quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Hoje chega o frigorífico novo!!

sábado, 26 de novembro de 2011

A pirosada que vejo, que é como quem diz diários do vampiro e anatomia de grey, só volta em Janeiro. Diz que estão em pausa à conta dos feriados e tal. Resta-me a gossip girl e ainda mais do mesmo, que é como quem diz Ringer e Revenge. Duas séries que comecei a ver à coisa de uma semana e até se vêem bem, vá. O marido quer que comece a ver a Homeland. Diz que é boa. Mais um dia ou dois e fico sem pirosada e dedico-me a essa.






terça-feira, 22 de novembro de 2011

The Help



Dos melhores filmes que vi nos últimos tempos.


A minha mãe sempre me ensinou a ver toda a gente como igual, mesmo que trabalhassem para nós. Todos têm uma vida e um trabalho para fazer e há que o respeitar. É certo que o filme retrata mais a questão do racismo, mas não consegui evitar lembrar-me de todas aquelas pessoas que tratam mal quem os está a servir, simplesmente porque se consideram superiores. Quantos milhões de pessoas são arrogantes ao ponto de sentarem num restaurante e assumirem que têm um escravo à sua disposição. Ninguém é obrigado a ser simpático e a sorrir para toda a gente, mas a boa educação exige o "por favor" e o "obrigado". Todos os trabalhos têm regras e essas regras têm de ser obedecidas e respeitadas. Se a cozinha fecha às onze, fecha às onze, os desgraçados dos cozinheiros estão lá desde manhã, também merecem descanso. Se é proibido ter o telemóvel ligado, é para ter o telemóvel desligado. Se se tem de tirar os sapatos no raio x, tem de se tirar os sapatos no raio x. Ninguém se pode considerar mais esperto que os outros, que cada um sabe do seu trabalho. Mil coisinhas que vejo acontecer todos os dias e acho desrespeitosas. Não foi assim que fui educada, e choca-me ver episódios destes todos os dias. Quase que me envergonha, quando é um colega ou um amigo que comete estas atrocidades. Enfim, podia escrever tanto sobre este assunto, mas o essencial é "se queres ser respeitado, respeita". Tudo o que se dá, recebe-se em troca.

Já sabem esta?


O refrão fica na cabeça o dia inteiro, é pior que praga. Já aprendi a coreografia e tudo.

São oito e meia da manhã e estou a meter-me na cama. O dia de trabalho está feito.

terça-feira, 15 de novembro de 2011




Bom.

sábado, 12 de novembro de 2011



Cá fica umas das cenas d'A Mulher do Viajante no Tempo. Fiquei de tal forma viciada nesta música que ouvi vezes sem conta. Adoro o tom sombrio.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Business Card

Hoje foi um daqueles dias de trabalho compridos e penosos. Ida e volta a Bruxelas e ainda uma viagem de ida para Genebra onde pernoitamos e de onde escrevo. O que valeu foi que na última perna (voo), apareceu a equipa do Benfica para nos animar e parecíamos umas miúdas de 15 anos com risinhos, e dúvidas existências. Ai, quero pedir-lhe um autógrafo e tenho vergonha. Ai, quero tirar uma fotografia com aquele e não lhe quero pedir. Vai lá tu. Não. Vai lá tu... Benfica à parte, no meio desta confusão toda, apareceu um passageiro na galley com a seguinte conversa:

- Acho que a conheço de algum lado? Posso perguntar-lhe de onde é?
- Sim, sou da B*******.
- Não, não é isso.
- Também sou de Paço de Arcos.
- Não. Coimbra? Figueira da Foz? Costa Alentejana?
- Não. Não. Não. Deve ser a minha irmã gémea.
- Que não tem.
- Pois.
- É mesmo estranho. Parece mesmo que a conheço e nem é daqui dos voos, que não costumo viajar.
- Pois. (E nesta altura eu olhava para a minha massa que arrefecia e rezava para que ele se fosse embora).
- E onde estudou?
- Na Lusófona. E estive umas semanas no Cenjor.
- Ah, jornalismo. Eu sou jornalista. Trabalhou no Diário Económico, é isso!
- Não... (E ele não ia embora). Mas veio com a equipa?
- Não, vou a um leilão de relógios. Nem sei nada de futebol.
- Ah...

