Há dias em que me dá para isto, para a parvoeira. Na noite passada deu-me bem forte. De tal forma que até achei que estava a viver a histórias das fadinhas e das criaturas encantadas da floresta, do livro que estou a ler. O meu amigo , com quem troquei dois ou três beijos fogosos à conta do álcool que nos corria nas veias, veio, a meu pedido, até perto da minha casa para termos uma despedida privada. (Estava parva, mesmo parva, o cérebro não funcionava para lhe ter pedido para vir, só pode.) Estava a tentar perceber o que fazia com ele, agora que o tinha à minha frente, quando o bobi do meu vizinho apareceu, todo simpático a abanar o rabo. Isto é um sinal, só pode ser um sinal, pensei. As criaturas encantadas estavam a ajudar-me. O tal bobi nunca me tinha visto, nunca tinha estado ao pé de mim. Só o conheço porque passo muitas vezes de carro por ele. Mas lá estava ele, às duas da manhã, ao pé de mim pronto para a brincadeira. Até lhe dei umas festinhas no focinho, eu, que nem ligo a cães! Rosnou um bocadinho ao meu amigo quando me agarrou, e ele, quando viu que eu estava a achar mais graça ao cão do que ao seu entusiasmo decidiu ir embora. Achei que estava louca. Até devia estar. É que a menina do livro anda sempre com algum cão atrás, e o bobi avisa-a sempre dos perigos que aí vêm. Estão a ver a coincidência?
nao leias tanto que faz mal à vista :p
(agora ando a apostar tudo nos repontos! ;)
BeijoKas do opo :D
as vezes, guria. Viver tds os dias do ano assim é de um desgaste monstro.
(Bacio = bjs???)
beijos ;)