quarta-feira, 4 de abril de 2007

Foi neste dia, em 98


Abril é o mês das grandes datas. A minha mãe faz anos, a Lu faz anos, a minha afilhada faz anos, fui oficialmente apresentada ao João neste mês, e, o maior evento de todos, a data mais memorável, estive com o homem da minha vida, cara a cara pela última vez. O maior, o melhor, o único, o incomparável…. Gary Barlow. Aquele que, se aparecesse à minha frente agora, me levava com ele, aquele que me faria deixar tudo para trás, família, amigos, país, aquele que me podia prender no seu castelo alimentada a pão e água e a amorrrrr. O Homem da minha vida, o das mãos perfeitas, da voz perfeita e da barriga perfeita (barriga mesmo, nada de músculos bem definidos). O que me podia dar os filhos loiríssimos que queria ter. Aquele por quem meço todos os outros, o que me faz rir só de o ver ou ouvir rir, o que me faz sonhar, o que faz com que as minhas amigas digam: “Ó não! Voltou tudo de novo. Será que ela não tem remédio? Será que ficou presa na adolescência?” Ele é o meu Toni Carreira! O meu Simão Sabrosa!
Mas quis o destino que nascêssemos em países diferentes, que ele fosse famoso, adorado por milhões de mulheres, que eu não tivesse 18 anos quando nos encontrámos (sim, porque se tivesse mais 4 ou 5 anos não me tinha escapado), que se casasse e tivesse filhos, e que eu continuasse aqui à espera que me caísse de novo do céu. Mas tenho confiança! Vai acontecer. Ele não sabe, mas eu estou no seu destino, marcada na sua vida, nem que como tarada psicopata que um dia lhe vai aparecer à porta e oferecer para lavar a roupa, ou o chão, ou o que for. E quando me vir vai perceber que era à minha espera que tinha estado toda a vida. Vai mandar passear a mulher e vai instalar-me na sua mansão. Aí sim, vou começar a viver!

0 Comments:

Post a Comment