terça-feira, 29 de março de 2011

Quando recusei ir almoçar com ela porque tinha comida chinesa que tinha sobrado do dia anterior saiu-se com esta:



- Ahh, mas tens de ter cuidado com isso, porque a comida chinesa vem do Japão e agora vem toda radioactiva. Eu tenho visto nas notícias. Vê lá isso.



Sem comentários...

Ponha o dedo no ar quem não está a adorar ver a repetição das Marés Vivas na Sic Radical!

domingo, 27 de março de 2011

Confesso

Ontem vi a telenovela nova da TVI , "Anjo Meu", e gostei. Especialmente do sotaque alentejano da Alexandra Lencastre e da banda sonora que me levou direitinha até às memórias da infância.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Juro que me pareceu que estávamos à espera de um anúncio de guerra.
Afinal foi só o pedido de demissão do Primeiro Ministro. Não sou de politiquices, mas torço para que o Socas ganhe de novo. Só para ser do contra.
E se o Assis se candidatasse votava nele. Pareceu-me um homem com tomates.

Blue Valentine




Gosto de ver filmes sem saber do que tratam. Sei quem são os actores, vá. Mas o resto, enredo e afins, é tudo surpresa. Sem ver nem um único trailler. Foi assim com o Blue Valentine, que amei pelo realismo da história, pelo amor cru que se vive nele e pelo Ryan Gosling, que fica bem até com ar de chunga. Chorei, pois chorei e não digo mais para não estragar a surpresa de outros. A não perder.




domingo, 20 de março de 2011

Bolas!

Esqueci-me de olhar para a lua ontem! Agora só tenho de esperar mais uns milhares de anos para a coisa se repetir.

quinta-feira, 17 de março de 2011

As parvoeiras quase todas que são esperadas de uma jovem nos seus "early 20's". (Tudo com moderação porque afinal sempre andei num colégio interno.) Mas houve uma coisa que perdi, um evento que me escapou, e não estou a falar de festivais de verão, porque pó e acampamento não são comigo. O que me fugiu sem ter dado por ela, foi mesmo uma bela festa da espuma. Nunca cheguei a casa encharcada e com a maquilhagem borrada por ter andado aos pulos no meio de uma discoteca cheia de espuma. Bolas...

Tipo Sócrates

Ainda consigo espantar-me com aqueles gajos que mentem à descarada, com a maior cara de pau, como se tudo o que dissessem fosse a mais pura das verdades.

terça-feira, 15 de março de 2011

Vou ali ao Pingo Doce ver se o povão não enlouqueceu e começou a comprar massa, atum e salsichas à maluca com medo que a greve dos camionistas os fizesse passar fome.

sexta-feira, 11 de março de 2011



Acho que dá para perceber que a rádio Orbital está em alta no meu veículo.



Sou toda braços no ar, mãos a bater no volante (quando não posso ir de braços no ar), chocalhar dos ombros e abanar do capacete. Oh Yeah!


Devo estar com saudades de ir aos carrinhos de choque...

quarta-feira, 9 de março de 2011

In the dog house

Contei-lhe do telefonema. Contei-lhe e ele disse que já estava à espera que isto acontecesse. Que o erro tinha sido dele por ter casado comigo antes disto tudo ter ficado resolvido na minha cabeça. Que se percebia claramente que era uma coisa que ainda me afectava, simplesmente porque não falava disso. Fui eu que trouxe um terceiro elemento para a nossa vida. E pu-lo a andar tarde demais. Sim, porque não basta deixar de gostar de uma pessoa para resolver relações. Não basta dizer-lhe que acabou. Os discursos a dizer têm de ser ditos, porque senão ficam entalados e vamos, consciente ou inconscientemente procurar uma ocasião para o fazer. E a culpa foi minha porque não o fiz antes. Fiquei à espera que acontecesse, sem me lembrar que estava a viver uma vida à parte da que jurara partilhar para todo o sempre. Agora só me resta esperar que perceba que, apesar do momento ter sido errado, foi um evento que apenas nos juntou ainda mais. É com ele que sou feliz, é a ele que amo, que respeito e em quem confio. E isso soube-o desde sempre, com fantasmas envolvidos ou não.

