Correu bem. Correu tão bem que ficava no carro mais uma hora a conversar quando parou à minha porta para me deixar. Correu tão bem que era capaz de repetir a dose logo no dia seguinte. Ri muito, ri tanto! Não que tivéssemos passado a noite a contar anedotas, mas porque foi divertido, porque foi engraçado, surpreendentemente agradável. E falámos de tudo um pouco, como ele disse, como se fosse uma entrevista. Pratos favoritos, música favorita, filmes favoritos, família, trabalho, experiências passadas. Não houve momentos de silêncio incómodo, se não falávamos, sorríamos com alguma parvoíce. E gostei. No geral gostei. Ele não é perfeito. Já lhe marquei todos os defeitos (e espero não encontrar mais nenhum), mas isso eu também não o sou. Se ele acha que tem sempre razão, eu acho que sou eu quem manda.
Agora começa a dança. Quem liga primeiro, se alguém liga de todo, se valerá a pena. Não tenho treino nestas coisas, sou novata. Espero que ele tome as rédeas da situação. Se não, é mais um que fica pelo caminho dos “e se”.
Ah! E não houve beijos. É pena. Ou talvez não.
ainda ha príncipes, estas a ver?
beijinho
R
Há coisas que se deixam para depois propositadamente.
Justamente para ver se depois volta a haver procura de uma das partes.
Espero que corra bem.
Um beijo