terça-feira, 19 de abril de 2011

Juliet Marillier

Já li muita porcaria nesta vida, muitos livros da editora Harlequim na juventude, que de bom só me deixavam a ideia de que o amor vencia e bastava ter esperança no futuro (e eram baratos e liam-se num par de horas), muitos livros ditos a sério mas que não me deixaram na memória sequer uma réstia do desenrolar da história, só uma vaga ideia do que se passara e já li livros que me apaixonaram, que me transportaram para a história e agoniaram de dor só por terem acabado; não há coisa pior do que acabar um livro que adorámos sabendo que nunca mais podemos encontrar aquelas personagens que se entranharam em nós, não saber mais delas, só aquilo que podemos imaginar.

Podem ser leitura da chacha, mas nos últimos tempos foram poucos os livros que me prenderam às suas páginas. Assim de repente só consigo lembrar-me da sequela do Zafón e d'A Mulher do Viajante no Tempo. E da Juliet Marillier, todos. São livros ditos da categoria do fantástico, coisa que nunca me imaginei ler, mas quando comecei com A Filha da Floresta da trilogia Sevenwaters fui levada para outro mundo e nunca mais quis outra coisa. Não há nada melhor do que deixar o mundo real, as políticas e economias, e mergulhar na fantasia e na magia. Não experimentei outros autores deste género e quero ver-me longe da vampiragem que agora inunda esta secção. Gosto de encontrar um livro da Juliet que ainda não li e render-me. E é tão bom.

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