terça-feira, 8 de março de 2011

Fui eu que me pus a jeito. Fui eu, é verdade. Sair à noite, sozinha, sem marido, como se tivesse maluca e solteira só podia dar nisto. Tinha esperança que não, mas algo me dizia que sim, que ia acontecer, que não me ia deixar incólume, que não podia ter acabado uma história com aqueles anos todos sem mais uma conversazinha de merda. O carnaval dá para estas coisas. As pessoas bebem e não sabem o que dizem. As pessoas bebem para não lembrar nada no dia seguinte. Ele bebeu e eu não escapei à sua ronda de asneiras.
Quando nos cruzámos na rua e trocámos os cumprimentos do costume pensei "ora, boa, não tenho vontade nenhuma de trocar mais nenhuma palavra com este rapaz, não tenho conversa para ele". Segui a minha vidinha e fiquei descansada. Somos adultos. Pensava eu. E então começaram os sinais da parvoíce, os recadinhos via amigos. "Tira a tua amiga daqui que está a incomodar-me." "Diz à tua prima que quero falar com ela". Está a brincar comigo, só pode, a fazer-se de engraçadinho. A minha cabeça clicou no ignore button, mas estava a adivinhar que a mensagem ia voltar. Voltou. Às 7 da manhã em forma de telefonema. E eu atendi. Mea culpa, eu sei. Não o devia ter feito. Não o devia ter deixado dizer todas aquelas coisas. Que sou a mulher da vida dele, que daqui a uns anos nos vamos encontrar de novo, que tivemos o mundo contra nós e nos tinham separado. Não o devia ter deixado dizer todas essas coisas, mas deixei, porque tinha esperado anos para as ouvir, ou porque me fazia bem ao ego ouvi-las e ter argumentos para debater cada uma delas. Já não sou uma menina tontinha apaixonada que se deixa levar. Tudo aquilo que esteve entalado na garganta durante todos estes anos saiu. Não é assim que se gosta de uma pessoa. O que tu fazes não é gostar de uma pessoa. E chorei. A mágoa ainda estava lá. Estava finalmente a ser ouvida, mesmo sabendo que não se ia lembrar de nada no dia seguinte. E chorei e pensei no MEU homem, no MEU amor, no quanto todos estes devaneios deste anormal me diziam que tinha feito a escolha certa, que estava com a pessoa certa, no quanto eu dava tudo para não ter vindo ao carnaval da terra e ter ficado com ele em casa, sossegados. Porque agora não sei como lhe contar esta história toda e sei que vou ter de lha contar. Sei que o vou magoar só por ter atendido o telefone.

(E é nesta altura que respiro fundo e levanto a cabeça. Nós somos mais do que histórias do passado que ficaram com pontas desatadas, somos muito mais, somos nós, eu e ele, num só, e isto vai ser uma micrograma de pó na nossa história.)

sábado, 5 de março de 2011

Funchal - Again







Ficam a faltar as fotografias às 2 ponchas de tangerina e uma de maracujá que bebi e aos amendoins e tremoços que as acompanharam. Já não estava habituada a estas andanças de meter álcool para dentro e hoje o meu estômago está bonito, está.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Fevereiro é um mês calmo na aviação. São poucas as pessoas que viajam e são muitos os voos que se cancelam. Em 28 dias, trabalhei 9. 11 se contarmos com a formação profissional que incluiu saltar das mangas insufladas enquanto se fingem evacuações de uma aeronave e apagar fogos a sério com extintores. Uma emoção. A verdade é que sempre que tenho estes "dias de treino" sobe-me um arrepio pela espinha e lembro-me que todos os dias arrisco o pescoço. Já se sabe que quanto mais se anda de avião, mais aumentam as probabilidades de sofrer um acidente. Se calhar devia começar a escrever umas cartas de despedida just in case, não vá o diabo tecê-las. Por outro lado, somos tão bem preparados que o que fazer numa emergência acaba por ficar carimbado em nós prontinho a vir ao de cima caso seja preciso, e assim julgamos sobreviver a tudo, até à ilha dos Perdidos.
Enfim, o treino recorrente passou e veio o dia de assinar o contrato de efectividade. Três anos depois e agora é que é para a vida, até à idade da reforma, não vá dar-me uma travadinha antes, ou ganhar o euromilhões, ir viver dos rendimentos e tomar conta dos 7 filhos que podia ter.
Março já começa mais activo. Lá vou ter de parte a temporada 5 do Brothers & Sisters que andava a ver de enfiada. Lá vou ter de deixar Os Normais descansar mais um bocadinho. Não tenho pena. Gosto do que faço apesar de todos os senãos que tem, mas isso é outra história.

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