sábado, 1 de dezembro de 2012

Velhice

Uma gaja fica um bocado desorientada quando descobre que o Ryan Gosling é mais novo que ela. Meses. Mas mais novo.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Gosto tanto desta

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Nashville



Comecei a ver a série e apaixonei-me pela música. Já são três, as que tocam com frequência por estas bandas.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sempre disse a mim mesma que ter cancro hoje é dia é coisa comum. Sabe-se lá "o que anda na água que bebemos", se é o sol que está mais forte, se havia o mesmo número de casos e simplesmente passavam como doença desconhecida, o que for. Na minha cabeça, uma em cada 10 pessoas, 15 vá, uma tem cancro, por isso não seria de estranhar que a doença me batesse à porta. (Vamos é sempre esperando que seja à porta dos outros.) Tive então de enfrentar o choque inicial do "a minha mãe tem cancro" e com isso vieram as perguntas sem resposta, as guerras com Deus, o abalar do acreditar em que o bem atrai o bem. A minha mãe? Mas porquê a minha mãe? Sei que não é uma mulher perfeita e ainda hoje a culpo por ser tão boa a fazer aquela chantagenzinha emocional de mãe para filha, que me fez não comprar o vestido de noiva que eu queria e outras coisas do género. Mas isso são coisas entre nós, porque o que eu conheço da minha mãe em sociedade é de estar sempre pronta para ajudar. Consigo perder-me na conta das pessoas que ajudou. A minha mãe é daquelas que não consegue passar sem dar uma esmola a quem a pedir. Já lhe disse que nunca poderia viver em Lisboa, senão gastava o dinheiro todo em pedintes. Não que isso fosse uma coisa má, porque há quem precise mesmo e o nosso egoísmo fala mais alto. É claro que é melhor comprar um par de botas novo, do que ir dar um saco de ração a um canil de animais abandonados. Estou a desviar-me do assunto. Voltando à questão, a minha mãe porquê? Se sempre a vi a fazer o bem? Se sempre trabalhou para ter o que tem? Se já passou por tanta coisa e teve sempre de dar a volta por cima. Não tinha já tido a sua dose de problemas? Porque é que teve mais este?
Nesta altura andei assim mais pó filosófica. A razão de existirmos tornou-se numa grande incógnita. Acreditei piamente naquela expressão, que agora não me lembro bem, mas é algo do género somos marionetas nas mãos de Deus, coisas com que pode brincar e depois tira a vida quando lhe apetece. Quando falei disto com o Zé ele até veio com aquela história do "não és feliz", como se fosse um coitadinho de um acessório que ali andava. Como explicar-lhe que não tinha nada a ver? Que simplesmente estava a passar por um susto que me estava a fazer ver a vida sob outra perspectiva, sob o olhar clínico de que somos bichos que vamos morrer a qualquer instante, sabe-se lá como, mas que nos vamos entretendo com coisas como o amor e a felicidade para esquecer a verdade. Verdade essa que é, ninguém dura para sempre. Bem (e um suspiro aqui), não vamos falar de coisas déprê que estou a fugir ao assunto de novo.
Passado o choque inicial, a minha mãe começou a arrebitar psicologicamente (e a definhar fisicamente com os tratamentos, mas isso não interessava nada), e nunca me passou pela cabeça que fosse correr mal. Aliás, como pessoa egoísta que sou, tinha mais era que ficar boa porque ainda ME fazia muita falta. Ninguém nesta casa conseguiria viver sem ela. E eis que os tratamentos termiram ao fim de 11/12 semanas e fizemos a temida pergunta "e agora?" E agora, disse o médico, em principio está resolvido. Continuou a falar do voltar à normalidade e outras recomendações e eu já nem ouvia. Na minha cabeça pensava: só isto? Resolveu-se em poucos meses? Está tratada? Eis que foi a mãozinha do karma que entrou aqui. Não podia uma mulher andar a fazer coisas boas aos outros a vida toda para depois ter de sofrer aos milhões. Conseguiu passar por tudo sem nunca tirar os saltos altos! Voltei a acreditar no máxima do what goes around comes around. Quando dás coisas boas, recebes coisas boas, mesmo que disfarçadas em doença. Podia ser uma coisa muito pior, um cancro da mama que é tão mais desgastante para a mulher. Não foi e agora podemos dizer que sobrevivemos ao cancro "com uma perna às costas"!
É claro que ainda não é para deitar foguetes, é mais para andar em pézinhos de lã, mas que seja sobre uma carpete vermelha em direcção à vitória!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Não há nada como passar uma manhã num hospital publico para ter uma boa dose de realidade e perceber que nos queixamos por tão pouco quando há pessoas com problemas tão maiores e que seguem com as suas vidas como se nada fosse.

domingo, 28 de outubro de 2012

Pura lógica

Dizia o Bruno Nogueira na TSF: se o Lance Armstrong ficou sem os títulos do ciclismo porque foi acusado de doping, o Paco Bandeira devia ficar sem os discos de ouro.
Muito bom.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012



No outro dia, ia eu no carro da minha mãe quando começou a chover e eis que as escovas começaram a funcionar sozinhas. Fiquei fascinada.
Noutro dia, liguei o disco externo à televisão e eis que, via USB, consegui aceder a todos os filmes, mesmo os que estão num formato mais esquisito, legendas incluídas. Fiquei fascinada e dei pulinhos de alegria.
Noutro dia, recebi a notícia de que já havia internet nos aviões. Caríssima, mas há. Fiquei fascinada.


