Acabar com duas histórias ao mesmo tempo é dose! Não é de admirar que ontem, em vez de ir sair, tivesse ficado em casa a dormir. Talvez fosse medo de encontrar quem não queria. Não é de admirar que ande mal disposta, irritadiça, com cara de poucos amigos, com vontade de gritar a quem me aborrece. Até no trabalho me dizem que ando a reclamar muito, eu, que sou a paz em pessoa quando se trata a sorrir a passageiros parvos e desordeiros e a pessoas idiotas.
Aquele ultimo post sobre uma boa fase já era. Tive medo de o escrever e de o publicar, tenho sempre medo de dizer que estou contente com alguma coisa, porque sempre que o faço essa coisa acaba, evapora-se, transforma-se no lobo mau ou num dos monstros do Dragon Ball. (Há lá monstros não há? Pelo menos os bonecos são todos feios.). Neste caso evaporou-se. À conversa com amigas (sim, vocês duas), lá levei com mais umas doses da realidade na cara. Não menti em nada, quando disse saber da vida indecente do Nandinho. Não é que ele me conte mesmo tudo, mas na verdade, o que sei, prefiro ignorar. Prefiro pensar que sou a rainha da cocada preta quando estou com ele, mesmo que nem goste de coco. Mas é claro que depois de ouvir algumas histórias a coroa me parece pesada demais e já não me apetece usá-la de novo. Fico mal disposta da barriga só de pensar nele.
Com o João, a história repete-se. O difícil está a ser fazê-lo parar de me telefonar e mandar mensagens idiotas. Por mais que lhe diga que não me vai ver mais, que é um estúpido, que já não gosto dele, continua a insistir. Sei que pensa que mais tarde ou mais cedo vou ceder, como fiz tantas outras vezes. Mas nas outras vezes não tinha atingido o limite, gostava que me perseguisse. Agora não. JÁ CHEGA!
Para fugir a isto tudo até já penso em emigrar. Eu, que não me vejo 15 dias fora de casa!