

Fugimos nas folgas para o Algarve. Não vou dizer o local exacto porque, ao que parece, é secreto para os seus habitantes, que não o querem ver cheio de turistas e lisboetas de nariz empinado a reclamar por tudo e por nada.
A praia estava quase deserta. O mar parecia vir dos lados das Caraíbas. E não havia bolas de berlim, nem águas fresquinhas, ou criancinhas a berrar por perto. Era eu e ele, e um nudista a uns metros de distância. Não pedia mais nada, ou talvez mais alguns dias para lá ficar, porque dois são muito pouco. Se estou feliz? perguntava-me a minha mãe. Muito.
Bjins