segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dia de Praia

Ontem fizemos quilómetros e andámos outros tantos para ter uma praia só para nós. Em fins de Julho com as temperaturas a rondar os 30ºC é difícil. Mas, com um golpe de sorte demos com ela. Lá para os lados da Comporta, com direito a passeio pelo pinhal de meia hora com a tralha às costas (que valeu a pena só pelo cheirinho das árvores), chegámos ao nosso paraíso privado. Tínhamos uns vizinhos nudistas a uns quilómetros, but who cares? Não faço nudismo, mas fiquei a pensar no assunto. Talvez se lá voltar e estiver com o espírito aberto. No entanto pus as mamocas ao leu contente da vida, coisa na qual me estreei este ano. E, entre idas ao mar, sestas ao sol, melão, sandes de ovo e leituras, namorámos. Namorámos muito. 




sábado, 21 de julho de 2012



Foi um abrir dos olhos e do coração. Faz lembrar que estamos todos ligados, entre nós e  com o mundo, que todas as acções têm consequências, que o que possuímos não é o que nos torna felizes, que o importante é a cooperação e não a competição, entre tantas outras coisas. Devia ser obrigatório vê-lo.


Love is all you need.

Livros vs. Filmes

Eu já dévia saber que nunca é bom ver o filme logo depois de ler o livro. Já o tinha percebido com "A Guerra dos Tronos" e tenho a segunda temporada em pausa, à espera que leia o livro e passe um tempo até que a história já esteja meio esquecida na minha cabeça. 
Mas isso não evitou que, ontem ao acabar de ler "Os Homens Que Odeiam As Mulheres", a primeira coisa que tenha feito tenha sido sentar o cu no sofá a ver o filme do Fincher. É claro que a desilusão foi total. Tirando a parte do casting dos personagens principais ter sido muito bem feita e de ter imagens muito bem conseguidas, ao início fiquei com a ideia de que se não tivesse lido o livro não estaria a perceber patavina do que se estava a passar. E perde-se tanto: a relação com a Cecília, a verdadeira Anitta, os confrontos com alguns Vanger, etc., etc.. É uma adaptação difícil de fazer, eu sei. Por isso, para a próxima tenho de esperar 2 ou 3 meses antes de ver com os olhos aquilo que imaginei ao ler. 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Fogo

Sempre foi coisa de que tive medo. Não sei se por ter assistido a alguns de perto na minha infância e sentir  o medo de que chegasse a casa. Dá-me o nó na garganta ao ver imagens na televisão do desespero das pessoas, de senti-los incapazes de fazer alguma coisa e verem-se a perder tudo num instante, a tristeza que fica, o dó dos bichos que ficaram pelo caminho. É devastador, coisa que não se deseja a ninguém.

Adoro! Adoro!



Já não ouvia esta música há um tempo e eis que no outro dia, em conversa com uma colega, me apercebi que nunca tinha visto o filme do musical. E eis que, ao vê-lo, só me faltou chorar quando deu esta música. Não pela cena em si, mas pelas memórias que trouxe. Foi como um regressar a casa. Ando a ouvi-la quase que diariamente e continua a apaixonar-me.
Sim, sou pirosona.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Hoje foi dia. Foda-se.




Vou tentar não repetir.

So what?

Eu não tenho vergonha de ser pirosa, cafona, pimba, parte das massas. Se gosto de uma coisa, digo que gosto dessa coisa. Uma música do Miguel e André, os Take That, a telenovela da Globo, os livros da Harlequim, que li às dezenas nos meus teen years, e agora os muito falados livros Fifty Shades. Há muito boa gente que gosta de se armar em erudita, que só ouve música nada comercial, só lê livros de autores de quem nunca ninguém ouviu falar, só vai ao Triplex ver cinema europeu e eu pergunto, e gostam? Tudo o que vêem, lêem, ouvem, deixa-vos com borboletas no estômago como se estivessem a apaixonar outra vez? Deixa-vos sonhar? Felizes ou tristes com a vida dos personagens que acompanham? Faz-vos identificar com as palavras de alguém? É que eu adoro viver a vida dos personagens que leio como se fosse minha. Adoro seguir uma novela e senti-los parte da família. Vivo tudo aquilo. Gosto, deixa-me feliz e não tenho vergonha disso.

sábado, 14 de julho de 2012



Fica aqui uma canção francesa que ouvi tantas e tantas vezes numa cassete.

domingo, 1 de julho de 2012

Auto-controle

Tive de me controlar. Já tinha dois cestos de roupa para passar, episódios do True Blood e do The Killing para ver, as coisas do trabalho por preparar e nem fiz almoço ou jantar. Só me apetecia enrolar no sofá com uma músiquinha de fundo a ler o segundo volume da trilogia. Ontem fiquei até às 2 da manhã a ler e a noite anterior já foi igual. Depois acordo tarde e, não fossem os olhos remelosos e sensíveis à luz, pegaria no livro de novo. Até agora tenho conseguido manter-me longe, mas ele está aqui a olhar para mim. E as camisas por passar também...

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