Descobri em mim duas pessoas diferentes. Estão cá sempre dentro. Uma sou eu, a outra também. Não sei qual a melhor, não sei qual a que faz menos mal, nem mesmo qual a mais esperta, mais ciente. Há uma e há a outra. Há a que chora e a que ri. A que não faz mal a uma mosca, e a que só faz asneiras. Há a que reclama e a que não quer saber. Dou-me melhor com a P que não quer saber, é muito mais divertida, ri-se muito mais, faz o que quer sem remorsos. É a louca cá do sítio, tem dado muito o seu ar de graça ultimamente. Mas a outra tem nela todos os meus sonhos, aqueles que vivem e os que já foram. É a princesa do conto de fadas que acredita que tudo vai correr bem. É a que sabe o que era bom para mim, o que me deixaria feliz e chora quando não o consegue. Já a outra encolhe os ombros e diz “paciência”. Não tenho meio termo entre as duas, nem sei como as controlar. Ou está uma, ou está a outra. Revelam-se sem eu dar por ela. Nunca sei quem está à espreita.
tou com a clara .. acho que isso faz parte da natureza humana ..espero .. só para complicar, mais e dar cor e sabor e saber a vida :)
Também me sinto como tu. E quando faço asneira é da grossa.
Enfim.
Grande beijo