terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Vestimo-nos a rigor: fatinho e vestidinho, sapato e salto alto.
Fomos ao Aya de Carnaxide, armados em finos e ainda na onda do japonês que me tem acompanhado nos últimos 3 anos, sem descanso.
O Aya de Carnaxide é um barracão transformado em restaurante. Se estava frio na rua, lá dentro estava gelo.
A tempura vinha cheia de óleo. As ameijoas não sabiam a nada. Comi sashimi de um peixe (não sei qual era), que de tão gorduroso quase me fez vomitar.
O vinho estava bom e fresquinho.
A taça de gelado era soberba.
Ficámos numa das salas privadas e a meio do jantar já estava pendurada ao pescoço do mais-que-tudo a fazer parvoíces.
Chegou a continha. Toma lá e paga 100,30 euros sem chorar. Gorjeta não há. Os empregados sofrem com o preço que os patrões cobrem. Peço mil desculpas, mas não deu para deixar nem um tostão.
No regresso a casa lá fomos mais uma vez dar a voltinha até à futura casa, aquela que queremos comprar. Sonhámos, confirmámos os nossos planos e fomos para a cama agarradinhos.
Para o ano há mais.
E fico feliz de saber que há pessoas felizes. Que constroem vidas dentro de outras vidas, para que tudo tenha outro sentido.
E não é à espera de comentário algum nem que leias as parvoíces que escrevo.
Continua assim. De sorriso e o peito carregado de amor. Eu acredito que é assim que tudo faz sentido. É assim que um dia vai ser também a minha vida.
Depois de um jantar a dois,de sonhar e de planear, irmos para a cama agarradinhos.
E com o frio que tem estado, que jeito nos dão os gajos!
Beijinhos
ainda bem!