sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Tinha de ser gay

Já disse que gosto da Anatomia de Grey? E disse que o George é a minha personagem favorita? É quem eu mais gosto de ver. Gosto do seu ar trapalhão, de menino que não cresceu, da sua qualidade de ursinho de pelúcia que apetece agarrar e não largar mais. Tem daquelas bochechas descaídas que só apetece apertar. Gosto do George. É o bonzinho do clube. O apaixonado, o coitadinho, o que se declara e só leva porrada em cima, o que não faz mal a uma mosca e só quer ser amado. Tadinho do George. As mulheres gostam dos maus, os bonzinhos ficam sempre para trás, como apoio emocional para o caso de algo correr mal com os outros, os parvos e estúpidos. Nunca conheci um George e por isso adoro este. Queria um George na minha vida. Para apertar e fazer festinhas. Mas não há Georges. Estranhava até esta personagem. Nunca vi nenhum homem assim. Porquê? Porque o George é gay! Ou seja, o actor que faz de George é gay. Logo, é claro que é bonzinho para as mulheres. É amigo e confidente. É claro que um homem heterosexual não era capaz de fazer este papel tão bem. Nunca ia saber ser um George. Caramba, lá se vai a minha crença em homens queridos.

1 Comment:

  1. Pedro M. said...
    Eu sou muito querido e atencioso, mas não sou gay. Mas ando a fazer um esforço para ser mais bruto e insensível, porque já vi que é assim que se conquista a pessoa de quem gostamos ;)

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