terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Carnaval 2008



Este foi dos bons! Divertido à séria, sem grandes complicações. O meu karma maldito por lá andou, escondidinho atrás das cabeleiras, guardado como uma ovelha com um canito sempre por perto (ou canita). Mas isso não interessa nada. Aborreceu-me um pouco, pela falta de civismo e boa educação, que diz que devemos sempre cumprimentar quem conhecemos. No entanto lá mais para a frente na noite e duas vodkas já ingeridas, entre outras coisas que já não lembro, fiquei mais eu. Encostei-me e observei como se sobrevoasse por ali, por entre as máscaras e cabelos armados (não sei qual era a bebida, mas devia ser mesmo boa). E achei graça. Graça para mim, triste para eles. Não sei que história vivem aqueles dois, mas é muito mau ela ter de andar a dançar agarrada a tudo quanto é homem que lhe pegava, enquanto o seu dono e senhor “córtia”com os amigos sem lhe prestar a devida assistência. Quando era mais nova fazia isto para chamar a atenção de alguém, mas na altura tinha 19 anos. Com mais de 30 parece-me infeliz e desesperado. Enfim, pode ser que ela até goste mesmo de dançar. Ainda assim, mais triste me parece que na hora de irem para casa, (na hora em que, se fosse eu com um namorado, lhe saltava para a espinha e até fazíamos uma coisa gira com o estado embriagado em que estávamos), ele tenha fugido para algum canto para me telefonar 20 vezes e mandado 30 mensagens, e a tenha deixado perdida, sem ovelha para guardar. Isso é triste e é coisa que não quero viver nunca na vida. Este caso está arrumado. Sem história bonita para contar aos netos.
Moving on, fui mascarada de noiva cadáver, mas a minha caracterizarão não demorou a desaparecer. Lá para o meio da noite já era uma gaja enrolada em tule branco com um copo na mão. Já o noivo não apareceu e até fez falta para me carregar ao colo na hora de ir para o carro. Não sei porquê, mas só conseguia andar com passinhos de gueixa. Isto para não falar nas cãimbras ao início da noite. A prima esteve no seu melhor, juntamente com a Claudette, na hora de defender aqui a pobre noiva perdida. Valeram também os telemóveis na hora de ir à casa de banho sem luz. Muito bom! Para não esquecer.

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