sábado, 30 de abril de 2011

Com um despertar às cinco e meia da manhã e quatro dias fora de casa à minha espera, a saltar de hotel em hotel e, como companhia, a chuva apenas. As férias acabaram com o casamento real e uma queimadura feia na barriga, resultado do passar a ferro em pijama. Doeu.

sexta-feira, 29 de abril de 2011








Ai que estou com uma lagrimazinha no olho. Que bonito que foi o casamento - e rápido! (Se esquecermos a parte da missa que ainda decorre. Parece que naquelas bandas a coisa é feita ao contrário. Rito do casamento primeiro e liturgia depois.)


A noiva está bonita, sim senhora, com umas olheiras de quem dormiu mal na noite passada (o que não é de admirar) e o vestido é lindo, com um corpete tão bem executado que parece ser uma segunda pele. Adoro o vestido da irmã, digno de uma noiva que quer ir bem arranjada ao registo civil.


E os meninos a cantar? Gosto tanto. Até parece que saíram de um filme da Disney.



Os comentários do Miguel Esteves Cardoso no site do Público estão do melhor. Aqui.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Acabei de ouvir a música nova da Beyoncé, Run the world (girls). Me no like it.

Sandália anabela



Acabei de descobrir que os nossos irmãos brasileiros dão este nome às ditas por nós sandálias de cunha. É mais uma daquelas expressões a juntar às outras tantas que por vezes nos fazem pensar que falamos outra língua.



Tinha um par nos pés, branquinhas, o meu par de sapatos confortável do dia do casamento, no entanto, como agora desabou uma tempestade com direito a trovoada e tudo, achei melhor calçar outra coisa.

Não sei se para ver o casamento real.

Ou se para ver o recibo do ordenado.

É um misto de emoções.



Fui ver ontem. Tinha um trailer tão bom que me deixou curiosa, e depois o filme é o que é: uma desilusão. Muito paradinho no início, pouco suspense e um argumento fraquinho. Mulheres com grandes de decotes e neve a cair - give me a break. Vê-se.

As férias estão a acabar e o meu subconsciente já está alerta. Hoje sonhei que estava de volta ao trabalho e me tinha esquecido de levar tudo o que era preciso. Depois começava a fazer asneiras daquelas de ter vergonha e querer fugir dali.


Não quero voltar ao trabalho. Só mais um bocadinho....

Mas passei directamente de um livro da Juliet Marillier para outro. O último Sangue do Coração deixou-me com os olhos rasos de lágrimas e tive pena que acabasse. Passei estes dias de férias agarrada a ele, a viver a história cheia de fantasmas, coisas do sobrenatural e de encantamento. Agora começo outro. Vai ser uma surpresa, com certeza.




Descobri no entanto que a autora vem a Portugal em Junho ou Julho e já me estou a ver na fila para conseguir um livro autografado.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Jersey Shore

Existe alguma coisa mais idiota? É só parvoíce atrás de parvoíce!!



E eu adoro. Aquele telefone-pato é do melhor.

domingo, 24 de abril de 2011

Páscoa Feliz!




Espero que estejam a aproveitar o fim de semana alargado. Eu cá ando por terras algarvias, onde tem chovido bastante, e ainda nem vi o mar. Vim com os papás e os tios todos do lado da mãe. O marido ficou em casa, infelizmente, e já fez muita falta, muita saudade e um olhinho húmido ocasionalmente. Tristezas à parte, tem sido giro e se há coisa que gosto é de andar sossegadinha no meio dos meus, ora a ler um livro ou a folhear uma revista, ora a rir com as parvoíces que os mais velhos vão dizendo. Amêndoas no bucho já são aos milhões, mas confesso que sinto falta de um chocolatinho ou outro... Um Mon Cheri já ia. E um beijinho do marido também.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Juliet Marillier

Já li muita porcaria nesta vida, muitos livros da editora Harlequim na juventude, que de bom só me deixavam a ideia de que o amor vencia e bastava ter esperança no futuro (e eram baratos e liam-se num par de horas), muitos livros ditos a sério mas que não me deixaram na memória sequer uma réstia do desenrolar da história, só uma vaga ideia do que se passara e já li livros que me apaixonaram, que me transportaram para a história e agoniaram de dor só por terem acabado; não há coisa pior do que acabar um livro que adorámos sabendo que nunca mais podemos encontrar aquelas personagens que se entranharam em nós, não saber mais delas, só aquilo que podemos imaginar.