Volta e meia ponho-me a pensar no que a tecnologia evoluiu no meu tempo de vida, e continua a evoluir. Ainda me lembro de ter só um telefone fixo em casa, de ter um telex no escritório que fazia furinhos numa fita de papel, e de depois aparecer o telefax, muito mais moderno. Lembro-me do computador com disquetes, e de outro mais pequenino que fazia uma ligação aos bancos via telefone. Tive discos, tive cassetes, tive cds. Tive vídeos beta, vhs, dvds. Tive um walkman e um discman. O meu pai foi dos primeiros que vi ter telefone no carro, e mais tarde um portátil enorme. Cresci sem cintos de segurança no banco de trás, sem cintos obrigatórios no banco da frente, com bebés a viajar em alcofas e a ir para a natação sentada na bagageira de um carro comercial. Tinha de consultar dicionários e enciclopédias para fazer o trabalho da escola e tinha de enviar cartas para os meus amigos de verão. Agora fico zonza só de pensar que numa mini pen consigo ter filmes e músicas. Mas como raio é que aquilo funciona? Nunca cheguei a perceber como é que os discos de vinil funcionavam (nem as cassetes, nem os cds) e agora dizem-me que já nem isso é preciso. Basta um telefone e temos tudo na palma da mão, onde quisermos. E o wi-fi ou o bluetooth? Alguém me explica como é que a informação passa no ar de um aparelho para o outro? É que fico fascinada.

Um aviso

Tenham lenços à mão para o 5º episódio da temporada nova de Downton Abbey. E mais não digo.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012



É uma música que já anda a passar na rádio há uns tempos, mas só agora é que tive tempo para lhe dar atenção e a adorar. Ando a ouvir em loop e, em vez de enjoar, fica cada vez melhor.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Estava capaz de instalar a aplicação da casa dos segredos no telefone.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Tortura

Existe lá alguma coisa pior do que ver o top chef à hora de almoço, quando ainda nem pensamos no que é que vamos cozinhar, e ficamos a babar à frente da televisão com a barriga a roncar?

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Acabei de perceber que ando a ver a Anatomia de Grey há 8 anos! Jesus!

domingo, 23 de setembro de 2012



Basta olhar para os bichinhos de peluche neste vídeo.

Vou engolindo, engolindo, fingindo-me de forte, fingindo que nada me afecta, que tudo está bem, que tudo vai ficar bem. Mas eis que chega o dia em que desabo, em que caio na cama e choro durante minutos a fio, em que me sinto sozinha, porque estou sozinha há dias graças ao trabalho que é tão glamororso e tão fascinante e me deixa fora de casa na pior altura, em que sei que quando chegar a casa não vou poder ficar nem uma noite nos braços de quem quero, de quem me faz sentir segura e me diz que o mundo vai voltar a rodar, porque tenho de ir embora de novo, porque sou precisa noutro lado, porque agora ele não tem prioridade. E por mais que saiba que compreende, sei que também o desiludo, que também fica triste com a minha ausência e sente este distanciamento que vai crescendo entre nós e trás discussões disparatadas e silêncios. Há que aguentar e fazer o melhor dos bocadinhos que temos, esperar que isto tudo passe rápido para voltarmos a ter os nossos dias de ócio, de preguiça, de estarmos juntos em que a maior dúvidas das nossas vidas é "o que é que vamos jantar". Tenho saudades desses dias.

sábado, 22 de setembro de 2012



E adorei. Continuam iguais a eles mesmos. Que saudades! A terceira temporada começa tão bem.

Só para dizer

Que adoro iogurtes de coco!

sábado, 15 de setembro de 2012




Ainda só vi os dois primeiros episódios e estou a controlar-me para não ver todos de seguida. É tão, tão boa. Traz o dilema moral dos jornalistas entre o que vende e o que é importante, relata eventos reais sobre a perspectiva do jornalismo puro, faz reflectir sobre acontecimentos já esquecidos e que, no entanto, fazem parte do presente. Devolve a consciência ao noticiário das 9.
Devia ser vista por todos os jornalistas, para que voltem a acreditar no que estudaram, para tentarem torná-lo possível, nem que só um bocadinho.


Sem saber como, ou mesmo porque a série é mesmo boa, apanhei-me a chorar com o os últimos minutos do quarto episódio. Mas quem é que chora com uma equipa de jornalistas a preparar um boletim extra? 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Traduções

Adoro ver vídeos de música legendados. Em português brasileiro então, melhor ainda.







Quase não te reconhecia em Fairly Legal (As Leis de Kate). Gostei do sorriso, e cheguei lá pela voz. O raio da idade é uma coisa tramada, mas estás um velhote charmoso.




sábado, 25 de agosto de 2012

Destino?

