segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Feira nos tempos modernos


Ontem fui à feira da cebola em Rio Maior. Já não ia há alguns anos e lembrava-me dela como um grande evento, mil carrósseis, pipocas, algodão doce, farturas, maçãs do amor, invenções malucas, a barraquinha do Malibu, aqueles carros dos leilões ambulantes, móveis, sofás, havia de tudo. Mas ontem deparei com uma realidade muito diferente. As barracas onde se comia frango assado e outras coisas passaram para restaurantes improvisados no pavilhão multi-usos. Carrósseis, só havia os carrinhos de choque e outro para as criancinhas. Nada de canguru, nem de máquina de lavar, nem os barquinhos pós meninos. Uma feira muito triste.
Por entre estas constatações lembrei-me que, quando era pequena, a barraca que me impressionava mais e prendia a minha atenção era a dos chineses. Eram mil relógios cheios de botões, bonecos com luzes, calculadoras. Ficava maravilhada com aquilo tudo. Mal eu sabia que dali a uns anos ia ficar farta de ver aquelas coisas nas milhentas lojas que existem por km2, das quais até me desvio.

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