Às vezes tenho medo da rapidez com que os dias passam. Ainda ontem me queixava por ir para fora. Hoje já estou de volta. O que ficou para trás sei que vai ficar desvanecido na minha memória interna. Nada relevante, uns quantos dias de trabalho, um passeio em Barcelona pouco memorável (estava tudo fechado, senão tinha feito umas compras brilhantes).
Sei que me vão falar destes dias num futuro próximo e que vou ter de cavar bem fundo na memória para me lembrar dos nomes de quem estava comigo, ou do que fizemos. E isso assusta-me. A vida está a passar por mim e eu nem dou por ela.
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