Quais são as chances de eu ter tirado o cd dos Blackstreet do armário na semana passada e voltado a ouvir depois de quase 10 anos sem lhe por a vista em cima, ou ouvir na radio, e hoje ter passado o No diggity no Clube Ferroviário de Maputo? Acaso?

domingo, 19 de agosto de 2012


Descobri este tumblr hoje e amei. (Agora falo à brasileira.) Engraçado e tão real, faz mesmo lembrar aquela idade, não muito distante. Lembro-me de pensar nas exactas mesmas coisas.
Tão famoso nos EUA que até já vai ter um livro editado em Setembro.

http://fuckiminmy20s.tumblr.com/

sábado, 11 de agosto de 2012

Não sei porquê, mas o Brasil faz-me sentir mal cheirosa. Tomo dois banhos por dia.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012



Que me deixa tão bem disposta e a bater o pézinho!

Coisas do meu pai

Ao almoço, a minha mãe contava a história do menino de 11 anos que tinha morrido engasgado com uma panqueca e "coitada da avó que tinha ido fazer panquecas para o netinho e acontece logo aquilo". O meu pai aproveitou logo para fazer uma das suas analogias. "Agarrar numa pistola e dar um tiro é matar por querer, agora assim é um acidente. Como a própria palavra indica a-ci-den-te". Ainda fiquei a pensar nisso uns segundos, mas a palavra não me indicava nada e tive de me rir. Acidente? Essa palavra não me indica nada. Ainda se fosse para-choques, ou coisa parecida...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

À boleia

Quis o destino (e as autoridades) que eu ficasse sem carta de condução durante dois meses. Escrevi uma carta, pedi perdão pelos meus pecados, mas a penitencia estava aí para ser cumprida. Que fazer? Encolher os ombros e seguir em frente. Podia ser uma coisa pior e, no meio do azar, a sorte estava do meu lado. Por um lado, o meu carro deu muito jeito ao meu pai, que andava à boleia desde que se despistara e dera cabo do carro que me levou à igreja no dia do meu casamento. (Aí está uma história bonita para contar aos netos.) Por outro o abençoado metro do aeroporto abriu as suas portas no momento exacto. E eis que voltei a andar nos transportes públicos and started loving every minute! Tem umas coisinhas chatas chamadas escadas, daquelas que se tem de subir a pé e com uma mala às costas não dá muito jeito. Os elevadores das estações estão nos pontos opostos de onde são precisos e cheira-me que é de propósito. E quando há escadas rolantes em metade das vezes estão paradas. Que fazer? Há que subir que faz aos gémeos e aos gluteos. Mas o bom da coisa é que na hora e meia que levo a chegar a casa leio que me farto, mergulho noutros mundos que iam ficando perdidos por falta de tempo. Acho que nunca li tantos livros em tão pouco tempo. Estou a adorar. Não fosse a chatice que meu senhor tem volta e meia quando chego a horas estapafúrdias e tem de me ir buscar, ficava sem conduzir mais uns meses até terminar a minha to read list.

Tenho ainda a dizer que fiquei com a lagrima no canto do olho quando as minhas amigas se ofereceram para me ir buscar sempre que precisasse. Estão cá dentro!


E já agora, informo que este post está a ser escrito no expresso, que já um meio de transporte muito moderno e tem internet Wi-Fi grátis.
Pelos caminhos de Portugal, ligada ao mundo, subscrevo.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dia de Praia

Ontem fizemos quilómetros e andámos outros tantos para ter uma praia só para nós. Em fins de Julho com as temperaturas a rondar os 30ºC é difícil. Mas, com um golpe de sorte demos com ela. Lá para os lados da Comporta, com direito a passeio pelo pinhal de meia hora com a tralha às costas (que valeu a pena só pelo cheirinho das árvores), chegámos ao nosso paraíso privado. Tínhamos uns vizinhos nudistas a uns quilómetros, but who cares? Não faço nudismo, mas fiquei a pensar no assunto. Talvez se lá voltar e estiver com o espírito aberto. No entanto pus as mamocas ao leu contente da vida, coisa na qual me estreei este ano. E, entre idas ao mar, sestas ao sol, melão, sandes de ovo e leituras, namorámos. Namorámos muito. 




sábado, 21 de julho de 2012



Foi um abrir dos olhos e do coração. Faz lembrar que estamos todos ligados, entre nós e  com o mundo, que todas as acções têm consequências, que o que possuímos não é o que nos torna felizes, que o importante é a cooperação e não a competição, entre tantas outras coisas. Devia ser obrigatório vê-lo.


Love is all you need.

