quinta-feira, 9 de junho de 2011

De molho

O meu marido, que é um gajo muito encalorado, achou que no dia em que as temperaturas baixaram é que era a altura ideal para dormir com a ventoinha ligada virada para a cama. O resultado adivinhou-se: ganhou uma mulher ranhosa, com a garganta a arranhar e que quando começa a espirrar só pára ao fim de 10 ou 15 atchins. A casa está de pantanas, a roupa por lavar e passar a ferro, (ajudou também que a senhora que vem cá umas horas ao sábado tenha faltado no último), e a única coisa que consegui fazer no último dia foi uma sopa de bebé, nas quais estou perita, e enfiar-me na cama a ler e a ver televisão enquanto suava que nem um cavalo para ver se ficava melhor para ir trabalhar hoje. Não fiquei, continuo ranhosa e fungosa, mas pelo menos já consigo andar sem sentir aquela névoa na cabeça e, felizmente, recebi uma chamadazinha abençoada da companhia a dizer que o meu voo tinha baixado de equipamento (para os leigos, quer dizer que passou para um avião mais pequeno com menos tripulantes) e como eu era quem tinha mais horas de trabalho (sim, farto-me de trabalhar) ia ficar em casa. Só vou trabalhar se alguém faltar. Olha que maravilha! E eu que estava cheia de medo de ir e rebentar um ouvido, só com preguiça de ir ao médico para pedir baixa.


Bem, isto tudo para dizer que nestes dias devorei os 11 episódios disponíveis da série "The Killing". É do género de Twin Peaks, em que a trama gira à volta da morte de uma adolescente e prende-nos ao ecrã. Vi um filme idiota, mas muito engraçado "Tucker and Dale vs. Evil" e li metade do Marina do Zafón, que se lê tão bem que devo acabar hoje.









Ah, e já que não vou trabalhar, vou passar a ferro. Pode ser que os vapores do ferro me desintupam o nariz.

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