quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Gosto

terça-feira, 27 de setembro de 2011

'Pan Am'


Vi ontem o primeiro episódio desta série. Passa-se nos anos de ouro da aviação, em que tudo era charme e glamour e a guerra fria espreitava atrás da porta. As meninas eram pesadas e examinadas antes de entrarem a bordo (estado da farda, das meias, das mãos, e se tinham cinta). Gostava de ver isso na companhia em que trabalho. Os voos nem saíam com tanta irregularidade que se vê hoje em dia. É triste perceber que este glamour se está a perder, que a profissão está a ser banalizada, mas tenho de admitir que a culpa é nossa ao não seguir os padrões da empresa em que trabalhamos por preguiça de acordar 5 minutos mais cedo para ter tempo para arranjar melhor o cabelo e a maquilhagem, ou não tratarmos a farda com o cuidado que merece. O orgulho de trabalhar numa cabine de avião já não existe em todas nós e isso acaba por ser a grande causa. É pena...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Oh Ryan!!



Acabadinha de chegar do cinema. Gostei do filme. Gostei do homem. (O marido gosta da Emma Stone, por isso estávamos em pé de igualdade).

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A parvoíce, quando bate, bate forte. E eu às vezes ainda ajo como se tivesse 16 anos. Voltaram os Diários do Vampiro. Todas as sextas vai sair um episódio novo. Já vi o primeiro e parecia uma tontinha a chorar e a viver aquilo como se fosse eu. O que é que eu posso fazer? Dá-me para isto. E para piorar, descobri que há livros da série e já fui comprar o primeiro... Talvez precise de ajuda psiquiátrica para sair deste estado adolescente.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Toda podre

Foi assim que me senti no fim de uma consulta/sessão de fisioterapia.
Resolvi marcar depois de sentir de novo uma dor chata no ombro que aparecia sempre que estava para chover. Incomodava-me, fazia-me andar sempre a rodar o braço tipo helicóptero e nem as raras massagens do marido ajudavam. Chego lá, com a ideia que vão pensar que sou uma mariquinhas que prali foi só para ver se ganhava uma massagem porque aquilo só deve ser um osso fora do sítio ou um mau jeito sem importância nenhuma, até que o mocinho me põe as mãos em cima e faltou pouco para gritar de dor. Foi directo a cada pontinho em que me doía e espetava lá o dedo até eu me contorcer de dor. "Ah pois, estão aqui umas tendinites, e também já está aqui a começar um avançamento do não sei quê. Deixa ver o diafragma. Pois, este lado também já está alterado. E as costas? Ui! Que bela escoliose. Temos aqui muito trabalho pela frente. Já andas assim há quanto tempo? Há mais de um ano com certeza. Pois, e depois vai passando o tempo e isto fica assim, bonito." Estive lá mais de uma hora a ser mexida de um lado para o outro. A descobrir que tinha dores em sítios que desconhecida. Saí de lá com um autocolante no ombro azul turquesa "para que não se perca o trabalho de hoje até à próxima sessão". Senti-me uma velha, toda perra e empenada. Quarta-feira há mais.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ai as férias

Estava tudo alinhavado nas nossas cabeças. Vimos os voos, decidimos o hotel e ontem íamos marcar tudo. Cabo Verde, 4 diazinhos para substituir um verão inteiro. Uma coisa baratinha para não se gastar muito dinheiro. E eis que, abro o congelador para tirar o puré do Pingo Doce para o jantar e está tudo mole. Eis que começo a pôr a mão nos outros congelados e está tudo mole. Eis que noto que a parte debaixo da porta está quente demais. Toca a mandar tudo o que estava lá dentro para o lixo. Toca a ter um desgosto quando se percebe que a garantia se perdeu há uns míseros 8 meses e que um frigorífico novo nos leva o orçamento das férias.
Hoje, em vez de reservar o voo e marcar o hotel, estive a ligar para a assistência técnica, a tentar perceber onde está a avaria, se há uma avaria e a rezar umas quantas Avé Marias e Pai Nossos para que isto seja apenas o motor a funcionar demais por causa do calor que tem estado.

Coisas da sogra

Tem uma fixação sobre o que eu como e o que eu não como. Por ela eu estava sempre sentada na sua cozinha a comer sopa, um bifinho com arroz e fruta. Mora mesmo ao meu lado e deve fazer-lhe confusão não sentir o cheiro a refogado todos os dias, a sair da minha cozinha. "Só comes porcarias... Já te disse que se precisares só tens de bater aqui à porta que tenho sempre comida feita" O mal é que eu fui habituada a comer comida de alta qualidade, que a minha mãe é uma grande cozinheira, e, verdade seja dita, a comida que a empregada lhe deixa feita não é das melhores. Para além disso, eu gosto mesmo é de andar de pijama em casa o dia inteiro sem ter de pensar no que vou ou não comer. Se tiver fome como uma bolacha, ou uma maçã, ou um pacote de amendoins, e fico feliz com isso. Não é muito saudável, mas é o que gosto. Já na casa dos meus pais era assim. Chegava a hora de almoço e eu punha-me a comer laranjas à maluca e depois era capaz de comer caldeirada de lulas ao lanche. Bem, isto tudo para dizer que a senhora agora arranjou outro argumento: "Tens de que engordar senão não consegues engravidar". Olhem qu'esta! Até parece que estou anoréctica e louca para ter um filho ao ponto de me pôr a comer à maluca para engordar e lhe fazer a vontade.

domingo, 11 de setembro de 2011

Dez anos depois


Ainda fico arrepiada e com lágrimas nos olhos quando vejo as imagens do 11 de Setembro, quando vejo aqueles homens em queda livre, num mergulho para a morte porque se vêem encurralados num mar de chamas, quando ouço as gravações dos telefonemas daqueles que percebem que aquilo é o fim e usam os últimos minutos para se despedir de quem amam.
Ainda me parece impossível que uma coisa daquelas tenha acontecido.

Se há coisa que gosto é ver e ouvir a minha mãe a rir à gargalhada. Fica tão engraçada.

sábado, 10 de setembro de 2011

Perdi o meu livro do Domingos Amaral. Deixei no avião e foi dado como "missed in action". Paciência. Ainda nem ia a meio. Pena foi com ele ter ido um postal do monte Fuji que uma amiga me mandou em 2007 a anunciar que se ia casar e estava a servir de marcador.

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