Livros vs. Filmes

Eu já dévia saber que nunca é bom ver o filme logo depois de ler o livro. Já o tinha percebido com "A Guerra dos Tronos" e tenho a segunda temporada em pausa, à espera que leia o livro e passe um tempo até que a história já esteja meio esquecida na minha cabeça. 
Mas isso não evitou que, ontem ao acabar de ler "Os Homens Que Odeiam As Mulheres", a primeira coisa que tenha feito tenha sido sentar o cu no sofá a ver o filme do Fincher. É claro que a desilusão foi total. Tirando a parte do casting dos personagens principais ter sido muito bem feita e de ter imagens muito bem conseguidas, ao início fiquei com a ideia de que se não tivesse lido o livro não estaria a perceber patavina do que se estava a passar. E perde-se tanto: a relação com a Cecília, a verdadeira Anitta, os confrontos com alguns Vanger, etc., etc.. É uma adaptação difícil de fazer, eu sei. Por isso, para a próxima tenho de esperar 2 ou 3 meses antes de ver com os olhos aquilo que imaginei ao ler. 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Fogo

Sempre foi coisa de que tive medo. Não sei se por ter assistido a alguns de perto na minha infância e sentir  o medo de que chegasse a casa. Dá-me o nó na garganta ao ver imagens na televisão do desespero das pessoas, de senti-los incapazes de fazer alguma coisa e verem-se a perder tudo num instante, a tristeza que fica, o dó dos bichos que ficaram pelo caminho. É devastador, coisa que não se deseja a ninguém.

Adoro! Adoro!



Já não ouvia esta música há um tempo e eis que no outro dia, em conversa com uma colega, me apercebi que nunca tinha visto o filme do musical. E eis que, ao vê-lo, só me faltou chorar quando deu esta música. Não pela cena em si, mas pelas memórias que trouxe. Foi como um regressar a casa. Ando a ouvi-la quase que diariamente e continua a apaixonar-me.
Sim, sou pirosona.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Hoje foi dia. Foda-se.




Vou tentar não repetir.

So what?

Eu não tenho vergonha de ser pirosa, cafona, pimba, parte das massas. Se gosto de uma coisa, digo que gosto dessa coisa. Uma música do Miguel e André, os Take That, a telenovela da Globo, os livros da Harlequim, que li às dezenas nos meus teen years, e agora os muito falados livros Fifty Shades. Há muito boa gente que gosta de se armar em erudita, que só ouve música nada comercial, só lê livros de autores de quem nunca ninguém ouviu falar, só vai ao Triplex ver cinema europeu e eu pergunto, e gostam? Tudo o que vêem, lêem, ouvem, deixa-vos com borboletas no estômago como se estivessem a apaixonar outra vez? Deixa-vos sonhar? Felizes ou tristes com a vida dos personagens que acompanham? Faz-vos identificar com as palavras de alguém? É que eu adoro viver a vida dos personagens que leio como se fosse minha. Adoro seguir uma novela e senti-los parte da família. Vivo tudo aquilo. Gosto, deixa-me feliz e não tenho vergonha disso.

sábado, 14 de julho de 2012



Fica aqui uma canção francesa que ouvi tantas e tantas vezes numa cassete.

domingo, 1 de julho de 2012

Auto-controle

Tive de me controlar. Já tinha dois cestos de roupa para passar, episódios do True Blood e do The Killing para ver, as coisas do trabalho por preparar e nem fiz almoço ou jantar. Só me apetecia enrolar no sofá com uma músiquinha de fundo a ler o segundo volume da trilogia. Ontem fiquei até às 2 da manhã a ler e a noite anterior já foi igual. Depois acordo tarde e, não fossem os olhos remelosos e sensíveis à luz, pegaria no livro de novo. Até agora tenho conseguido manter-me longe, mas ele está aqui a olhar para mim. E as camisas por passar também...

quinta-feira, 28 de junho de 2012


Comecei a ler o Fifty Shades of Grey há menos de dois dias e fiquei viciada. Andava a ouvir um zum zum sobre o livro (que faz parte de uma trilogia) há um tempo, que iam fazer um filme e quis adiantar-me. Ainda não há a tradução portuguesa e comprei a versão original. Para além de ser mais barata, treino o cérebro com outra língua.
Tem uma história profunda? Não. Tem uma lição de vida? Não. Faz-nos reflectir sobre os males do mundo? Também não. O que tem é sexo, e um grande panorama sobre o que é a relação dominante/submisso. Lembra-me um pouco dos livros da Harlequim (Julia, Bianca e afins) que lia na juventude e do Killing Me Softly de Nicci French.
 Foi inspirado na relação da Bella com o Edward da saga Twilight e existe a mesma química entre os protagonistas. Ficamos sempre apaixonadas por cavaleiros andantes e fazemos o que for preciso para ficar com eles, mesmo que um seja vampiro e o outro tenha um comportamento sexual alternativo. Cheira-me que o vou acabar em menos de uma semana.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Andar a comer saladinhas e coisinhas grelhadas, pensar que estou mais magra e depois não me conseguir enfiar numas calças de ganga.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A torradeira esturricar as únicas fatias de pão que tinha para o pequeno almoço.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Uma gaja senta-se no sofá acompanhada da sua tofina, toda repimpada, prontinha para ver a novela das 7 e eis que começa a dar o telejornal mais cedo por causa da bola. Dá-me cá uns nervos!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

The Client List



Ontem vi de enfiada os primeiros 4 episódios desta série. É leve, vê-se bem, não faz pensar e tem o Colin Egglesfield... 
Ai, o Colin! Não sei o que é que ele tem que me faz suspirar, mesmo tendo o senhor meu marido sentado ao meu lado. (Para gozar comigo dizia que ele tinha sobrancelhas à Àlvaro Cunhal e os dentes tortos. Não consigo ver essas coisas. Conseguem?)



