quinta-feira, 26 de junho de 2008

Mundo pequeno demais


Conversava o meu mais-que-tudo com a minha colega de casa sobre a costa alentejana. Estávamos a planear uma escapadela para lá e, como ela é daquelas bandas, ele pedia-lhe algumas dicas. Saiu-se com um costumava ir passar férias para tal sítio com a minha ex-namorada porque os pais dela eram de lá. E eu comecei a aquecer por dentro. Aquilo era coisa que eu não queria saber. Não queria, nem quero saber onde andou feliz e contente com a outra-que-não-era-eu. A minha colega de casa ficou intrigada. Ai é daí? Então devo conhecer. Como é que se chama? Onde é que estudou? Tem uma irmã, não tem? Bem me parecia, a irmã dela foi namorada do meu irmão. E eu, ali sentada a ouvi-los falarem da parvaça, a querer mandá-los calar porque não queria saber coisas dela, e muito menos perceber que ele queria que fossemos passar uns dias para as mesmas bandas por onde os dois andaram. Ia tendo um treco.

1 Comment:

  1. susy claro said...
    Conheco esses trecos, essa angústia... mas com o passar do tempo tive de reconhecer que é estupidez termos ciúmes de algo que nao podíamos ter evitado, até porque enquanto ele andava lá com a outra parva, tu também devias andar com outro parvo qualquer... e da mesma maneira que as pessoas do teu passado agora te parecem insignificantes, também a ele devem parecer as ex... acredita nisso, senao dás em maluca... eu pelo menos, tento ;)

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