Afinal, não fomos buscar o carro. Faltavam umas aprovações do seguro (essenciais para quem quer uma coisa mais baratinhas), mas fomos tratar da via verde, do dístico de residente e assinar as papeladas do crédito. Amanhã está cá, de certeza.
Decidimos passar em Lisboa antes de ir para casa. Ando há uns meses à caça de umas botas pretas rasas e queria ir espreitar a Zilian. Parámos no Saldanha antes. O rapaz andava de olho numas botas da Lacoste (que eu até tomei nota mental do modelo para oferecer no Natal) e lembrou-se de ir à loja no Monumental. Foi direitinho às botas e pronto, ficaram compradas. Já tem prenda, mas não foi surpresa. Surpresa é coisa que não dura muito cá em casa. Sou daquelas pessoas que se rói para ficar de boca calada. E ele parece seguir o mesmo caminho. Há duas semanas que andava com a conversa "já comprei a tua prenda", "a tua prenda já chegou e está na casa da minha mãe para tu não veres". Hoje quando manifestei o meu amuo por ele já ter prenda e eu não saber o que era a minha ele saiu-se com "não te vou dizer porque é uma coisa que tu vais gostar tanto, que não quero estragar a surpresa". Não precisou dizer mais nada. Adivinhei no mesmo segundo e ele nem teve coragem de o negar. Ai o meu amor, gosto tanto dele. Merece tantos beijinhos e abracinhos! Amesterdão, aí vamos nós!
Agora temos de arranjar uns presentes alternativos, baratinhos porque o dinheiro já se foi todo nestes. Que sejam mesmo surpresa.
R
baaah... fiquei boquiaberta.