domingo, 7 de janeiro de 2007

Porque não?

Disseram-me que escrevia bem. "Porque não escreves um bolg?" Um blog? "Sim, um blog." Então está bem. E cá estou eu.
Regressava então de Lisboa... hum, se calhar é melhor explicar este regressava de Lisboa. É que sou de uma vilazinha do centro do país, mas como trabalho como assistente de bordo (vulgo hospedeira ou aeromoça para os irmãos brasileiros) divido a minha vida entre a vilazinha e Lisboa. É onde moro, onde tenho a minha família e a maior parte dos meu amigos. É a minha casa. Mas devido à profissão pago renda de uma casa em Lisboa, que partilho com outra aeromoça. Acabo por ser uma nómada, sempre com uma mochila atrás. Mas não sou daquelas que não se sentem presas a lugar algum. Estou presa à vilazinha. É o meu lar, onde estão as minhas raízes, e faça o que fizer vou sempre lá voltar.
Explicação dada, regressava eu de Lisboa, quando me deu uma inspiração súbita, veio-me à cabeça tudo o que vou escrever. Vai ser a minha vida, aqui, preto no branco. Não interessa se ou revelar segredos, se vou mostrar o meu eu mais íntimo a toda a gente. Não quero saber. Não tenho vergonha de nada e está na altura de algumas pessoas verem a luz.. Vou escrever tudo o que penso e depois logo se vê o resultado.
Por onde começo?
Pela vida sentimental, o meu maior problema? Fica mal, não fica? Afinal de contas quero escrever sobre os livros que vi, as coisas que vi na tv, o que se passa à minha volta. Não posso escrever só sobre a minha vida, não é assim tão interessante. Tem alguns precalços, algumas situações cabeludas, mas é daquelas vidas que se vão levando. Cada dia é um dia e amanhã tudo pode ser diferente.
Considero-me uma pessoa optimista, acho que tudo se resolve e a vida tem-mo mostrado. A minha mãe tem-mo mostrado. Ela é a maior e a melhor resolvedora de problemas que conheço e com quem só tenho de aprender.
Não sou de baixar a cabeça e aceitar as coisas. Correu mal, amanhã vai ser melhor. A esperança é a última a morrer, e para mim não morre nunca, nem mesmo quando deve. Há sempre o "e se?" E se ganho o euromilhões? E se sou aumentada no emprego? E se conheço o homem da minha vida no supermercado? E se ele me telefona? E se ele gosta de mim? A vida é inconstante, nunca sabemos o que nos pode acontecer. Por isso há que manter o espírio aberto e só esperar coisas boas. Elas aparecem quando menos esperamos.

1 Comment:

  1. Anónimo said...
    Ja chorei e ri ao ler te... Fico feliz por te conhecer.

    Parabéns!

    Beijos enormes

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