sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Começou com uma dorzinha de cabeça, depois passou a um aperto no coração. E depois veio a choradeira. Por mais que uma gaja se faça de forte e que diga que não faz mal passar o Natal longe do marido, o primeiro Natal de casados, porque assim dá mais jeito, porque assim ficamos os dois com as respectivas famílias, falta-me um bocado, tenho o estômago revirado, o Natal não vai ser Natal. Não tem sido nos últimos anos e parece-me que está a chegar aquela altura na vida em que vou ter de crescer e deixar de ser a criança para passar a ser a adulta. Não se pode ter tudo o que se quer. Trocava as prendas todas e comia peixe cozido com batatas se isso trouxesse o gajo para o meu lado. Onde ele pertence. Mas parece que não pode ser. Encontramo-nos amanhã à noite, vá. Tenho de me contentar com isso.

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