sábado, 25 de agosto de 2012

Destino?

Quais são as chances de eu ter tirado o cd dos Blackstreet do armário na semana passada e voltado a ouvir depois de quase 10 anos sem lhe por a vista em cima, ou ouvir na radio, e hoje ter passado o No diggity no Clube Ferroviário de Maputo? Acaso?

domingo, 19 de agosto de 2012


Descobri este tumblr hoje e amei. (Agora falo à brasileira.) Engraçado e tão real, faz mesmo lembrar aquela idade, não muito distante. Lembro-me de pensar nas exactas mesmas coisas.
Tão famoso nos EUA que até já vai ter um livro editado em Setembro.

http://fuckiminmy20s.tumblr.com/

sábado, 11 de agosto de 2012

Não sei porquê, mas o Brasil faz-me sentir mal cheirosa. Tomo dois banhos por dia.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012



Que me deixa tão bem disposta e a bater o pézinho!

Coisas do meu pai

Ao almoço, a minha mãe contava a história do menino de 11 anos que tinha morrido engasgado com uma panqueca e "coitada da avó que tinha ido fazer panquecas para o netinho e acontece logo aquilo". O meu pai aproveitou logo para fazer uma das suas analogias. "Agarrar numa pistola e dar um tiro é matar por querer, agora assim é um acidente. Como a própria palavra indica a-ci-den-te". Ainda fiquei a pensar nisso uns segundos, mas a palavra não me indicava nada e tive de me rir. Acidente? Essa palavra não me indica nada. Ainda se fosse para-choques, ou coisa parecida...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

À boleia

Quis o destino (e as autoridades) que eu ficasse sem carta de condução durante dois meses. Escrevi uma carta, pedi perdão pelos meus pecados, mas a penitencia estava aí para ser cumprida. Que fazer? Encolher os ombros e seguir em frente. Podia ser uma coisa pior e, no meio do azar, a sorte estava do meu lado. Por um lado, o meu carro deu muito jeito ao meu pai, que andava à boleia desde que se despistara e dera cabo do carro que me levou à igreja no dia do meu casamento. (Aí está uma história bonita para contar aos netos.) Por outro o abençoado metro do aeroporto abriu as suas portas no momento exacto. E eis que voltei a andar nos transportes públicos and started loving every minute! Tem umas coisinhas chatas chamadas escadas, daquelas que se tem de subir a pé e com uma mala às costas não dá muito jeito. Os elevadores das estações estão nos pontos opostos de onde são precisos e cheira-me que é de propósito. E quando há escadas rolantes em metade das vezes estão paradas. Que fazer? Há que subir que faz aos gémeos e aos gluteos. Mas o bom da coisa é que na hora e meia que levo a chegar a casa leio que me farto, mergulho noutros mundos que iam ficando perdidos por falta de tempo. Acho que nunca li tantos livros em tão pouco tempo. Estou a adorar. Não fosse a chatice que meu senhor tem volta e meia quando chego a horas estapafúrdias e tem de me ir buscar, ficava sem conduzir mais uns meses até terminar a minha to read list.

Tenho ainda a dizer que fiquei com a lagrima no canto do olho quando as minhas amigas se ofereceram para me ir buscar sempre que precisasse. Estão cá dentro!


E já agora, informo que este post está a ser escrito no expresso, que já um meio de transporte muito moderno e tem internet Wi-Fi grátis.
Pelos caminhos de Portugal, ligada ao mundo, subscrevo.

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