quarta-feira, 30 de junho de 2010

Por alguma razão do subconsciente pensava que só fazia anos daqui a duas semanas, mas afinal parece que é mesmo já na próxima terça-feira. Talvez seja porque são 30...

One day at work




terça-feira, 29 de junho de 2010

Esta mocinha é namorada de um colega do gajo que mora cá em casa. Partilha com o mundo a sua paixão pela maquilhagem através destes vídeos no youtube onde mostra passo a passo como nos pintarmos com preceito. É bom para aprender uns truques.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Chiclets


O que é feito das Chiclets de morango? Das verdadeiras que chocalhavam na caixa e que metíamos na boca todas de uma vez quando éramos pequenos? O que é feito da caixa de cartão que servia de apito quando estava vazia? Alguém me diz onde as consigo encontrar? Tenho saudades do sabor e do cheirinho.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Nheca

Existirá alguém que consegue limpar as profundezas do umbigo sem sentir os intestinos às voltas? Eita, tarefa difícil!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Cinco camisas da farda ficaram verdinhas. Porquê? Porque aqui a esperta pôs uma toalha de praia na máquina de roupa branca e pensou que a toalhinha anti-desbotante ia fazer o seu trabalho com preceito. Como é óbvio, não fez. O que fazer agora? Nada. Não posso usar lixívia nem aqueles pósinhos que remedeiam estes casos porque têm partes coloridas. Há que aguentar a bronca.

Não sou muito dada ao futebol mas confesso que ontem fiquei com uma lágrima ou duas no canto do olho lá para o quarto golo. Que emoção.

domingo, 20 de junho de 2010



  • Fui educada como católica praticante. Depois de crescida é que o praticante passou a visitas esporádicas à igreja para casamentos, baptizados e funerais, e mesmo assim tinha dias em que já apanhava a missa a meio. Quando se falou em casar pareceu óbvio querer celebrar o sacramento religioso, embora torcesse o nariz à entrada na igreja e às dezenas de pessoas a olhar para mim (fico um bocadinho nervosa quando sou o centro das atenções - não dava para estrela de cinema).

  • Sempre que vou à missa fico espantada comigo mesma ao apanhar-me a dizer as ladainhas todas de trás para a frente como se ainda ontem tivesse estado na igreja. Ele é o Glória a Deus nas Alturas, o Credo, aquelas frases que se vão dizendo tipo palavra puxa palavra, sai-me tudo catapultado cá para fora sem sequer dar por isso. Foram boas as catequistas. A lição ficou bem estudada. Perguntem-me o número de telemóvel da minha mãe. Não sei dizer.

  • Hoje fui a uma missa completa. Daquelas que duram duas horas. Razão? Fui madrinha do Crisma da minha já afilhada. Chegou-se à parte da confissão e eu pensei cá para mim: Ó P, tu não tens pecados. Não és má, não mentes, não adoras o diabo. Só se for aquilo de morares em pecado (o que será corrigido em breve) e tomares a pílula para não teres bebés antes do tempo. Ah, e não vais à missa todos os domingos. São coisitas leves. Podes ir comungar. Há quanto tempo não comungava? Anos!

  • Enquanto estava na missa estive a cobiçar os arranjos florais. Tenho de ir descobrir qual foi a florista que os fez. O coro de serviço também foi aprovado e está contratado para cantar no casório. Já à igreja é que não há nada a fazer. É feia todos os dias. Não sei quem é que teve a ideia de jumento ao achar que aquele painel de azulejos de, digamos, 10 metros de altura, era bonito e intemporal. Tenho de me lembrar de dizer ao fotógrafo para tentar apanhar o menos possível daquela coisa horrorosa que não tem a ver com nada do resto da igreja. Ai a minha rica cruz de pedra preta num fundo de cimento à estádio da luz que ficou bem lá perdida nas memórias da infância antes deste desastre multi-color!

  • Um dos padres de serviço estava a dormir durante as leituras. No fim comentei o assunto com a minha prima que me disse que ele tem muitas depressões e os comprimidos lhe devem dar sono. Padres deprimidos? Nunca tinha ouvido falar. Seguiu-se a explicação: é que na antiga paróquia as mulheres andavam loucas atrás dele e ele não podia retribuir o sentimento. Era padre. Ahhh...

  • Cheguei também à conclusão que quando a vida me corria menos bem tinha o hábito de rezar a Nossa Senhora. Juro! Só que não pedia paz no mundo nem saúdinha da boa. Pedia que ele me telefonasse. "Vá lá, eu juro que rezo três Avé-Maria se me telefonar." Às vezes resultava. A maior parte das vezes não. Agora deixei-me disso. Para quê, se a vida me corre bem? Se calhar tenho de agradecer pelo que tenho, não? Ai esta mente católicamente formada! Ai este remorso constante! Ai a consciência!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Depois de 2 dias a apanhar sol na varanda, toda torta e a bronzear só a parte da frente porque não havia forma possível de me deitar de barriga para baixo, eis que me calhou a sorte grande: um dia livre com o meu dono e senhor para fazermos o que quiséssemos (só tinha de estar às 18 no dentista). Praia! Vamos à praia! Juro que pensei que estava de volta ao Hawaii porque fizemos exactamente a mesma rotina. Acordámos, tomámos o pequeno almoço fora, arranjámos almoço para levar, e mesmo com uma praia à porta de casa rumámos ao desconhecido,(desconhecido para mim, porque ele já lá tinha ido): as praias da Arrábida. Não fazia ideia que tinha este cenário logo ali depois de atravessar o Tejo. É lindo!


