segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Resumo das mini férias


Cheguei no primeiro dia a não querer ter ido. Queria ter ficado em Lisboa, com ele, havia tanta coisa para fazermos que tinha ficado incompleta. O que é que eu estava a fazer ao ir para fora naquele momento?
No segundo, esqueci-me do meu mundo. Era outra, feita turista, a absorver o modus operandi de nuestros hermanos.
No terceiro, ao ler um livro, já era o outro que eu queria. Já nos estava a ver juntos, numa daquelas cenas de arrancar roupa, beijos sôfregos e impacientes, às voltas pela sala até chocar contra uma parede.
No quarto dia, veio a incógnita. Ora, se tivesse de escolher entre um e o outro neste momento, ia ter um grande dilema. Não quero mesmo nenhum dos dois. Esta casa já merecia uma roupita nova, umas cortinas diferentes, umas coisas giras que lavassem a vista.
E regressei ao lar. Apática, triste por não ter ficado mais tempo, por não feito mais umas compras, comido mais uns churros e outras coisas apetitosas. Homens? Nem vem vê-los. Nenhum.

1 Comment:

  1. m said...
    quando fugimos queremos voltar. se ficamos achamos que devíamos ter ido. quando vamos ficamos com saudades do que ficou. quando voltamos ficamos com saudades do que conhecemos, e queríamos ter ficado mais tempo. "esquizofrenia"...continuo a achar que é sempre melhor ir... e depois voltar eheh!

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