Entretanto apareceu a colega com uns postais autografados, a conversa mudou de rumo, e o senhor seguiu para o seu lugar. Passado um bocado apareceu de novo com um cartão na mão. Com o contacto e nome da empresa. Agradeci. Ainda brinquei que preferia que me oferecesse um relógio em vez do cartão, mas fiquei sem saber o que fazer com ele.
Ora bem. Tenho uma aliança no dedo. É bem visível. Acho que não pareço deprimida como se tivesse problemas em casa, que não tenho, felizmente. Então o que é que ele quer? Se fosse para fazer negócio tinha dado um cartão também à minha colega que estava mesmo ao meu lado. O que raio é que ele queria? Uma amizade instantânea? Juro que às vezes não entendo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O príncipe que mora cá em casa decidiu deixar de fumar (ALELUIA! ALELUIA!). Começou a reduzir a dose diária de quase um maço para 3/4 cigarros por dia. Ontem conseguiu, mas tive direito a vê-lo/ouvi-lo perder a paciência e começar a gritar umas 3 vezes só na parte da manhã (e juro que não fiz nada). À tarde foi trabalhar e os colegas que o aturassem. À noite pareceu-me calminho, mas hoje é um novo dia. Vamos ver como corre.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Parece que 100 pessoas tiveram a mesma ideia que eu. Paciência... Valeu pela história para contar aos filhos.







Em Roma


Não foram férias, nem sequer um dia inteiro. Foram umas horinhas de caminhada intensa pela cidade, apenas com uma paragem de meia hora para almoçar. Uma espécie de "as obras completas de william shakespeare em 97 minutos", mas em versão passeio turístico. Tentei ver  a maior parte dos locais importantes, mas os pormenores tiveram de ser deixados de lado. Metade da cidade fica para a próxima, incluindo o coliseu. 
Roma está entre as minhas favoritas. Linda, linda. Em todos os cantos há alguma coisa para ver, nem que seja uma lojinha. O grande turn off é a montanha de turistas que há em todos os lugares. Faz-nos parecer formigas, faz-nos banalizar a cidade ao querer fugir das multidões. No entanto deve estar em todas as listas do "tudo o que tenho de fazer antes de morrer".



Tectos da Catedral de São Pedro - Vaticano


Fontana di Trevi

O percurso que fiz. A outra metade fica para a próxima visita

sábado, 5 de novembro de 2011

Estive a arrumar a roupa fresca e voltaram as lãs às gavetas. Adeus havaianas, olá botifarras.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O céu está tão escuro que vou fingir que ainda é de noite e deixar-me ficar na cama mais um bocadinho.



Pena é não ter cá ninguém que me faça uma tofinazinha e traga à cama. E a cozinha está tão longe...

terça-feira, 1 de novembro de 2011


Vi os primeiros episódios e fiquei viciada. É daquelas séries em que não se percebe nada, se estão vivos, se estão mortos, quem tem uma visão real das coisas, quem é filho de quem, etc e tal, e tudo isto com um toque de terror, realidade e suspense à mistura. Eu, que gosto de estar sempre a tentar adivinhar as coisas, fiquei presa.
No entanto, ao fim do terceiro episódio e já com o quarto disponível para ver, fiquei com um dilema: não sei se veja um episódio por semana, ou se espere que termine a primeira temporada para ver tudo de uma vez. É que é muito mais emocionante ver tudo de seguida, para que não se perca nenhum pormenor pelos passeios da memória enquanto não chega um episódio novo.

Link IMDB

Ai as botinhas!


E com o frio veio finalmente a oportunidade de usar as minhas ricas galochas compradas em Julho e que jaziam no armário dentro de um saco durante todo este tempo. São confortáveis, conseguem ser quentinhas, mas têm uns problemazinhos. Primeiro, como seria de esperar por serem de borracha, fazem aqueles barulhos como se estivesse a esfregar balões. E depois colam-se às pernas nas cadeiras de alumínio, que é como quem diz não deslizam como os outros materiais, e às vezes apanho-me a fazer piruetas. 

Gelada

E pela primeira vez, desde que as temperaturas acima dos 20ºC se foram, tive frio à noite na cama. O gajo lembrou-se de ter uma insónia valente até às 3 da manhã, por isso não tive direito a cobertor humano até lá. E quando se foi deitar eu estava gelada. Só me lembro de lhe pedir para não me largar que estava cheia de frio. Não sei como é que isto foi acontecer. Ontem nem esteve assim tanto frio, eu tinha um pijama de inverno vestido e um edredão de penas em cima. E então pus-me a pensar: frio, noite das bruxas, e cheguei à conclusão que deviam andar lá por casa algumas almas penadas.

;;