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Notas

Passei a manhã na varanda a apanhar sol, de biquíni e tudo, sob o olhar reprovador da vizinha da frente, uma senhora velhota que costuma estar a fazer renda no prédio do outro lado da rua. Aproveitei para dar um grande avanço no livro que estou a ler. Lê-se bem e se não me controlar perco a noção do tempo, embrenhada na história e a tentar adivinhar o que se passará nos próximos capítulos. Agora é tempo para começar as lides da casa. O homem ainda está no trabalho, mas diz que quando chegar ajuda com as limpezas. O mais certo é deitar-se para dormir uma sesta e só acordar lá para as seis da tarde. A mulher do viajante no tempo está nas nossas salas de cinema. Apesar de já ter visto o filme duas ou três vezes e lido o livro estou tentada a ir vê-lo in the big screen.

sábado, 12 de junho de 2010

Sempre que vou ao médico tenho a ideia que pensam que estou a mentir, ou que sou uma mariquinhas e me estou a queixar por uma coisa de nada. Por isso reduzo sempre as minhas queixas ao mínimo possível, finjo-me de forte e espero compaixão. Vá-se lá saber que trauma escondido me deixou assim.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Acordei cedo. Parece que alguém me espetou um prego no rabo e às 9 da manhã estava de pé, podia dormir até querer porque estava de folga, mas a pestana abriu-se e lá estava eu na sala a beber tofina e a ver televisão à espera que o príncipe acordasse. Podia ter limpado umas coisas em casa, podia. Mas não apeteceu. O plano para o dia era simples: comprar uns perfuminhos com desconto para as amigas, numa loja que fecha às duas em ponto e ir ao fardamento buscar a minha mala que foi arranjar. O fardamento abre às duas, por isso fazia as duas coisas em meia hora e ficava despachada para preguiçar com o meu moço, ou fazer o que ele quisesse. O príncipe acordou ao meio dia com um telefonema do irmão. Despois disse-me "olha o Luís quer pagar-nos o almoço e pergunta se queremos ir com ele ao Freeport depois." E eu: "OK, mas atenção que temos de estar ali antes das duas. SEM FALTA". Até aqui tudo bem. Saímos para o restaurante com o trolley atrás, a mala de viagem que íamos trocar pela minha e que ficaria já no carro do cunhadinho. O carro do cunhadinho já tinha o porta-bagagens atestado até cima com as cadeirinhas dos miúdos, por isso a mala ia ao meu lado no banco de trás. Nada de preocupar. Chegámos ao restaurante. Olha quem está cá! Os sogrinhos! E não é que afinal a mãe dos meninos também quer ir ao Freeport. Ok, fica a mala entre as duas. No problem. Almoçámos e à uma e meia comecei a pressionar. Temos de ir embora. O caminho até ao aeroporto ainda demora 20 minutos. Temos de ir embora. Conta paga num segundo, vamos para o carro. Então e a senhora? Ah, teve de ir à casa de banho. Tinha de ser. Entramos no carro. O senhor sogro muda de ideias. Ah, afinal também quero ir com vocês. Entra no carro. Eu, ele e a mala. E ela? Onde é que se meteu. Ai, ai que faltam 15 minutos para aquilo fechar. Já não vou conseguir. Ai, ai. Aparece a sogra. Entra no carro. "Ah, e tal, é que tive de ir fazer xixi, e o pior é que depois não foi só isso que fiz. Deu-me vontade para a outra coisa. É que ando a tomar uns comprimidos que me desarranjam toda e então quando tem de ser, tem de ser. Só que só saem umas bolinhas, umas caganitas. " Se não estivesse entalada entre os velhotes com um trolley no colo, juro que me benzia. E as horas? 10 minutos para chegar ao destino. Ia ser impossível. Esquece lá os perfumes e os cremes. Vais para a semana e é se queres. Trocas a mala e já é bom. Calham-te 40 minutos de carrinho, apertadinha e com ela no colo e com o sogro que adormece a tombar para cima de ti. E sempre com um sorriso nos lábios. Seriously?

terça-feira, 8 de junho de 2010

Simplesmente porque não.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ontem, para além do arroz, não fiz nada quando cheguei a casa. Apoderou-se de mim uma moleza daquelas em que não apetece fazer nada, nem mesmo ver televisão. Só ficar estendida na cama a pensar em nada. Tinha acordado às 4 e a preguiça pode ter sido consequência disso, ou então não tinha mesmo razão de ser. Não lavei a loiça, não desfiz a mala, não jantei, não nada. E quando o homem chegou do trabalho às onze da noite tinha a casa em estado caótico. Lá deu um jeito à loiça sem reclamar e uns beijinhos à bela adormecida. Para compensar hoje acordei cedinho, fui ao supermercado comprar pão e morangos, fiz waffles, fiz almôndegas e ainda lhe passei uma camisa a ferro. Mereceu os miminhos. Só por não ter reclamado da mulher preguiçosa.

domingo, 6 de junho de 2010

Arroz Pilau


Aprendi a fazer a receita deste arroz e agora não quero outra coisa. Deve engordar pouco, deve, com estes frutos secos todos. Mas é tão bom...

Há comandantes e há Comandantes. Depois há Comandantes e há COMANDANTES... Giros, espadaúdos, simpáticos, com jeito para os miúdos, que dizem piadas que quase nos fazem corar (quase, já não temos 20 anos), que ganham bem (não podemos esquecer isso, pois está claro), que nos tratam como colegas e não como subalternas, que até só têm mais 7 anos que nós, e que nos fazem pensar "És uma mulher de respeito, comprometida. Pára lá de sonhar com o homem!"

sexta-feira, 4 de junho de 2010


Comprei uns sapatos. Não são uns Laboutin, nem coisa que se pareça, mas chamaram por mim e tive de os trazer.

terça-feira, 1 de junho de 2010


Aqui, pós lados de Copenhaga, ainda é inverno.
Mas sempre tenho uma vista bonita da janela do quarto.

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