quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Dizem que é amor quando se levanta às 6 da manhã para me ir buscar ao aeroporto. Talvez, mas essa é uma coisa prática. Qualquer um o faria, se estivesse interessado em algo mais do que "na minha alma". O seu amor, sinto-o quando a meio da noite põe a mão na minha testa para ver se tenho febre porque me ouve tossir e fungar e pensa que estou a ficar pior. "Amanhã não sais de casa." Sinto-o quando rimos juntos com as nossas parvoíces, que são muitas, ou simplesmente quando nos calamos e ficamos a olhar um para o outro sem dizer nada. Sim, também me faz tofina com pão com manteiga e leva à cama sempre que durmo na casa dele, mas prefiro o momento em que me tira o cabelo da cara e põe atrás da orelha, ou quando me põe o creme nas pernas porque está com pressa para sair de casa e eu ainda nem me vesti. Adoro quando fala da casa dele como a nossa casa e me mostra as coisas que comprou na Area para que ficasse mais bonita. E quando vamos no carro? Assuntos para falar? Nomes para os nossos filhos. Daniela? Margarida? Estrudes :) Não sei porquê, mas ainda só discutimos nomes de menina. E vê-lo entusiasmado com alguma coisa que lhe comprei quando estava fora? Ou imaginar como fica sempre que recebe um dos postais que lhe envio quando ando pela Europa? Não há melhor. E há dias em que ainda não acredito. Ainda não acredito que possa ter tido tanta sorte.

3 Comments:

  1. jonah said...
    J, namorada do teu amigo Ricardo. Desculpa o mistério :)
    Anónimo said...
    :) fico muito feliz por ti amiga.

    beijinho c saudades

    Rute
    Unknown said...
    tu mereces

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