quinta-feira, 14 de maio de 2009

Brinquedos e afins

Hoje acordei com uma sensação de nostalgia. Não sei com o que estava a sonhar mas lembrei-me que tive bonecas até muito tarde. Aos 13 anos ainda brincava com Barbies e a minha mãe chegou a oferecer-me uma daquelas bonecas que faz o som de dormir, beber o leite, arrotar, rir e, é claro, chorar, quando eu tinha 20 anos. Talvez a preparar-me para a maternidade, sabe-se lá. Lembrei-me do meu primeiro Nenuco. Tinha cabelo loiro e vinha com um penico. O meu pai trouxe-mo de Itália, penso, e na altura não havia nenhum à venda em Portugal. Fui pioneira nos Nenucos. Depois tive o careca e por fim a Nenuca e a mala da Nenuca. Uma coisa gigante de cartão, muito diferente dos apetrechos que se vendem agora e nos entram pela televisão adentro na altura do Natal. Destas memórias foi um saltinho até às malas da escola. A minha mãe gostava muito do formato mala, foi sempre contra as mochilas que, de acordo com a sua opinião, fazem mal às costas, por isso só tive mesmo a da primeira classe. Depois foi a loucura de uma mala por ano escolar, às vezes duas. As melhores foram: a rosa e verde água, com um casal de bonecos amoroso, e a do Mickey que o meu pai trouxe de uma das suas muitas viagens. Adorava a mala do Mickey. Era uma mini mala de negócios, de cartão, branca e com o Mickey e os amigos impressos nos dois lados. Dei cabo de tudo. Hoje até gostava de as ver, mas dei cabo delas e devem ter acabado no lixo todas destruídas. Mas foram bons tempos, os que passámos juntos. Boas memórias.

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