Pois, é oficial. Estou louca. Tonta. Maluca. Passada da cabeça. Sem os parafusos todos. Totó. Demente. Desiquilibrada. Doidivanas.
Esta semana foi de emoções fortes. Foi o passo atrás na vida pessoal, que me deixou desorientada, sem saber o que estava a fazer -excepto que era uma grande asneira- e o passo à frente na vida profissional, o vamos lá a ver se é desta. Tudo com muitos nervos à mistura. (Não sei que milagre se passou porque a esta altura já devia estar careca, mas o cabelo até parece ter caído em menor quantidade. Vá-se lá saber porquê, ou qual foi a alternativa de fuga corporal para este frenesim todo.)
Chegamos ao dia de hoje, em que estou completamente desvairada, em que faço asneira atrás de asneira e rio com tudo. Rio com o brasileiro que conheci no avião, giro como tudo, que me achou graça e adicionou no messenger. Rio depois de ter feito a minha primeira bootie call e enquanto vou no carro a achar que sou uma oferecida do catano e que devia era estar a recusar encontros destes, não a promovê-los a meio da tarde. Rio quando atendo o telefonema de um na casa do outro, que em vez de estar calado começou a falar alto e a bom som, o que me obrigou a mentir. Festa cá em casa? Não, é a televisão. Valham-me os deuses todos do Olimpo e as fadinhas da Floribela. Isto não está nada bom. O que vale é que é dia de Vanessa da Mata. Vou cantar muito.
"Você vai me destruir
como uma faca cortanto as etapas
furando ao redor
me indignando, me enchendo de tédio
roubando o meu ar
me deixa só e depois não consegue
não me satisfaz"
aaaaz
in, Vanessa da Mata, Você vai me destruir
(breve homenagem aos mtos Zé´s que nos passam pela vida)
Você dita ao meu coração
O que ele não quer aprender, Zé
Você quer que o meu coração
Siga a tua receita só
Não, quero que aceite
O jeito que eu te dou de mulher
Não, e aproveite
O resto o tempo dá jeito
Mesmo que tenha a minha oração
Que você dispensa Zé
Você faz com que o meu coração
Siga a tua beleza só
Vá lembrar a tardinha
Quando nos conhecemos Zé
Havia uma beleza ali
Ou era criatividade minha
Quando andava pela rua
Cor de sol amarelo ouro
Me fitava e eu me avermelhando
Som de jardim de sonho
Zé era seis da tarde
Dia e escuridão
Tinha tom, sino e alarme
Roubando o meu coração
Hortelã, alecrim e jasmim
Ave Maria cantando
Ela tão satisfeita por mim
E eu num galho do sol
Que nem passarinho
Que nem passarinho
Desvanecida de amor
Cor de carmim
E a pergunta que não quer calar continua sendo a mesma:
HAVIA BELEZA ALI OU ERA CRIATIVIDADE MINHA???? kakaka