Podem ser leitura da chacha, mas nos últimos tempos foram poucos os livros que me prenderam às suas páginas. Assim de repente só consigo lembrar-me da sequela do Zafón e d'A Mulher do Viajante no Tempo. E da Juliet Marillier, todos. São livros ditos da categoria do fantástico, coisa que nunca me imaginei ler, mas quando comecei com A Filha da Floresta da trilogia Sevenwaters fui levada para outro mundo e nunca mais quis outra coisa. Não há nada melhor do que deixar o mundo real, as políticas e economias, e mergulhar na fantasia e na magia. Não experimentei outros autores deste género e quero ver-me longe da vampiragem que agora inunda esta secção. Gosto de encontrar um livro da Juliet que ainda não li e render-me. E é tão bom.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Serei eu a única pessoa fartinha de Bruno Marz até à ponta dos cabelos? Xiça que já não posso com ele!

Trancas à porta

Sou uma rapariga da aldeia que veio para a cidade grande. Cresci sem medos, a andar na rua sem olhar para trás, a responder a toda a gente que me faça uma pergunta sem temer segundas intenções. Na minha terra ainda se deixa a chave na ignição do carro e os miúdos no banco de trás do carro para ir ali num instantinho buscar uns bifes ao talho. E a vida trouxe-me a Lisboa, de surpresa, como trapaça do destino. Vim alfeira, a dizer bom dia aos vizinhos que nunca me viram na vida, paro na rua para atar o sapato, ando de carro com as portas destrancadas e os vidros abertos e na rua com o telemóvel na mão. A arriscar muito, podiam alguns dizer. Mas sou uma rapariga da aldeia que acredita no destino, que não ia querer viver com medo da própria sombra, que quando tivesse de acontecer alguma coisa, acontecia, mesmo com as trancas todas. E aconteceu. Não a mim, mas ao meu marido. Ali, à frente da Portugália de Belém. Foi almoçar e deixou o espólio Apple no carro. Grande erro, podem dizer, mas estas coisas não se adivinham, acontecem. Até podiam ter passado de mota e lhe arrancado a mala da mão, não há forma de o evitar. Levaram o Ipod Touch, o Macbook Pro, e os headphones Bowers&Wilkins que lhe tinha oferecido pelos anos há 2 dias atrás e que nem chegou a usar. Foi um grande murro no estômago, foi. Um dia de merda, pode dizer-se. O rapaz metia dó de tão triste que estava. Mas não é nada que não dê para substituir. As nossas contas que estavam a entrar nos eixos ganharam mais uma prestação ao fim do mês e a partir daqui é andar para a frente e trabalhar para pagar tudo de novo. Dói e revolta ver o encolher de ombros das forças policiais e ouvi-los dizer para considerarmos tudo perdido. É a sociedade em que vivemos. Agora só rezar por uma rusga em que encontrem tudo. Era tão bom...

sábado, 9 de abril de 2011

RYAN!!!

The Borgias


Vi o primeiro episódio e gostei bastante. A história desta família despertou sempre a minha atenção e já li um ou dois livros sobre o assunto. A série tem muita intriga e depravação à mistura e cheguei a torcer pelos maus, pela famíla Borgia, e estar contra aqueles que estavam certos. O guarda roupa e a caracterização estão fantásticos.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O homem tem andado constipado. Espirra, anda ranhoso, com a voz nasalada, e com menos oxigénio no cérebro como consequência. Só isso pode justificar que tenha estado a ver a telenovela dos anos oitenta comigo sem reclamar nem pedir para mudar de canal. E ainda conseguia fazer comentários aos figurinos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sim, os pilotos ganham rios de dinheiro. Ganham, ainda se queixam disso e ameaçam com greve se lhes tiram um tostão, nem que seja aquele que gastam todas as semanas a lavar o carro na lavagem automática .

Sim, o pessoal de cabine efectivo ganha bem, consegue fazer uma vidinha decente e anda contente da vida, não tem grandes queixas sobre o assunto. A não ser que os ponham a trabalhar mais sem nenhuma recompensa.

E o resto? Os desgraçados dos eventuais, os chamados genéricos que fazem o mesmo por menos de metade do preço. Arrastam-se para o trabalho com um brilho nos olhos, a riscar datas no calendário durante três anos, dias que os aproximam da efectivação. Tremem de medo em cada vez que ficam doentes, porque isso pode pôr em causa a sua passagem para os quadros. As baixas são malvistas pelos patrões. Fazem planos a longo prazo: daqui a três anos um filho, uma casa... E eis que os três anos passam, vem aí o tão esperado aumento. O quê? Não vem? PEC 3? Congelamento de aumentos? Mas estão a brincar? Ninguém sabe o que é que se passa? Foi dito que vinha e afinal não apareceu. Os recursos humanos não têm a certeza, mas acham que a coisa que se vai recompor. Que vai ser tudo acertado e o aumento vai aparecer, é só esperar. Um mês? Dois meses? Não se sabe. E os eventuais, agora efectivos, arrastam-se para o trabalho sem brilho nos olhos, dão pontapés nos carrinhos das refeições e têm vontade de maldizer da companhia inteira, aquela que traziam no coração com orgulho.

É injusto? É. Pode fazer-se alguma coisa? Em nome do país, não. Agora é esperar. Um mês. Dois meses...

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