Que se diga de passagem, a série tem muitos troncos nus (e jeitosos), e muita Jennifer Love-Hewitt em roupa interior. Agrada a todos.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Project X



Mas porque é que nunca me convidaram para uma festa destas? Imagino que nem tenha existido coisa parecida lá para os meus lados. Ainda assim, depois de velha, é que olho para trás e tenho pena de nunca ter feito destas maluquices, de ter optado pelo ser certinha, não dar preocupações aos pais e yada yada yada.
É isto que fica na cabeça depois de ver o filme. Fiquei com vontade de me meter no meio de uma confusão qualquer, andar aos pulos e beber até cair. Mas sem mostrar as cuecas, vale?

quarta-feira, 30 de maio de 2012


Tive um vislumbre do Robert Pattison (e é claro do senhor Cronenberg, que viu a sua importância perdida na histeria (não minha) pelo vampiro), na ante-estreia do filme Cosmopolis. A foto é péssima porque tirei com o telemóvel, e o moço é aquilo que se vê, franzino e meio franganote, no entanto pareceu simpático e gostei de o ouvir com o seu sotaque natural.
Quanto ao filme, confesso que se não tivesse dormido uma sesta teria adormecido. É muito narrativo, muito teórico, tem muitos discursos longos e que, apesar de interessantes, nos fazem perder o todo da fala, porque ficámos a saborear uma frase. Deve ser melhor ler o livro primeiro, como sempre.

domingo, 20 de maio de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012



Apaixonei-me por esta música quando a ouvi pela primeira vez no Diários do Vampiro. Ouço todos os dias.

Work

Às 23h estava a aturar um senhor passageiro que fez birra porque não lhe dei uma garrafa de água de litro e meio e que depois amuou "agora não quero nada". Que pena.
Às 4 da manhã estava a comer arroz com bacon.
Às 4 e meia estava a dar água com gás a um senhor passageiro que apareceu ao pé de mim todo amarelo (incluindo o polo) com ar de quem me ia vomitar para cima.
Às 7 da manhã estava a meter-me na cama.
Às 9 e meia estava a acordar com a barba do senhor meu marido que se lembrou de me dar uns abracinhos antes de se levantar para ir trabalhar. (Vá lá, que haja alguma coisa boa).
Entre as 10 e a uma, hora a que acordei, estive a sonhar com trabalho.
Preciso de férias.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Adoro ir ao Pingo Doce com sacos do Continente. Afinal de contas somos todos amigos do ambiente, certo?

domingo, 6 de maio de 2012


Já fui duas vezes. Não posso ir mais, senão fico com mais livros que dias para os ler. (Os do Nesbo são compra do marido, o resto é tudo meu).

sábado, 5 de maio de 2012

Estou rendida

Bastou um epidódio e fiquei viciada. Faz mexer as tripas, mete-se com a consciência, fica na cabeça até ver o próximo. É bom. É muito bom.


sábado, 21 de abril de 2012





Vi o filme ontem e esta música (e a cena) ficou-me na cabeça. Já a ouvi hoje umas quantas vezes e até pensei em pôr como toque de telemóvel.
É curtida. É vintage. Faz querer ter vivido naqueles tempos, com aquelas roupas e maquilhagem.
Muito bom.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Aidan Quinn

Ontem estive 3 horas a remoer, a dar voltas à cabeça para me tentar lembrar de onde é que conhecia este senhor:

                                                                     

Hoje acordei com a mesma pergunta a martelar e fui cuscar ao IMDB. E quem é quem é?


Às vezes as mudanças que a idade traz até fazem confusão.




Já agora o filme que vi foi Sarah's Key. Gostei, apesar do tema do holocausto me fazer sempre confusão e deixar com os olhos rasos de lágrimas.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Michael Bublé 

Kristoffer Polaha


Até na voz, mas duvido que o segundo cante.

quarta-feira, 28 de março de 2012

A tua sorte foi que tinha acabado de dar 40 cêntimos a um vendedor da Cais e o meu nível de karma estava em alta, senão tinha-te matado de certeza. Quis o destino que eu chegasse a casa descansada porque tinha feito uma boa acção, senão estavas estendido na estrada e a entupir o trânsito na hora de ponta. Senhor da mota, não costumo desejar mal a ninguém, mas juro que fiz o resto do caminho a ter pena que não te tenhas espalhado ao comprido, dado cabo da mota e quem sabe partido uma perninha (que é uma chatice maior que partir um braço), que era para aprenderes a não passares sinais vermelhos e nunca mais te atravessares à frente de quem vai a fazer a sua vidinha e não tem culpa nenhuma que sejas um atrasado mental. Ficou o susto, vá. Pode ser que tenha servido para alguma coisa.

domingo, 25 de março de 2012

Coisas da sogra

Durante o último jogo do Sporting em que este estava a perder:

- Não arreliem o vosso pai, que se ele for para a cama chateado arranha-me com as unhas dos pés. E ai se elas são afiadas. Xiça!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Não tenho que escrever.
Ou então não tenho inspiração para escrever.
Pode ser que volte.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Cá estou eu com o meu num concerto do Marco Paulo em 1983.

domingo, 18 de março de 2012




Adorava. O Balki era o maior.

sexta-feira, 16 de março de 2012



Dava no canal 2 por volta da hora de jantar e era tão parvo que tínhamos de rir.

segunda-feira, 12 de março de 2012



Fica só aqui um exemplo.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Pronto, sou uma gaja modernaça. Já sei postar através do telemóvel.

