segunda-feira, 9 de novembro de 2009

FêCêPê

O senhor Pinto da Costa não tem maneiras, a mãezinha não o educou com esmero e o dinheiro que ganhou também não lhe trouxe brio algum. Quando pega num jornal e a revista do suplemento cai ao chão por acidente não se baixa para a apanhar, espera que algum escravo passe e a apanhe. Pergunto-me se fará o mesmo em casa.
Já os meninos do plantel parecem crianças da escolinha privada, todos fardadinhos, vestidos de igual com fatinhos feitos à medida que lhes assentam que nem uma luva. (E sim, é verdade que há lá um ou dois que eu era capaz de levar para casa para dar banhinho e pôr na caminha, não fosse já eu uma mulher de respeito.) Quando um pede um copo de água, pedem todos como se estivessemos a atravessar o deserto. Não eram capaz de esperar 10 minutos para o início do serviço da refeição. Ai que têm tanto mimo!! E estão tão mal habituados!


E quando o Cristian Rodriguez brinca e nos pergunta se escrevemos o número de telefone no recibo das vendas o que fazemos? Coramos e rimos enquanto respondemos um não prolongado. Se fossem outros tempos que já lá vão... Sim, porque quando era uma jovem inconsequente tive o número do Iankauskas. Não tive foi coragem para ir avante com a conversa do engate e a minha vida como maria chuteira ficou por aí.

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