sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Toda podre

Foi assim que me senti no fim de uma consulta/sessão de fisioterapia.
Resolvi marcar depois de sentir de novo uma dor chata no ombro que aparecia sempre que estava para chover. Incomodava-me, fazia-me andar sempre a rodar o braço tipo helicóptero e nem as raras massagens do marido ajudavam. Chego lá, com a ideia que vão pensar que sou uma mariquinhas que prali foi só para ver se ganhava uma massagem porque aquilo só deve ser um osso fora do sítio ou um mau jeito sem importância nenhuma, até que o mocinho me põe as mãos em cima e faltou pouco para gritar de dor. Foi directo a cada pontinho em que me doía e espetava lá o dedo até eu me contorcer de dor. "Ah pois, estão aqui umas tendinites, e também já está aqui a começar um avançamento do não sei quê. Deixa ver o diafragma. Pois, este lado também já está alterado. E as costas? Ui! Que bela escoliose. Temos aqui muito trabalho pela frente. Já andas assim há quanto tempo? Há mais de um ano com certeza. Pois, e depois vai passando o tempo e isto fica assim, bonito." Estive lá mais de uma hora a ser mexida de um lado para o outro. A descobrir que tinha dores em sítios que desconhecida. Saí de lá com um autocolante no ombro azul turquesa "para que não se perca o trabalho de hoje até à próxima sessão". Senti-me uma velha, toda perra e empenada. Quarta-feira há mais.

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