Saco novo



Gastei um dinheirinho, mas de vez em quando também mereço uma coisa mais boazinha, que trabalho para isso. Não podem ser só compras nas Primarks e afins. E não tenho culpa que tenha aberto uma lojinha destas a dez passos do hotel de Bruxelas. Andei a babar para as montras da Chanel, da Hermès, da Gucci entre outras, todas aqui ao lado, segurei-me para não comprar macarons que são caros e depois saí-me com uma destas. Tendo em conta as tentações, não estive mal.

Sempre que me vê na rua acha que ganha o direito de entrar na minha vida outra vez. Manda mensagens à miúdo de 18 anos, tenta meter conversa. Sobe-se-me uma tontura, uma mistura de sentimentos que me deixa confusa. Por um lado é como se recebesse uma taça estúpida porque ainda perde tempo para tentar falar comigo, por outro rebento de indignação e explode na minha cabeça um "como se atreve a importunar-me quando sabe que não deve, que não o leva a lado nenhum". E aí vem ao de cima o rancor guardado durante todos estes anos. Porque, por mais que tente fingir que não está cá, ele ressurge sempre que é espicaçado. E respondo-lhe. E sou ríspida. E sou honesta em tudo o que digo. E ele amua e deixa de responder. E a paz volta ao mundo.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Desactualizada

Hoje no trabalho, para ajudar a passar o tempo num voo de 3 horas, folheávamos a Vogue, a Hola e íamos comentando os modelitos das mocinhas, maldizendo as Saras Carboneros deste mundo e sonhando em ter dinheiro para comprar aquelas roupas maravilhosas. Entretanto junta-se uma colega à conversa e começa a falar de malas e eu senti-me a pessoa mais ignorante do mundo. Sei o que é uma Kelly e uma Birkin, mas ela ia mais além ao ponto de saber o nome dos modelos da LV, da Celine, da Chloe, da Mulberry e outras marcas que eu nem sabia o nome. Senti-me ultrapassada. Tive de vir para casa estudar. É que ultimamente só me têm saído testes sobre a Primark.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Uma pessoa vai vivendo a sua vidinha, sem percalços, com normalidade, entrando quase na rotina e dando tudo como adquirido. E eis que há um momento em que basta uma música na rádio ou uma cena na televisão para lhe lembrar do sortuda que é, para se sentir inundada de amor, com aquele aperto no estômago e a sensação de completude que nunca imaginou ser possível. Sente-se a pessoa mais feliz do mundo porque consegue amar daquela forma e sentir-se amada com a mesma força. Fica o sorriso estampado na cara, o brilho nos olhos, a certeza de que tudo correrá bem porque o tem a ele e ela a tem por completo.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Não defendo que nos tornemos num país como os EUA, em que cada pessoa pode ir à loja da esquina comprar uma arma de fogo para defesa pessoal, mas gostei de ver nas notícias a história do dono da ourivesaria que correu com os ladrões a tiro. Acontecesse isto mais vezes e podia ser que este surto de assaltos diminuísse um pouco.
Já agora, faz-me um bocado de espécie, quando dizem nas notícias que os assaltantes têm registo criminal. Então o que é que andam a fazer na rua? O que é que aprenderam na prisão? Que se está lá bem e é bom voltar? E aquele brasileiro que matou não sei quantos e era procurado no Brasil? Como é que raio o deixaram entrar em Portugal? O que é que o SEF anda a fazer? A abrigar criminosos? Temos poucos, é?
O nosso sistema judicial é muito fraco, muito fraco.



Felizmente posso dizer que por aqui continua-se a namorar muito.


Na verdade é um dia como todos os outros cá em casa. Apenas fazemos questão de nos sentar os dois à mesa com um jantarinho mais ou menos especial (hoje, se calhar saem espetadas).

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Pérolas da sogra

Estávamos a falar dos restaurantes cá da terra, os que eram caros, os baratos, os novos, os renovados, e sai-se ela com o comentário "há ali um que dizem que é bom, são duas mulheres que tomam contam. Diz que são fufas, mas isso não interessa, cada um come o que quer. Diz que aí também é bom e barato." Juro que tive de baixar a cabeça e contar até 20 para não me desmanchar a rir. Isto é que é uma senhora modernaça. Cada um come o que quer, muito bem!

