do estendal. É preguiça pura.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Um dos grandes males da minha profissão, dos que custam mais, é chegar a casa depois de uns quantos dias fora, cheia de saudades, cheia de vontade de receber um abraço apertado, e não ter ninguém à espera. A vida dos outros continua, tem trabalho, coisas a fazer. O único remédio é esperar. Como também esperam por mim.

quarta-feira, 26 de maio de 2010


Também vi o último, o derradeiro episódio dos Perdidos. Gostei? Gostei. Os flashbacks dos amores perdidos e depois reencontrados aquecem-me o coração, deixam-me sempre emocionada, derretida, com uma lágrima no canto do olho. Entendi alguma coisa? Nada. Patavina.

Há um ano ou dois era doente por esta série. Contava os dias para ver o próximo episódio, os personagens quase faziam parte da minha família. Torcia por eles, sofria por eles. Ouvia as frases todas e achava que eram pérolas de sabedoria. Achava normalíssimo que fossem todos amigos, mesmo depois de terem dormido todos uns com os outros. Depois a coisa foi esfriando. Continuei a ver, mas quase que como para saber notícias daqueles primos que moram na América. E ontem vi o fim da 6ª temporada. Fiquei sem ar nos primeiros minutos, em choque, com a mão a tapar a boca aberta. Fiquei assim até ao fim, de vez em quando chorava um bocadinho e dizia "não pode ser. não pode ser". Via-me lá com eles, com o mesmo medo, com a mesma angústia. E depois acabou. Agora só lá para Setembro. Raios'ta'parta!















Anúncio da Nike

A nossa televisão só tem mostrado a versão curta, com o Cristiano Ronaldo no seu esplendor, mas os três minutos do anúncio valem a pena. O Rooney está muito bom. O Gael Garcia Bernal a fazer de Cristiano? Nunca me passaria pela cabeça. A publicidade no seu melhor, quase que como uma curta.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Apanhei este vídeo na MTV alemã e gostei bastante da música. É bem disposta e lembra-me um pouco da Kate Nash, que adoro. É a música que representa a alemanhã na Eurovisão 2010, que pelos vistos é no próximo fim de semana, descobri agora. Já lá vai o tempo em que sabia estas coisas meses antes e até gravava o festival...

Em Frankfurt


Encontrei esta pérola dos supermercados. O super carrinho! Tem um cabidezinho para a mala ou outros sacos e uma lupa para podermos ler as letrinhas pequeninas das embalagens (pena que não entendo quase nada de alemão). Foi o melhor que encontrei até agora.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Elba Ramalho - De volta pro meu aconchego

(O vídeo é piroso, mas foi o melhor que se arranjou.)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Descobri que a minha vizinha do rés-do-chão é cantora lírica, e eu, que nem gosto de ópera (ou penso que não gosto), apanho-me a querer que o elevador demore mais tempo a chegar para a ouvir mais um minuto ou dois quando está a ensaiar. É tão bonito.

sábado, 15 de maio de 2010

Sábado à tarde

Combinámos ir à feira do livro. Eu e o gajo. Mas tinha tanta fome... Eram 4 da tarde e a minha barriguinha ainda nem tinha visto o almoço. Lembrei-me "hum, a City Sandwich fica a caminho. Pãozinho com gambas e molho delicioso. Nham!" E: ora bolas! Está fechado ao fim de semana. Vamos então ali ao Residence no Saldanha comer um pastel de massa tenra no Frutalmeidas. Mais um choque: fechado. Fechado?? Mas não pode estar fechado. É um marco! A única boa nova disto tudo é que vai abrir um Wok to Walk no mesmo sítio. Acabei a dar uma trinca num rissol de camarão que cuspi meio segundo depois, porque sabia a estragado, e a pedir uma fatia de uma imitação rasca do bolo de morangos e chantili do Frutalemeidas. Muito doce e natas muito fortes. Saí de lá desconsolada. Só o sumo de laranja é que estava perfeito. Este ano as laranjas estão no seu melhor. No ponto entre o doce e o ácido. O homem começou logo a adivinhar o que vinha aí: ia passar o resto do dia a ouvir-me queixar porque não comi o raio do pastel. Metemo-nos no carro e rumámos a feira. Pelo caminho a grande surpresa. Um Frutalmeidas novinho nas costas da Maternidade Alfredo da Costa. Com dois andares e tudo! Tinha ficado enjoada com o rissol e o bolo? Tinha. Queria comer um pastel de massa tenra? Muito!! E comi. Acompanhado com um suminho de melancia. Só esperava que não me desse uma volta à barriga a meio do Parque Eduardo VII.


Volta dada e estacionámos pertinho do local. Não sei se era pela hora, por ser o penúltimo dia, ou pelo 'vamos aproveitar antes que o IVA aumente', mas a feira estava bem mais composta do que no ano passado. Muita gente a comprar livrinhos, muita criancinha a brincar, muito cheiro a fartura e a bifana. Gostei de ver.

Não saí de lá com as mãos a abanar. Só se estivesse doente! Comprei uns livros a bom preço. O mais caro custou menos de 17 euros. Nada mau. Para o ano há mais.


Em Paris


Fui à Torre Eiffel. Not! Fui ao Carrefour, isso é que fui! Comprar coisinhas que não encontro por terras lusas. O tal fish sauce que a Nigella está sempre a usar. Maple Syrup - delicious, e outras porcarias engordativas, como bolachas e assim.

Fui dar com o cantinho de Portugal, representado pelas salsichas Nobre, massas Milaneza, azeitonas, bolacha Maria, entre outras coisas cá da terra. Achei bonitinho, mas faltava a Tofina! Big mistake!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Acabei de o ler ontem. Se fiquei cheia de vontadinha para ler o próximo da saga? Not!! Fiquei até contente por não ter caído na esparrela de ter comprado os três livros de enfiada. Ia ser um desperdício de dinheiro. Não é que sejam maus, mas pareceu-me o tipo de leitura que lia quando tinha dezasseis anos e gastava o meu dinheirinho em livros da Harlequim. Uma coisa levezinha, que só é boa de ler porque tem um personagem masculino que todas as mulheres queriam ter em casa.É esse o grande segredo da coisa. Um homem perfeito, mesmo que seja vampiro. Faz-nos sonhar com príncipes, sentir borboletas no estômago com a paixão alheia, e o resto da história é fogo de vista.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Será muito egoísmo querer morrer antes dos mais amados para não ter de sofrer a sua perda?

Não, não ando numa fase negativa, ou deprimida, mas se a minha mãe morresse, como aconteceu com uma amiga querida a semana passada, não sei o que seria de mim. Morria com ela.

sábado, 1 de maio de 2010



Se calhar vai sendo tempo de começar a pensar em pintar as unhas dos pés. Já está bom para tirar o pó às sandálias e aos chinelos.

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