sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Bailarina voadora

Tenho um amiguinho novo que me manda mensagens giras antes de adormecer, que me chama bailarina voadora. É um querido e mais um bocadinho apertava-lhe as bochechas e dizia-lhe bilu-bilu. A seu tempo até lhe podia dar uns beijinhos. O grande mal, o grande inconveniente é que a minha presença na sua vida era capaz de o desorientar, baralhar, deixar perdido, acabar com o seu mar calmo e trazer a tempestade da incerteza permanente sem nunca chegar a bom porto. Não pode ser. Não lhe vou fazer isso. Vai continuar a ser o meu amiguinho que me chama bailarina voadora e manda mensagens giras.

5 Comments:

  1. Isa David said...
    E alguém pensa nisso quando traz a tempestade à TUA vida? Curte masé, mulher.
    Pedro M. said...
    Lá vai mais um pobre coitado sofrer por ser o eterno "amiguinho querido".
    Miuda Stressada said...
    concordo absolutamente c o Pedro
    Francisco o Pensador said...
    Se fossemos a pensar no que pode acontecer,então nem em casa estamos seguros porque pode cair um avião em cima dela!
    Porquê tanto péssimismo?

    Não acha que o seu amiguinho também tem o direito de decidir se a sua presença na vida dele é "má" ou "boa" para ele?

    Vá por mim P,um dia desses ainda se vai lamentar porque sentiu desejos de conhecê-lo melhor,mas o "amiguinho" já estava comprometido com outra pessoa!

    Bom ou Mau,só há uma forma de saber!
    P said...
    Acho que merecem todos uma explicação em relação a este menino. Se calhar dei a entender que, se calhar, também estava interessada nele, que estava a fazer um grande sacrifício ao manter-me distante. Não é nada disso. Pelo contrário, até tenho estado com ele mais vezes nos últimos dias do que nos últimos 2 meses. E posso dizer que não sinto qualquer sentimento amoroso por ele. É um querido, muito atencioso, e só isso. O que me parece é que, se eu quisesse, ele estava disposto a algo mais, a deixar a namorada, e tudo e tudo e tudo. E para quê? Se nem sinto uma ponta de paixão? Não vale a pena. Ele não merece.

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