Mas a mulher de um dos melhores amigos do meu marido é daquelas pessoas que apetece abanar e gritar-lhe "reage mulher! diz alguma coisa!"
Volta e meia eles, os homens lembra-se de combinar alguma coisa e incluir as mulheres. Um café, um jantar, um lanche. Não posso dizer que não logo à primeira. Ele, o rapaz do outro casal, é simpático, comunicativo, só tem o senão de ter uma semelhança sinistra com o outro do passado, que volta e meia me deixa confusa. Agora ela é calada, fica a ouvi-los falar de aviões como se fosse o assunto mais interessante do mundo, quando tento puxar um assunto para uma conversa à parte não desenvolve, e eu não tenho outro remédio do que começar a contar os azulejos nas paredes para ficar entretida.
Ontem lá foi outro dia em que ele me comunicou que tinha combinado um café com os dois. Fiquei logo com os azeites. Xiça! Mas não percebeu ainda que não vai nascer uma bonita amizade entre mim e ela?! Pedi-lhe por tudo para não falar de aviões para ao menos estar interessada na conversa. E do que é que eles falaram? De aviões. E eu comecei a ler as letras pequeninas no pacote de chá. Enfim, no regresso a casa lá comentámos que a miúda não é a pessoa mais social do mundo e que estas saídas a 4 iam definitivamente acabar for my sake. Estava a ser um parto difícil, mas ele lá percebeu.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Que se as puser junto à barriga temo ter uma paragem de digestão.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

New Girl




Vi os 11 episódios disponíveis em 2 dias. Muito gira!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Isto de ficar sem os subsídios e ainda me cortarem uma percentagem do ordenado faz-me sentir injustiçada. Andava a tentar ignorar o assunto, a fingir que nem era comigo, mas a verdade é que começa a mexer com os meus intestinos. Se antes achava que os senhores do governo estavam a fazer o que podiam para nos tirar da bancarrota, agora sinto que estão a mexer com a minha vida pessoal, a mexer em coisas que não lhe pertencem. Não faço já eu o meu papel de boa cidadã ao pagar impostos sobre o meu vencimento todos os meses? Porque é que tenho de ser eu (e os outros tantos funcionários ditos de empresas públicas onde nem entra um tostão do estado) a pagar esta crise? Existe alguma legalidade nisto? 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pergunta

Somos responsáveis pelos nossos sonhos? Sonhos que temos enquanto dormimos e não os devaneios acordados.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Já apanhei esta música em duas ou três séries e fico sempre encantada. Entendo tão bem este tipo de gravidade que até faz impressão.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mas afinal a mulherada está toda louca pelo Ryan.













Até chunga e com ar de totó fica bem.

Downton Abbey

Acabei de ver agora a primeira temporada e estou a caminho da segunda. Adoro.
Estou fascinada com o guarda roupa. É tão bom que queria umas roupinhas iguais. Só que depois não tinha onde ir com elas...








M, a Mary da série faz-me lembrar tanto de ti.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Disse-lhe que tinha adorado um relógio que vi nas lojas francas. E ele perguntou "então porque é que não o compraste?" Ora porque era caro, porque é uma coisa que não preciso, porque temos que poupar. E ontem, quando chegámos a casa disse-me que tinha uma prenda para mim. E eu retribuí com um "eu também".  O que é que eu lhe trouxe? Umas revistas deixadas por passageiros no avião. O que é que ele me deu? O relógio. Não sabia se lhe bater, se lhe dar beijinhos. Dei-lhe beijinhos.




E comer uma caixa de macarons inteira acompanhada de cházinho e Anatomia de Grey.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


Só me falta começar a fazer a coreografia.

Queixo-me da cozinha, que precisa de obras, que tem as gavetas empenadas, os armários fecham mal, etc. etc.. Mas a verdade é que devia queixar-me do prédio. É velhinho. Ainda tem um elevador daqueles com porta interior, quando subo pelas escadas juro que me cheira a velhotes (não sei se é dos vizinhos, se do prédio) e ontem deu sinal de vida, ficou rabugento e lembrou-se de rebentar com a caixa eléctrica com direito a fogo de artifício e tudo. Foram estrondos, foram faíscas, foram labaredas e foi um evacuar do prédio inteiro com medo que as faíscas atingissem alguma conduta de gás. O fumo e o cheiro a plástico queimado invadiram logo a escadaria. Vieram os bombeiros, veio o piquete da EDP e nós todos na rua a ver o desenrolar da coisa. Não aconteceu nada grave. Estamos todos inteiros. Fui dormir a casa da mãe para evitar os fumos e a falta da luz e gás. E hoje, tudo de volta à normalidade, excepto o elevador parado e os senhores que trabalham no quadro que rebentou ontem à noite. 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Música nova


Já apanhei esta música duas ou três vezes na MTV alemã aquando das minhas estadias por essa Europa fora. Ficou-me no ouvido.

