quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Em Faro






















Estou em Faro. Acordei cedinho para ir tomar o pequeno-almoço e juntei-me ao resto da tripulação. Estávamos na palheta, todos contentes a falar de parvoíces que não interessam nada a ninguém, quando chamaram a chefe de cabine para atender uma chamada na recepção. Chamada na recepção? Só se forem as escalas a dizerem que tem de ir voar mais cedo. Antes fosse. Ela voltou meio nervosa, com um sorriso amarelo e um discurso de vencedora. "Pois, saiu o resultado da biopsia que fiz ao peito e foi positivo. Vou ter de ser operada e tratar disto da maneira que tiver de ser." Juro que tive de me controlar para não chorar. Ela continuou a falar, não sei se para nos convencer, ou para se convencer a ela própria, que era normal ter o corpo a pregar-lhe uma partida destas. A mãe já tinha tido, ela já estava à espera. E eu quis dar-lhe um abraço e chorar com ela, mas estávamos ali, num hotel, conhecemo-nos há menos de 24 horas, tínhamos 3 homens a olhar para nós sem saber o que dizer, e não queria desmontar a imagem de força que ela queria mostrar, mesmo a ver que as mãos lhe tremiam e que devia querer estar em qualquer lugar do mundo menos ali com 4 estranhos a olhar para ela, à espera que desmoronasse. Saiu uma festa num braço, um "oh, Ana..." e nada mais.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tangled






Tão lindo! Tive de me controlar para não chorar.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011




Muito sexo, muito corpo nu, pouca história. A melhor parte: os 2 minutos da convenção dos doentes com Parkinson.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Serão primos?




Há alguma coisa de Cristiano Ronaldo no Tom Cruise de "A Cor do Dinheiro" que ainda não descobri. O cabelo?

The Romantics




Era um filme na minha lista, mas foi desapontante. Muito teatral, muito mal contado, muita coisa por explicar e termina quando esperamos por mais, como se a história ainda só fosse a meio. Não consigo afastar a imagem da Sookie Stackhouse da Anna Paquin e em cada vez que olho para a Katie Holmes parece-me que teve um avc e ficou com as feições disformes.

Sujidade pesada

Cheguei a casa e pesei-me: 52,4 Kg. Depois tomei banho e pesei-me: 51,5kg. O quê? 900 gramas de sujidade em mim? Juro que ainda ontem tomei banho, só não lavei o cabelo. Será que aninhava quase um quilo de porcaria num cabelo não lavado há dois dias? Será possível? Ou perdi um quilo enquanto cirandava por casa e tomava o 3º pequeno almoço do dia (é no que dá acordar às duas e meia da manhã para trabalhar)? Xiça!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Supermercados

Sou fascinada por eles no estrangeiro. Qual museu, qual igreja antiga, qual quê? O que eu gosto mesmo de visitar quando estou fora, é um belo supermercado. Gosto de ver o que as pessoas compram, a que é que dão mais importância. Por exemplo, em Inglaterra, o que mais se vê num supermercado, são refeições pré-preparadas. Calóricas de preferência. Também acho graça a como utilizam os frutos secos como snack. São capaz de ir a andar na rua a comer um pacote de passas como se fossem m&ms. Hoje, em Madrid, fiquei fascinada com isto:

Este corredor de perder de vista é exclusivamente dedicado ao atum e às azeitonas, um de cada lado. Há mini-mercados com menos espaço que este corredor. Que se diga de passagem que a zona da venda do presunto também consegue ser maior do que a da peixaria no Continente. E o cheiro que de lá vem? Ui, ui. Fujam senhores!
Resumindo e concluindo, tive de comprar um torrãozinho de amêndoa e outro de chocolate com arroz tufado. Ai a dieta!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Não foi à minha, foi à dos vizinhos. 3 portas que se abriram para ouvir más notícias, as piores: que a nossa filha, irmã, prima, sobrinha, melhor amiga, foi apanhada nas teias do destino, sob a fúria divina, que estava no local certo à hora errada, e que, sem culpa nenhuma, morreu nas mãos do fado trágico. Foi a 3 meninas novas lá da terra que roubaram a vida. Roubaram, porque o que aconteceu podia ter sido evitado. 2 acidentes automóveis evitáveis, bastava ter tido tino, seguido as regras, pensado mais nos outros e não só em nós próprios e na tanta pressa que temos em chegar a casa que não podemos perder mais um minuto atrás de um carro e por isso ultrapassamos num risco contínuo, perto de um cruzamento... ou no bem que nos sentimos quando bebemos uns copos com os amigos, ficamos mais bem dispostos e a nossa casa até é já ali, são só 5 minutos atrás do volante...
3 meninas com a vida pela frente, na casa dos 20 anos, perderam a vida no espaço de uma semana. Tinham lutado pelo que queriam e estavam a consegui-lo, os sonhos realizados estavam ali ao virar das esquina, mas desapareceram com elas. Abate-se sobre quem fica uma tristeza, uma mágoa profunda, um sentimento de injustiça que nunca irá embora, uma vontade de gritar a todos aqueles que estão atrás do volante "Cuidado! É a minha menina que vai ali no carro ao lado! Abranda! Larga o telefone! Não bebas! Respeita as regras do trânsito! É a minha menina, ouviste?!" Abate-se sobre quem sobrevive a pergunta "e se fosse eu?" e imagina-se a dor de quem ficaria a chorar por nós, porque nem nos passa pela cabeça o futuro que tínhamos perdido, simplesmente pensamos "e se fosse eu?" Quem iria confortar aqueles que nos amam agora que não estamos para lhes dar um abraço? Nem houve tempo para uma despedida, para as últimas palavras de amor trocadas.
Vivemos, mas nunca pensamos no que pode estar ao virar da esquina, está no nosso instinto não pensar na morte porque é uma coisa impensável, trágica, horrorosa e que só acontece aos outros. Mas já que vivemos, que vivamos com cuidado atrás do volante, que tenhamos consciência dos nossos actos. O que se pode evitar evita-se. CUIDADO, TÁ? Pode ser aquele que mais amas ali no carro ao lado, a atravessar a passadeira, a correr atrás da bola. CUIDADO!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Os Normais



Esta é uma série com 10 anos de vida que ainda me consegue arrancar gargalhadas de ir às lágrimas. É muito boa. Mesmo.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ontem. Não fiz nada. Estava presa a casa porque podia ser chamada a qualquer momento para fazer um voo e fui-me arrastando na espiral da preguiça. Uma torradinha ao pequeno-almoço, depois vai um episódio da Gossip Girl, fiz a cama e observei o centímetro e meio de pó que se acumula em cima dos móveis. Porque nem há pachorra para fazer almoço segue-se uma sopa da knorr (daquelas novas, muito boa por sinal) acompanhada pela novela e depois um filmezinho (Easy A - leve, engraçado, mas nada por aí além). Filmes chamam pipocas. O pacote do milho diz que a validade já passou há dois anos, mas que se lixe. Se rebentarem é porque está bom. Souberam um bocadinho a ranço, mas foram todas pela goela a baixo. Lá se foi a dieta do dia. E agora, e agora? Vai mais um filme, o New Moon. Este argumento dá cabo de mim. Sempre que a história está a ficar interessante, viram a coisa do avesso e vão buscar o outro gajo que se quer matar e nunca mais ninguém ouve falar da ruiva malvada. Se é que me estão a entender. Já me doem as costas de estar mal sentada no sofá, mas vai mais um bocadinho de televisão, NCIS, Mercy e sou salva pelo homem que chega. Jantar no H3, e arruma-se logo o sonho de ter perdido 100 gramas ao longo do dia. Estava a dormir às 11 da noite que o dia foi muito cansativo.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011



SAG Awards







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