domingo, 23 de setembro de 2012
Vou engolindo, engolindo, fingindo-me de forte, fingindo que nada me afecta, que tudo está bem, que tudo vai ficar bem. Mas eis que chega o dia em que desabo, em que caio na cama e choro durante minutos a fio, em que me sinto sozinha, porque estou sozinha há dias graças ao trabalho que é tão glamororso e tão fascinante e me deixa fora de casa na pior altura, em que sei que quando chegar a casa não vou poder ficar nem uma noite nos braços de quem quero, de quem me faz sentir segura e me diz que o mundo vai voltar a rodar, porque tenho de ir embora de novo, porque sou precisa noutro lado, porque agora ele não tem prioridade. E por mais que saiba que compreende, sei que também o desiludo, que também fica triste com a minha ausência e sente este distanciamento que vai crescendo entre nós e trás discussões disparatadas e silêncios. Há que aguentar e fazer o melhor dos bocadinhos que temos, esperar que isto tudo passe rápido para voltarmos a ter os nossos dias de ócio, de preguiça, de estarmos juntos em que a maior dúvidas das nossas vidas é "o que é que vamos jantar". Tenho saudades desses dias.
Comigo graças a deus essas coisas não me acontecem ... esse silencio ke voçes referem porque eu não me calo :)
Miga , se calhar esta na hora de terem um filho, olha que muda muita coisa e entre elas aproxima as pessoas....
beijinhos