Não há nada pior do que apanhar um programa de culinária na televisão quando se está cheia de fome e se espera o marido para sair para almoçar. Até parece que o estômago arranha.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

4 anos

Não sabemos dizer qual foi o dia do nosso primeiro beijo sem ver nos calendários ou consultar os registos feitos no blog, mas o dia em que saímos pela primeira vez ficou marcado nas nossas memórias. Bastou esse primeiro encontro para perceber que estávamos irremediavelmente ligados um ao outro e é a única data que comemoramos.
Ontem surpreendeu-me com um jantar no restaurante 100 maneiras. Funciona com menu de degustação e por isso sai caríssimo. Mas vale a pena. Não há nada como a cozinha de autor para conhecer sabores novos e formas diferentes de cozinhar as coisas. Quem diria que dava para fazer chips de bacalhau ou de topinambur, e que são ambas deliciosas? Adorei o lombo de porco, e eu nem gosto de carne de porco, estava divino, cozinhado no ponto. Dez pratinhos, todos tão bons que quase lambíamos o prato. E o pão? Só estar lá a molhar pão no azeite tinha valido a pena. Saí de lá cheia até cima.
Para a próxima experimentamos o bistro.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Esta noite sonhei

Que estava a tomar banho e ouvia gente a entrar-me pela casa dentro. Quando ia ver quem era, descobria uma senhora toda simpática, com uma equipa de homens, a renovar-me a cozinha. É claro que quando acordei fui dar com o mesmo lava loiça de pedra e as gavetas empenadas. Mas ao menos tenho um frigorífico novo!

Comecei às 9 da manhã de terça-feira:
Lisboa - Porto
Porto - Luxemburgo (Voo cheio. Os passageiros que fizeram compras nas vendas a bordo surpreenderam-me com notas de 500 euros para pagar, como se eu tivesse troco para aquilo. Diz que se ganha bem no Luxemburgo).
Luxemburgo - Porto
Fiquei a dormir no Porto. O melhor hotel de todos por onde já passei, nem que seja só pelos funcionários que são do mais prestáveis que já vi. E é sempre giro ser tratada por menina. "Ó menina, com certeza."

Na quarta:
Porto - Genebra
Genebra - Porto
Porto -Funchal
Fiquei a dormir no Funchal. Chegámos à uma da manhã ao hotel. A garganta começou a arranhar. Estava a dar O Leitor no canal 1 e fiquei a ver para ver se adormecia.

Na quinta:
Acordei borrufenha. Discuti com o marido. Fui comer um prego no bolo do caco e o bife estava cheio de nervo e o pão nem era fresco, vinha torrado e queimado.
Funchal - Lisboa
Lisboa - Zurique
Cheguei fungosa e com a garganta a arranhar ao hotel de Zurique. Apanhei o Sob o Sol da Toscana na BBC HD e fiquei a ver.

Na sexta:
Acordei tapada. Toca de me encharcar em comprimidos e gotas para o nariz.
Zurique - Lisboa (Parecia que me estavam a espetar agulhas nos olhos tal era a dor, efeito causado pela pressurização e a congestão dos seios perionasais. Aguentou-se, os ouvidos estavam bem e decidi continuar com o meu percurso planeado.)
Lisboa - Terceira ( O voo estava lotado. Os primeiros passageiros entraram a reclamar dos lugares que lhe tinham atribuído. Os senhores da My Way, que é a empresa que trata dos passageiros de cadeira de rodas, lembraram-se de me largar toda a gente na galley no segundo em que virei as costas para ajudar uma delas a sentar-se, fechar a porta do avião e limpar daí as mãos. Eu que fizesse o trabalho deles. A sandes era de salmão fumado. Eu gosto, não adoro, mas 80% dos passageiros não quer comer "peixe cru". A nossa companhia quer ser fina, mas não se lembra que quem anda nos aviões é o povão.)
Terceira - Lisboa (Voo cheio de novo. As bandejas da comida caíram umas três vezes por estarem mal arrumadas e eram impossível andar com o carrinho sem que caíssem umas 4 ou 5. O ouvido doeu. O ouvido tapou. Maldisse o momento em que decidi seguir para a Terceira em vez de ter ficado em Lisboa e ir directa ao médico.)
Cheguei a casa surda, como se estivesse com o ouvido cheio de água. Tomei um brufen, meti-me na cama, agarrei-me ao marido e adormeci.

Êta maneira horrrorosa de começar o ano.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012



É tão bom descobrir que está a dar o Charlie & Lola na televisão quando se acorda num hotel perdido numa terrinha perquenina e gelada para os lados de Zurique. Adoro a Lola, tem uma voz tão gira, quer na versão original da BBC, quer na portuguesa.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Eu quero um filho, ele, uma máquina fotográfica.

Resume-se tudo a dinheiro.

Drama

Agora que eu descobri que os douradinhos do Pingo Doce são melhores que os da Iglo é que vem esta polémica toda?
E o puré congelado? É o melhor de todos! Onde é que vou buscar igual?

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012


Sou capaz de ouvir esta música 20 vezes seguidas, esta versão, com as falas do fime. Adoro o início "I love him", ao ponto de pôr para trás e ouvir de novo.

domingo, 1 de janeiro de 2012

O bom do ano novo

Mais dia, menos dia retomam as temporadas das series televisivas.
E sim, este é o ponto alto do meu ano novo.

De resto tudo igual.

Felizmente o tudo igual é bem bom já que não tenho queixas da minha vidinha de sempre. Estou satisfeita com o que tenho e se continuar assim sou uma pessoa feliz.

FELIZ ANO NOVO!!



Com o tudo o que vocês quiserem!

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