sábado, 24 de julho de 2010

Ontem já andei a choramingar cá por casa. Por mais que tente ser forte e andar em modo automático, chegar a casa e perceber que, pelo quinto dia consecutivo,não está lá ninguém para me dar um abracinho, ninguém dos meus para conversar sobre tudo e nada ou que seja só para sentir a sua presença, custa. E apodera-se sobre mim um estado de inércia, o olhar vazio, uma lágrima ou outra que vai aparecendo e que tento secar antes que caia. As conversas ao telefone perdem a graça, já não fazem sentido, trazem prenúncio de discussão. Ele que se atreva a deixar-me sozinha tanto tempo de novo só para ir de férias. Ele que se atreva!

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